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Observando os treinos de academia de alguns jogadores, percebe-se que eles têm um erro em comum: executam exercícios inadequados como os de cadeia cinética aberta (CCA), além de não treinar adequadamente para a modalidade que praticam, o rugby, com treinos periodizados, funcionais seguindo a especificidade do jogo.

 
 
Estes exercícios de CCA são caracterizados por uma contração isolada de uma musculatura agonista, como, por exemplo, a cadeira extensora, onde existe apenas a ação do quadríceps deixando os isquiotibiais sem ação. Isso gera um desequilíbrio muscular, sobrecarregando as articulações para quem joga.
 
 
Enquanto deveriam ser utilizados os exercícios de cadeia cinética fechada (CCF) que atuam na contração completa da coxa, como ocorre no jogo, quando são exigidas diversas mudanças de direções e, obviamente, corridas com inúmeras velocidades. Exemplos seriam os agachamentos, avanços, leg press, saltos e levantamento de peso olímpico.
 
 
Exercícios de CCF são funcionais, utilizam as três principais articulações (tornozelo, quadril, joelho) dos membros inferiores, oferecem ganhos proprioceptivos, fortalecem as musculaturas centrais do tronco o CORE, e podem ser feitos apenas com halteres e barras, tendo em vista que existem várias formas de se executar os exercícios citados.
 
 
Procurar um profissional preparado, que respeite o nível do jogador, saiba trabalhar com o treinamento resistido e suas fases – como a adaptação neuromuscular, hipertrofia, força máxima e potência e claro os testes (repetição máxima ou ação voluntária máxima) que iriam decidir a capacidade de carga do treinando – e saiba que uma pequena troca de aparelhos e um conhecimento mínimo de seu treino o tornam eficiente e diminuem o risco de lesões.
 
 
Flavio Mazzeu