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canelite

 

Assunto muito cotado pelos jogadores de Rugby essa tal de canelite.

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Sabem aquela dor chata e insistente que aparece durante ou após o treino? Bem na parte anterior e inferior das pernas!? Ao longo da Tíbia (que é o osso da perna – e não confundir perna com coxa, hein!)?

Pois é amigo, isso (provavelmente) é a famosa canelite. O nome técnico dessa danada é Síndrome da Tensão Medial Tibial ou Periostite Medial da Tíbia…

Repararam no “ite”!? Como todos os outros “ites” da medicina, significa inflamação. Canelite então, seria uma generalização para “inflamação da região da canela”.

Mas formalidades a parte, essa patologia pode ser causada por uma série de fatores:

  • Excesso de treino / Aumento da intensidade do treinamento,  ou ainda gesto desportivo (a técnica correta relacionada ao esporte) realizado de forma incorreta
  • Fraqueza dos músculos dos MMII (membros inferiores)
  • Alongamento indadequado da região da panturrilha
  • Alterações biomecânicas (“pisar errado”, deformação do arco plantar, etc.)
  • Calçado inadequado para o SEU tipo de pisada em campo.

Portanto, com alguns gestos simples, podemos prevenir, ao invés de remediar:

  • Alongar-se corretamente
  • Prezar pelo equilíbrio muscular na hora de fortalecer os músculos dos MMII
  • Descansar o tempo necessário entre um treino e outro
  • Realizar corretamente o gesto desportivo
  • Usar a chuteira que se adapte ao seu tipo de pisada, ou ainda utilizar uma palmilha feita sob medida pra você e seu tipo de pisada

Porém, se mesmo tomando todas essas precauções você ainda sofrer deste mal, nada melhor que procurar um profissional especilizado próximo a você para uma análise mais completa do seu quadro.

A fisioterapia possui alguns aparelhos de eletroterapia que têm ação anti-inflamatória. O uso da crioterapia (gelo) também tem ação anti-inflamatória e ajuda muito a dimiuir a algia (dor) da região afetada.

Mas creio que uma das coisas mais importantes a ser citada aqui é que o fisioterapeuta tem os conhecimentos necessários para avaliar o indivídio de maneira ímpar e corrigir as prováveis alterações biomecânicas que possui, o que neste caso é: tratar a ‘causa’ e não apenas o ‘efeito’. Antes cortar o mal pela raíz do que sofrer as consequências de um tratamento mal realizado por mais tempo, não é mesmo?

Dúvidas? Sugestões? É só entrar em contato.

 

Dra. Nathália Helena Vieira Ribeiro
Fisioterapeuta

helenathy@yahoo.com.br