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Novo artigo de Juliana Piva para nosso Espaço Saúde.

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As mulheres que praticam Rugby não aparecem muito. Essa questão é antiga e isso ainda é normal na sociedade em que vivemos. Geralmente, na vida corriqueira, elas passam por diversas situações que as remetem ao preconceito, porque hoje as mulheres assumem qualquer posição em qualquer camada da sociedade.

As mulheres apresentam o mesmo nível técnico dos homens, superando-os algumas vezes, embora existam diferenças  fisiológicas. Mesmo com todas estas evoluções da mulher no mundo esportivo, ela ainda não está numa condição de vantagem em relação aos homens, pois continuam existindo muito preconceito e discriminação, principalmente desigualdade salarial entre homens e mulheres no esporte de alto rendimento. 

Vale ressaltar que as mulheres não procuram igualdade na pratica do Rugby, e sim, equilíbrio nos direitos.

Hoje existe um número cada vez maior de esportes disponíveis para o público feminino e a quantidade de mulheres que se exercita é expressiva principalmente no Rugby.

Em relação à força muscular, as mulheres possuem, em média, cerca da metade da força da porção superior da musculatura masculina e ¼ da força nos membros inferiores. É claro que existem exceções, mas, no geral, elas acabam sofrendo mais com lesões musculares, causadas por essa menor potência.

Os problemas mais comuns ocorrem nos músculos gastrocnêmios (panturrilhas), bíceps femoral (parte da coxa) e quadríceps (localizado na face anterior da coxa). A origem dessas lesões está na diferença de massa muscular e de força entre os músculos agonistas e antagonistas. E, para evitá-las, é preciso recuperar a defasagem de força muscular, tanto nos membros inferiores como nos superiores, fazendo um bom trabalho de tonificação.

De qualquer maneira, é necessário sempre ficar atenta, pois, ao praticarem atividades físicas de forma intensa e constante, como o rugby, por exemplo, que é um esporte de contato e alto rendimento as mulheres podem apresentar amenorreia (ausência da menstruação) e níveis baixos de estrógeno com consequente perda óssea. Essa tríade de exercício intenso – subalimentação, amenorreia e osteoporose – é denominada Tríade da Mulher Atleta.

Buscar orientação profissional antes e durante os treinos e temporadas do Rugby é essencial. Pois você precisa preparar e cuidar do seu corpo para que ele não se lesione durante a pratica do Rugby.