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Vamos arriscar? Hora de fazer 10 palpites do que podemos ver em 2018 no rugby brasileiro e mundial! É opinião descompromissada para criar polêmica mesmo.

 

  • O Brasil sairá do Americas Rugby Championship com 2 vitórias sobre Chile e Uruguai. É isso mesmo. Meu palpite pode parecer otimista, mas é baseado na análise da tabela. O primeiro jogo dos Tupis será fora de casa contra o Chile e jamais vencemos os Cóndores em Santiago. O nosso palpite aqui é na fé de que o passo adiante será dado. Na sequência, o Brasil pegará o Uruguai em São Paulo. E aqui a sorte poderá soprar a nosso favor, porque o Uruguai terá feito nos dois fins de semana anteriores dois jogos de vida ou morte contra o Canadá pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2019. Com 6 jogos em 6 finais de semana seguidos e cruzando o continente, é capaz que os Teros poupem atletas na viagem ao Brasil. Nossa chance de quebrar o tabu;

 

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  • Nessa mesma perspectiva, prevejo o Brasil se classificando à Copa do Mundo de Sevens de 2018 no masculino. Brasil e Chile pela América do Sul, deixando os uruguaios de fora, já que os Teros estarão muito mais com a cabeça em 2019 e talvez não tenham a preparação ideal no sevens. Entretanto, o Brasil foi o único dos três rivais que não fez nenhum torneio relevante de preparação para Punta e Viña e isso poderá cobrar seu peso. Nosso palpite aqui é também na fé de que o elenco que Jake terá nesses torneios falará alto contra um Uruguai dividido;

 

  • Yaras de volta! Olhando para as equipes que estarão no Hong Kong Sevens Feminino de 2018 não assustam e as Yaras são favoritas, não só pela qualidade do time, mas pela experiência muito maior que as oponente. As adversárias principais são as sul-africanas e contra elas é 50%-50%. Gales poderá estar no páreo, mas é incógnita no sevens, pois não se sabe se terão as atletas do XV. Já a China pode sempre aparecer incrivelmente mudada e mais perigosa de um ano pro outro. Entre as dúvidas, fico com a qualidade der Baby, Raquel, Luiza, Paulinha, Bianca, Izzy, Haline & cia. Brasil de volta à elite da Série Mundial Feminina 2018-19;

 

  • Super 16 brasileiro imprevisível. A disparidade interna que os grupos regionais do Super 16 deverão poderá criar confrontos entre equipes candidatas a título mais cedo e aumentará o grau de imprevisibilidade do torneio. Previsões antes do início dos estaduais são prematuras, mas Poli e Jacareí são clubes que com certeza estarão brigando no topo neste ano – um pelos reforços e o outro pela curva ascendente e contínua que vem tendo, da base ao alto rendimento. Para os demais concorrentes, os estaduais serão cruciais para determinar quem chegará com tudo batendo de frente pelo título. Aguardai. Para me enforcar, a aposta vai para o bi dos Jacarés;

 

  • Super Sevens Feminino finalmente será do São José. Já que o objetivo do artigo é a polêmica, vamos cravar direto no feminino. O São José tem tudo para ser o campeão brasileiro finalmente. Niterói e Curitiba são timaços e devem seguir assim em 2018, enquanto as Leoas estão prontas para novo salto. Mas as joseenses estiveram tão perto da taça e perderam de forma tão frustrante que nossa aposta é que as lições sejam aprendidas e o sonho seja alcançado;

 

  • Investimentos decepcionarão. O país em época de eleição costuma gerar expectativa de investimento eleitoreiro de última hora. Mas não parece que ocorrerá algo pelo esporte, com cortes profundos no Ministério. 2018 será de muito debate sobre o futuro dos investimentos em esporte. O rugby que esteja preparado para não criar expectativas irreais;

 

  • A Inglaterra vencerá a Nova Zelândia no duelo tão aguardado: será? Os All Blacks não tiveram o ano dos sonhos em 2017, mas só porque as expectativas são sempre muito altas para eles. O time é ainda o melhor do mundo. Porém, jogar em novembro em Londres, já em fim de temporada, é sempre um desafio ingrato e os ingleses estarão voando;

 

  • Mas o Six Nations não será inglês! O mando de jogo é sempre crucial no torneio. A Inglaterra receberá a Irlanda, a Irlanda receberá a Escócia e a Escócia receberá a Inglaterra. Meu palpite é um empate triplo na ponta, com a Escócia levando a taça. Esse palpite é de risco!

 

  • Ao menos no sevens a África do Sul reinará! 2018 é ano de Copa do Mundo de Sevens e nossa aposta vai para os Boks no masculino, estimulados por um rugby sul-africano de XV no auge da depressão. Os “rastas” jogam muito e vão salvar a honra do país. Já no feminino, a briga segue entre Austrália e Nova Zelândia e o dinheirinho nas Black Ferns é a BitCoin do rugby. Para o Brasil, é curtir cada minuto da experiência em São Francisco;

 

  • Uruguai na Copa do Mundo de 2019 de forma direta. Já que comecei o artigo falando que o Brasil ganhará do Uruguai, encerro falando que os Teros serão gigantes nas Eliminatórias e afundarão um pouco mais os canadenses. A Espanha será a novidade indo ao Mundial, lançando a Romênia à Repescagem para eliminar os canadenses pela primeira vez, consumado o desastre. Isso levará o World Rugby a ampliar a Copa do Mundo a 24 equipes.

 

Concorda ou discorda? O objetivo aqui é brincar com o futuro. Não estamos secando ninguém nem torcendo por ninguém! É apenas brincadeira. E que 2018 nos traga muita coisa boa – e muitas boas surpresas. Um ótimo Ano Novo para o rugby!

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