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Richie McCaw. The Rugby Championship

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ARTIGO COM VÍDEOS – A volta de Dan Carter ao Super Rugby nos faz lembrar de como é importante cultivar a história dos grandes ídolos do passado de nosso esporte. Por isso, começamos uma série que traz grandes craques do rugby mundial por década. 10 nomes para cada período!

Começamos hoje com 10 nomes que brilharam nos anos 2000, entre 2001 e 2010. Como o mundo do rugby produziu uma coleção impressionante de jogadores, tivemos que aplicar alguns critérios para a escolha dos 10. Aqui estão listados todos os jogadores eleitos no prêmio de melhor jogador do mundo do World Rugby nesse período, os quais totalizam 8 nomes. Os outros 2 que não foram eleitos pelo World Rugby estão em nossa lista por conta de outros prêmios.

E, mais um detalhe: todos os jogadores de nossa lista já estão aposentados. Por isso você não verá aqui Dan Carter, Kieran Read, Jerome Kaino, Matt Giteau ou Joe Rokocoko. E se você sentiu falta de algum campeão do mundo dos anos 90, pode espera o próximo artigo. Ok?

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Agustin Pichot (Argentina)

O scrum-half argentino que liderou os Pumas ao 3º lugar inédito da Copa do Mundo de 2007. Pichot pode não ter ganho o prêmio de melhor do mundo, mas foi nomeado já para o Hall da Fama do World Rugby. É o ícone sul-americano que não podia estar de fora.

Fabien Galthié (França)

Atual treinador da Seleção Francesa, Galthié foi grande dentro de campo. Como scrum-half, Galthié foi eleito o melhor jogador do mundo em 2002 e participou de uma grande era do rugby francês, que incluiu grande título do Six Nations naquele ano. Nos anos 90, Galthié foi vice campeão do mundo em 1999.

Keith Wood (Irlanda)

Ele jogou só o início dos anos 2000, mas precisava estar na lista do período, pois o hooker irlandês Keith Wood é simplesmente o primeiro vencedor do prêmio de melhor jogador do mundo, inaugurado em 2001. Wood foi um primeira linha distinto, que até penal chutava.

Thierry Dusautoir (França)

Capitão da França no vice campeonato mundial de 2011, Dusautoir foi eleito o melhor jogador do mundo no mesmo ano, mas já era grande nome de seu país nos anos 2000, tendo liderado o brilhante time do Toulouse a títulos europeus e a França aos últimos títulos do Six Nations que teve (o último até o momento 2010). Um dos capitães mais inspiradores de sempre.



Schalk Burger (África do Sul)

O terceira linha sul-africano Schalk Burger foi um dos gigantes de sua geração, tendo sido eleito o melhor jogador do mundo em 2004. Burger venceu a Copa do Mundo com os Springboks em 2007 em uma geração que teve outros nomes brilhantes no pack de forwards, como Victor Matfield, Bakkies Botha, John Smit, Oz du Randt, entre outros. Mas só ele teve a honra de ser melhor do planeta.

Shane Williams (Gales)

Ponta baixinho e brilhante. O galês Shane Williams marcou época nos anos e foi eleito o melhor do mundo em 2008. Ele é o maior artilheiro da história de Gales e Top 5 do mundo, tendo faturado com sua seleção em 2005 e jogado 3 séries pelos British and Irish Lions.

Bryan Habana (África do Sul)

Mario artilheiro de tries da história da Copa do Mundo, segundo maior artilheiro de tries da história do rugby mundial (mas primeiro entre as nações do “Tier 1”), campeão do mundo com os Springboks em 2007 e melhor jogador do planeta no mesmo ano. O ponta sul-africano Bryan Habana foi um ícone de seu tempo, da África do Sul e do Super Rugby (do qual foi bicampeão, com os Bulls), chegando até a ser considerado o “homem mais rápido do mundo do rugby”.


Brian O’Driscoll (Irlanda)

Sabia que Brian O’Driscoll nunca venceu o prêmio de melhor jogador mundo? Azar do prêmio. BOD foi o ícone de uma geração irlandesa que quebrou o jejum de títulos do Six Nations em 2009 e levou o rugby verde ao protagonismo, além de conduzir o Leinster ao topo da Europa. O’Driscoll detém o recorde de maior número de prêmios de melhor jogador do Six Nations e não podia ficar de fora.


Jonny Wilkinson (Inglaterra)

O maior de todos os tempos? Jonny Wilkinson certamente concorreria a esse prêmio. O abertura que levou a Inglaterra ao seu único título mundial, em 2003, também conduziu o Toulon ao topo da Europa, além de ser o segundo maior artilheiro de pontos da história do rugby mundial. Wilko foi um gênio de seu tempo e quem não o viu, precisa vê-lo. Um dos maiores – senão o maior – chutador de todos os tempos, mas que também armava, defendia, liderava. Não por acaso, Wilkinson foi eleito o melhor do mundo em 2003.

Richie McCaw (Nova Zelândia)

Ninguém no mundo venceu mais vezes o prêmio de melhor jogador do mundo que o neozelandês Richie McCaw. O terceira linha venceu tudo. Seus dois títulos mundiais com os All Blacks como capitão (2011 e 2015) foram na década seguintes, mas o maior vencedor do rugby foi eleito o melhor do planeta 2006, 2009 e 2010. Além de garantir a hegemonia da Nova Zelândia no mundo, tendo conquistado 10 títulos do Tri Nations/Rugby Championship entre 2002 e 2014, McCaw ainda liderou os Crusaders em 4 títulos do Super Rugby: 2002, 2005, 2006 e 2008. Um atleta de outro mundo, que ainda detém o recorde de maior número de aparições por qualquer seleção (Alun-Wyn Jones está a uma partida de igualar essa marca) e também o maior número de partidas como capitão por uma seleção. Marcas que ganham ainda mais relevância quando se está à frente dos All Blacks.