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É amanhã! Seleções de base de seis estados se enfrentam em três categorias para definir quem é o melhor do seven-a-side junior brasileiro, na chamada Copa Cultura Inglesa. O Portal do Rugby cobre o evento e divulga os resultados ao vivo direto do nosso twitter.
Ao contrário da edição anterior, na qual as seleções regionais se misturaram a clubes na disputa, o torneio deste ano contará exclusivamente com selecionados, sendo definidos cada um de acordo com o critério da Federação local, o que não permite uma análise muito precisa nos grupos. A base dos times deve se manter a mesma, uma vez que as categorias subiram de M16 e M18 para M17 e M19, pressupondo maior entrosamento nas seleções e um nível de disputa maior.
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Abaixo, um resumo do que esperar de cada seleção.
Masculino M19
Grupo A – Rio Grande do Sul, São Paulo Vermelho, Paraná e Minas Gerais
Grupo B – Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo Branco e São Paulo Preto
A seleção gaúcha tem como base a equipe do San Diego, que representou o estado na última edição e terminou na terceira colocação, sofrendo derrotas apenas para São José e Jacareí. O Paraná, por sua vez, deverá jogar com presença maciça da boa base dos Touros de Curitiba, que não costumam decepcionar quando o assunto é seven, ainda que não tenham a experiência de ter jogado no ano passado (isso pode pesar).
O estado de São Paulo, que é representado por três seleções, vem com um combinado das equipes melhores classificadas no torneio estadual – São José, Jacareí e SPAC -, incluindo alguns jogadores que já atuaram pela seleção nacional. Espera-se que repitam as boas atuações do início do ano, quando o estado conseguiu classificar suas três equipes entre os quatro melhores da competição.
O Rio de Janeiro volta à competição buscando melhorar o quinto lugar da edição anterior, assim como o Costão Norte, que representou Santa Catarina e terminou na sexta colocação. Dessa vez, o selecionado conta ainda com jogadores do Joaca, que vem fazendo bonito nas categorias de base, além do tradicional Desterro e do Goitaka.
Masculino M17
Grupo A – São Paulo Preto, São Paulo Vermelho, Paraná e Rio Grande do Sul
Grupo B – São Paulo Branco, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais
O Rio Grande do Sul vem com um grupo bem homogêneo, com jogadores de oito clubes representando o estado, fato importante para a primeira equipe a representar a região na competição. O Paraná por sua vez, vem com presença majoritária do Curitiba, já mais experiente, mas que, no começo do ano, se despediu da competição sem vitórias (caindo diante de São José, Jacareí e Rio de Janeiro).
Santa Catarina volta à competição depois de ter sido representada pelos valentes jogadores do Tapera que, apesar de saírem sem vitórias, mostraram muita entrega, jogando inclusive o último jogo com apenas seis jogadores desde o início da partida. Neste ano, os jovens que disputaram a edição anterior contam com o reforço de jogadores do Chapecó, deixando a base da seleção centrada nos dois clubes emergentes do estado.
O estado de Minas Gerais terá a dura tarefa de repetir a campanha do BH, que terminou com o vice-campeonato em janeiro passado, sendo uma das sensações do torneio. Assim como no M19, São Paulo contará com três seleções, tentando, assim como o grupo mais velho, levar todas suas seleções entre os quatro melhores colocados, repetindo o desempenho da edição anterior. Além de jogadores de Jacareí e Leões de Paraisópolis (Rugby para Todos), que disputaram o torneio, terão a companhia do Pasteur e sua ótima base, campeã estadual de seven e XV em 2013.
Feminino M18
Grupo A – São Paulo Vermelho, São Paulo Preto e Paraná
Grupo B – São Paulo Branco, Rio Grande do Sul e Minas Gerais
O grande destaque da competição feminina é o fato de termos seis estados na competição, o dobro em relação ao começo do ano, mostrando que a categoria de base feminina também vem sendo trabalhada.
A seleção paranaense vai ao torneio para defender o título conquistado na primeira edição, quando fez uma campanha quase perfeita (sofreu apenas dois tries na competição) e ainda revelou jogadoras que estão dando seus primeiros passos na seleção nacional. Terá pela frente duas equipes paulistas logo na fase inicial, o que não é nenhuma novidade para quem superou todas paulistas da disputa no começo do ano, antes de chegar ao título.
Gaúchas e mineiras estreiam na competição e será interessante acompanhar de perto como anda o rugby feminino de base nesses estados, uma vez que o masculino já vem se mostrando bem estabelecido.
