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No próximo sábado, começa o Super 10, o auge do Rugby Brasileiro, disputado entre as dez maiores equipes do país, e o BH Rugby (Belo Horizonte Rugby Rugby) não poderia estar fora dessa! Conversamos com Álvaro.
Primeiramente, deve-se destacar a evolução da qualidade das equipes mineiras no último ano. Além do tradicional Varginha, equipe muito veloz composta por ótimos talentos individuais, Taurus e Uberlândia, ambas agremiações do triângulo mineiro, evoluiram tanto tecnicamente quanto fisicamente, conquistando bons resultados contra times do Centro-Oeste que frequentemente participam da Copa do Brasil.
A suposta falta de grandes desafios no primeiro semestre é um problema tanto para o BH Rugby, quanto para as demais equipes fora do estado de São Paulo, porém são dificuldades que precisaremos transpor se quisermos alcançar resultados relevantes no cenário nacional.
Do BH Rugby pode-se esperar sempre um jogo leal e aguerrido. Infelizmente nos últimos dois anos deixamos escapar valiosas oportunidades que poderiam ser garantido melhores qualificações e, diante do equilibrio que permeia a grande maioria dos times integrantes do SUPER 10, esperamos acertar nos detalhes para enfim realizar uma campanha condizente à tradição do nosso clube.
A equipe encontra-se em fase de transição, recepcionando a terceira geração de jogadores oriunda das categorias de base, e esperamos que este processo acrescente uma melhoria significativa na equipe adulta, tanto fisicamente quanto tecnicamente, fundamentada principalmente em valiosa parceria mantida perante a rede de academias Companhia Athletica.
Para 2013, a novidade vem através de um novo sistema de jogo implantado pela comissão técnica, privilegiando a velocidade e a continuidade, que esperamos render bons frutos. Os pontos fortes da equipe são o seu conjunto e a determinação de seus jogadores em doarem-se ao máximo dentro de campo. Acredito que o possível ponto fraco perante as demais equipes seja a falta de experiência perante outras agremiações que já integram o Campeonato Brasileiro a mais tempo. Como destaque individual, vale ressaltar a presença neste ano do meio-scrum Alfonso Lasheras, espanhol que já reside em Belo Horizonte há três anos, ex-jogador da Seleção Espanhola Juvenil de rugby, atual integrante da comissão técnica e atleta do clube.
PdR – Quais dificuldades o BH espera encontrar neste ano? Quais as metas?
A meta do BH Rugby será sempre a vitória. Independente das diferenças técnicas e físicas perante nossos adversários, entraremos em campo para deixar o nosso melhor. Esperamos que, com o novo formato do SUPER 10, e o consequente aumento do número de partidas, possamos alcançar uma melhor colocação ao final do campeonato.
PdR – Como vem sendo o trabalho de divulgação do BH em sua cidade e com a mídia local? O clube espera ter maior visibilidade com o Super 10? E onde o BH mandará seus jogos neste ano?
O SUPER 10 é de suma importância para a exposição do BH Rugby perante a mídia local, visto que traz para Belo Horizonte o principal torneio da modalidade no país. Realizamos eventos pontuais de divulgação da nossa marca, sendo o mais relevante aquele comemorativo ao Dia de São Patrício, bem como buscamos sempre a cobertura dos eventos esportivos pelos principais meios de comunicação. Em razão da Copa das Confederações de futebol, grandes equipamentos esportivos que poderiam sediar os jogos do BH Rugby, tal como a Arena do Jacaré, vão encontrar-se indisponíveis durante boa parte do campeonato. Entretanto, ofereceremos às equipes visitantes toda a estrutura necessária à perfeita realização das partidas, além do habitual terceiro tempo mineiro, neste ano patrocinado pela Cervejaria Backer.
O BH Rugby é patrocinado por CEMIG, Companhia Athletica, Via Shopping, CEU e Cervejaria Backer, além de contar com o apoio do Ministério do Esporte, através da Lei de Incentivo ao Esporte.