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O Exeter Chiefs, um dos grandes clubes da Premiership inglesa, está sendo pressionado para modificar seu escudo. O clube tem como símbolo um indígena norte-americano estilizado e parte de seus torcedores vestem-se de indígenas durante as partidas.

Com equipes esportivas dos Estados Unidos sendo pressionados a mudarem de símbolos – como o Washington Redskins e o Cleveland Indians – o assunto também foi levado para a Inglaterra, com uma petição sendo lançada para pressionar o clube – tendo apoio de um grupo de torcedores do próprio Exeter. A pressão para a mudança do ano é antiga, com o assunto já tendo sido levantado nos últimos anos – porém, ganhando força com o momento atual.

Fato importante para o argumento de mudança é que o Exeter não tinha o indígena norte-americano como símbolo até 1999. A adoção do nome Chiefs e do indígena vieram por uma decisão de marketing da época e não têm nenhuma relação com a história centenária do clube (fundado em 1871).

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Entre os outros argumentos estão o fato de ter sido a Inglaterra quem colonizou os Estados Unidos, causando o genocídio de indígenas, e de que o símbolo é usado de modo caricato pelo Exeter, sendo considerado um retrato pejorativo por muitos.

Com o intuito de manter o nome “Chiefs”, que significa “chefes”, foram feitas propostas para que sejam adotados outros símbolos, como um legionário romano (pois Exeter foi fundada pelos romanos no ano 55 d.C) ou um chefe anglo-saxão. Os anglo-saxões são o grupo de povos que se instalaram na Inglaterra a partir do século V d.C, no período final do Império Romano, e que são considerados os formadores da nação inglesa atual. Entre o ano 450 e o ano 1066 a Inglaterra foi dividida em vários reinos anglo-saxões e o termo “chief” pode ser usado para designar os líderes dos clãs que formaram tais reinos.

O clube ainda não se manifestou.