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O Presidente da CBRu, Sami Arap Sobrinho, vem a público apresentar correções em relação a matéria de autoria de Caique Cobra, publicado no site www.torcedores.com e republicado em vários sites nesta terça-feira (4/4), fruto de debate havido na 41ª edição da Imprensa na Escola com o tema Marketing Esportivo no Rio 2016, desenvolvida pela Faculdade ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing):

 

(1) Publicação: Sobre a atual crise que o País vive, o presidente foi contundente ao afirmar que desde 2010 os patrocinadores estão deixando os atletas e a entidade, além disso, afirmou que há benefícios do bolsa atleta que estão atrasados em até oito meses. ‘’Há atletas que vão competir e estão vivendo de pão e água. De vez em quando, falta pão. De vez em quando falta água, mas depois os caras vão ser cobrados mesmo assim de resultado’’, disse Sobrinho.

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Correção do Presidente:  Sobre a atual crise que o País vive, o presidente foi contundente ao afirmar que desde 2010 a atual administração trabalha ativamente com patrocinadores, COB e Ministério do Esporte para obtenção de recursos financeiros para custeio do alto rendimento, tendo para tanto implementado um sistema inovador de governança.  Ocorre que, no momento, patrocinadores começam a rever suas prioridades orçamentárias e cortar custos.  Um dos primeiros cortes no orçamento das empresas é o patrocínio ao esporte.  Há patrocinadores da iniciativa privada e de estatais que estão buscando a rescisão de seus contratos; outros encerrarão seus contratos em 2016 (ciclo olímpico).  A mídia é uma importante ferramenta de fiscalização de informações e atualização da comunidade.  Ao avaliar o desempenho de atletas, devem ter o cuidado de comparar os recursos e condições que as Confederações dos vários países possuem (por exemplo, quais condições possuem os atletas dos EUA, Russia, China, Brasil).  No passado não muito distante, houve benefícios do bolsa atleta atrasados em até oito meses, e os atletas nunca deixaram de treinar e defender o Brasil.  A Confederação e até seus próprios administradores contribuíram com recursos próprios para custear esse investimento do alto endimento. ‘’Houve atletas que competiram vivendo de pão e água. De vez em quando, falta pão. De vez em quando falta água, mas depois os caras vão ser cobrados mesmo assim de resultado’’, disse Sobrinho.

 

(2) Publicação: Há atualmente no Brasil 115 clubes de rugby, além de seis federações (catarinense, goiana, gaúcha, mineira, paulista e a paraense).

 

Correção do Presidente:  as Federações existentes são SP, RJ, MG, PR, RS e SC.  Não existe Federação nos Estados de Goiás e Pará, embora o rugby seja jogado na quase totalidade dos Estados do País.

 

(3) Publicação:  Além da falta de apoio do governo e da iniciativa privada, uma das críticas de Sobrinho é que faltam pessoas dedicadas à entidade e formadas em administração de esporte para gerenciar a entidade.

 

Correção do Presidente:  em momento nenhum, foi dito que há falta de apoio do governo e da iniciativa privada.  Muito pelo contrário, foi ressaltado que, sem tais apoios, o esporte de alto rendimento não existiria.  Graças a existência do Siconv, Projetos de LIE, verba do COB (Lei Agnello Piva) e patrocínios privados, o esporte de alto rendimento pode ser implementado no Brasil.

 

(4) Publicação: Sobrinho foi atleta profissional e árbitro de rugby. Como jogador profissional obteve passagens em clubes do Brasil e dos Estados Unidos, entretanto, quando tinha apenas 28 anos teve que abandonar os gramados em 1996 devido a uma lesão.

 

Correção do Presidente:  a modalidade do rugby começou a profissionalizar-se nos países desenvolvidos em 1995.  Sobrinho não foi atleta profissional e deixou de jogar rugby em 1996 devido as consequências de uma fratura exposta de tíbia e fíbula na perda direita, sofrida numa partida de rugby nos EUA, em 1991.

 

Em síntese, o Presidente da CBRu ressalta que, sem o apoio pró-ativo e incondicional do Ministério do Esporte, COB e iniciativa privada, além da dedicação da comunidade do rugby em geral formada por atletas, árbitros, staff e familiares, o rugby não estaria alcançando as metas de curto, médio e longo prazos traçadas pela Administração da entidade.

 

Os valores do rugby são elementos fundamentais e essenciais para a sobrevivência, crescimento e perpetuação da modalidade no Brasil e no exterior.

 

Após os jogos de Rio 2016, a CBRu convocará sua Assembléia Eletiva para coroar a Administração da entidade para os próximos 4 anos.