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O calendário global vinha sendo o grande motivo de debate da bola oval nos últimos tempos e após longas rodadas de negociação o World Rugby anunciou seu acordo para o calendário para o período de 2020 a 2032. A principal mudança é a transferência dos amistosos internacional de meio de ano de junho para julho, a fim de não prejudicar mais o Super Rugby com uma pausa no meio de sua temporada. Outro ponto de destaque é o maior número de jogos que os países do segundo escalão mundial (Fiji, Samoa, Tonga, Estados Unidos, Canadá, Japão, Geórgia e Romênia, o “Tier 2”) terão pela frente contra nações do chamado primeiro escalão mundial (Tier 1), com ênfase agora em partidas na casa dos países do segunda escalão.
Mudanças no calendário:
- – Tests de junho passarão a ser em julho, ao final do Super Rugby;
- – Tests de novembro se iniciarão no primeiro fim de semana do mês (não mais no segundo);
- – Copa do Mundo começará também na segunda semana de setembro a partir de 2023 (não mais na terceira);
- – Tests de julho no ano seguinte ao da Copa do Mundo serão reduzidos para apenas 2 partidas para cada seleção (em acordo com a IRPA, a Associação de Atletas, em prol do bem estar dos jogadores);
- – Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Argentina receberão países do segundo escalão em julho;
- – Inglaterra e França visitarão as Ilhas do Pacífico (hoje apenas os países celtas fazem tais viagens);
- – Mais giras a Japão e América do Norte;
- – Geórgia e Romênia receberão países do Six Nations em julho;
- – Países do Six Nations receberão somados ao menos 2 jogos contra seleções do segundo escalão em novembro;
- – Possibilidade de novos países passarem a ser considerados do segundo escalão mundial oficialmente após os Mundiais de 2019 e 2023, mediante crescimento no Ranking;
Resta saber como as ligas europeias se adaptarão à transferência dos amistosos de junho para julho, umas vez que tradicionalmente os amistosos ocorrem logo após o encerramento da temporada europeia de clubes.
O próximo debate que será realizado pelo World Rugby, agora com a conclusão do acordo para o calendário, é relativo às regras para a naturalização de jogadores, outro tema delicado no mundo do rugby.
Foto: Estádio em Tbilisi em Geórgia x Rússia 2017 – União Georgiana de Rugby – Facebook
Muito bom. Pra mim, Rússia, Espanha, Namíbia e Uruguai também mereceriam estar no grupo desde já. Num futuro muito breve, Quênia e Alemanha
Bela foto. 🙂
Vamos ver se a Geórgia aguenta mesmo um Six Nations
Espero que o Brasil vire Tier 2.