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A União Neozelandesa de Rugby (NZRU) anunciou um aumento significativo nos salários pagos aos seus principais atletas, com o objetivo de barrar a ida de atletas neozelandeses de ponta para o rugby europeu.

 

A NZRU injetará 70 milhões de dólares neozelandeses (mais de 167 milhões de reais) na folha salarial de dos atletas de ponta do país, que subirá de 121 milhões para 191 milhões para o período de três anos entre 2017-2019, isto é, cerca de 63 milhões de dólares neozelandeses por ano. Desse valor, 119,2 milhões de dólares neozelandeses (cerca de 283 milhões de reais por três anos, ou cerca de 91 milhões de reais por ano) serão destinados aos jogadores do Super Rugby, distribuídos entre as cinco equipes do país, e aos atletas profissionais do sevens, entre homens e mulheres.

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Outros 18,7 milhões serão destinados a pagamentos extras por partida de todas as seleções nacionais, masculinas e femininas, enquanto mais 39 milhões serão destinados a uma série de fundos que a NZRU financia de apoio aos atletas e de compensações às federações provinciais pela perda de atletas para os All Blacks durante o Rugby Championship.

 

Com os anúncios, o rugby neozelandês ainda terá seu primeiro atleta superando a marca de 1 milhão de dólares neozelandeses de salário por ano, isto é, 2,40 milhões de reais. É o capitão Kieran Read, que seguirá atuando pelos Crusaders. Read, no entanto, ainda ganha menos da metade que Dan Carter ganha atuando no Racing, da França, fato que ainda gera dúvidas sobre a eficácia do aumento anunciado, que ainda está abaixo de valores praticados na Europa.

 

Entre outras medidas para 2017, a NZRU anunciou que passará a testar seus atletas para drogas recreacionais. O objetivo da entidade, no entanto, não será a punição, e sim o apoio a recuperação de jogadores que estejam com problemas de uso dessas substâncias.