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Você estava com a cabeça no Rugby Championship e na Copa do Mundo, mas os franceses não. Nessa sexta-feira, dia 21, será dada a largada para a temporada 2015-16 do Top 14, o Campeonato Francês, com os clubes mais ricos do planeta entrando em campo. Catorze clubes se enfrentam em turno e returno, com um total de vinte e seis rodadas, e os seis primeiros colocados avançarão ao mata-mata final, sendo que os dois primeiros colocados se garantirão diretamente nas semifinais, ao passo que os times classificados de terceiro a sexto lugares jogarão a repescagem valendo outras duas vagas nas semifinais. Os seis primeiros colocados ainda garantirão vaga na Champions Cup, a Copa Europeia, enquanto o sétimo colocado disputará um qualificatório contra equipes da Premiership inglesa e do PRO12 valendo uma última vaga na Champions Cup. Já os dois últimos colocados serão rebaixados.

 

A competição desta temporada conflitará em seu início com a Copa do Mundo. Com isso, o Top 14 terá nada menos que 4 rodadas sendo disputadas antes do início da Copa do Mundo, no período de amistosos das seleções nacionais, e mais 3 rodadas durante a Copa do Mundo, incluindo uma no dia da grande final do Mundial, no dia 31 de outubro. Dessa forma, serão sete rodadas da temporada regular com os clubes desfalcados de atletas chave. Desafio extra para a liga milionária, cujo teto salarial está em 10 milhões de euros por equipe por temporada de folha salarial – quase o dobro da Premiership inglesa.

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Novidade também está na final. A decisão do título francês, o Bouclier de Brennus (nome da taça dada ao campeão), será no dia 24 de junho em Barcelona, na Espanha. Com o Stade de France, palco tradicional das decisões em Paris, vetado por conta da Eurocopa de futebol, o escolhido para a festa final foi o majestoso Camp Nou. As semifinais também serão em uma sede pré determinada, ainda a ser anunciada.

 

Além disso, a LNR, Liga Nacional de Rugby, entidade responsável pelos campeonatos profissionais de clubes da França, também já alertou para outra novidade: os árbitros não irão mandar refazer os scrums mais que uma vez, punindo logo o time infrator com um penal. Dessa forma, a LNR espera reduzir a quantidade de tempo perdido nos jogos.

 

O título da temporada passada ficou com o Stade Français, segundo maior campeão nacional, que conquistou seu primeiro título desde 2007. O vice, como reza a maldição, foi do Clermont, ao passo que os gigantes Toulouse e Toulon ficaram nas semifinais.Os rebaixados foram o Bayonne e o Lyon, que deram lugar em 2015-16 aos tradicionais Pau – campeão da Challenge Cup europeia de 2000 e que volta à elite pela primeira vez desde 2006 – e Agen – quinto maior campeão francês, rebaixado pela última vez em 2013.

 

O fluxo de grandes nomes para a França seguiu neste ano, com os desembarques dos Wallabies Adam Ashley-Cooper, Sekope Kepu (ambos ao Bordeaux) e Will Genia (Stade Français), os All Blacks Dan Carter (Racing), Hosea Gear (Clermont), Ma’a Nonu (Toulon), Conrad Smith e Colin Slade (ambos ao novato Pau), e os Springboks Duane Vermeulen (Toulon), Willem Alberts (Stade Français), Flip van der Merwe (Clermont), Bismarck du Plessis, Jannie du Plessis e Pierre Spies (os três ao Montpellier), além do argentino Manuel Carizza (Racing), do inglês David Strettle (Clermont) e do capitão irlandês Paul O’Connell (Toulon).

 

O torneio não tem ainda confirmada transmissão para o Brasil, mas a TV5 Monde, canal em língua francesa, tradicionalmente exibe algumas partidas.

 

Clique aqui para conferir a lista completa de jogos.

 

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Sporting Union Agen Lot-et-Garonne

Cidade: Agen

Estádio: Stade Armandie (14.000 lugares)

Títulos europeus: 0

Títulos do Campeonato Francês: 8 (1930, 1945, 1962, 1965, 1966, 1976, 1982, 1988)

2014: Vice-campeão da Pro D2 (2ª divisão)

2015: De volta à elite francesa em 2015-16, o Agen terá muito trabalho para se manter no Top 14 por mais uma temporada. O time se reforçou humildemente e aposta no conjunto, sem grandes astros, e no calor de sua fervorosa torcida para se manter. O fijiano Eroni Narumasa, centro de mais de 100kg e melhor atleta do último Campeonato Fijiano, foi o grande reforço. Poderá fazer estrago.

 

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Union Bordeaux-Bègles

Cidade: Bordeaux

Estádio: Stade Jacques Chaban-Delmas (34.700 lugares)

Títulos europeus: 0

Títulos do Campeonato Francês: 9 (1899, 1904, 1905, 1906, 1907, 1909, 1911 (Stade Bordelais), 1969, 1991 (Bègles)

2014: 7º lugar

2015: Classificado ineditamente à Champions Cup e dono da melhor média de público do rugby europeu, o UBB é um do times que mais se reforçou para o ano. O Bordeaux importou dois grandes nomes dos Wallabies, Adam Ashley-Cooper, que fará dueto com Beauxis, e Sekope Kepu, que jogará ao lado do sul-africano Kitshoff na primeira linha, além de ter reforçado seus 3/4s com o ótimo fullback Buttin e os terceiras linhas Gujon e Luke Braid, neozelandês. O objetivo é, finalmente, chegar ao mata-mata final. Simples, objetivo, e com boas chances de ocorrer. No banco, o técnico Raphael Ibañez é também um dos destaques.

 

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Club Athlétique Brive Corrèze Limousin

Cidade: Brive

Estádio: Stade Amedée-Domenech (14.000 lugares)

Títulos europeus: 1 título Champions/Heineken Cup (1997)

Títulos do Campeonato Francês: 0

2014: 10º lugar

2015: A salvação do rebaixamento, mais uma vez, é a única meta do Brive, equipe com menor orçamento do Top 14. Os alvinegros campeões europeus de 1997 trouxeram poucos reforços para elevar o nível de uma equipe que flertou o tempo todo com o descenso na última temporada. O segunda linha sul-africano Joe Snyman foi o principal reforço e o time segue apostando em seu pack, capaz de arrancar muitos penais, e na trupe fijiana que sempre deixa seus tries. Perigo iminente em Limousin.

 

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Castres Olympique

Cidade: Castres

Estádio: Stade Pierre-Antoine (11.500 lugares)

Títulos europeus: 0

Títulos do Campeonato Francês: 4 (1949, 1950, 1993, 2013)

2014: 12º lugar

2015: Campeão de 2013 e quase rebaixado em 2015. Baseado na pequena cidade de Castres, o CO, como é conhecido, viu sua dependência nas finanças das indústrias farmacêuticas Fabre e seus donos, mecenas do rugby, cobrar seu preço. Com apoio reduzido desde a morte de Pierre Fabre, o Castres perdeu alguns importantes nomes e seus treinadores vitoriosos, Laurent Labit e Laurent Travers, e o resultado foi o quase rebaixamento do time. No entanto, o Castres tem ambições maiores e deverá voltar a lutar pelo mata-mata, tendo contratado alguns nomes interessantes, como o ponta samoano David Smith e o centro neozelandês Rudi Wulf, campeoníssmos com o Toulon, e o abertura argentino Urdapilleta, para atuar ao lado de Rory Kockott, sua máquina de penais e condutor do time, o Castres está pronto para voltar a perseguir grandes resultados. Jogar em casa, na acanhada fortaleza de Pierre-Antoine, deverá ser novamente uma grande arma, e no banco o treinador Christophe Urios chega com a fama alcançada à frente do Oyonnax, outro pequeno que se entrometeu na festa dos grandes. Boas perspectivas.

 

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Association Sportive Montferrandaise Clermont Auvergne

Cidade: Clermont-Ferrand

Estádio: Stade Marcel-Michellin (18.000 lugares)

Títulos europeus: 2 títulos da Challenge Cup (1999 e 2007)

Títulos do Campeonato Francês: 1 (2010)

2014: Vice-campeão – 2º na temporada regular

2015: Em 2010 parecia que a sina de eterno vice havia sido afastada pelo Clermont com o título inédito do Top 14. Mas, dois vices europeus e o vice do último Top 14 trouxeram de volta os velhos fantasmas a Clermont-Ferrand. Os Amarelos amargaram duas derrotas seguidas em finais neste ano e não está claro se o time terá condições psicológicas de se reerguer rapidamente. A missão está nas mãos do técnico Franck Azéma, famoso pela ofensivamente com que monta seus times. O Clermont se notabilizou pela virtual invencibilidade em seu estádio e como uma máquina de fazer tries, que ganhou reforços empolgantes nas figuras do ex All Black Hosea Gear e do inglês David Strettle, além do fullback Scott Spedding, para jogarem junto de homens como Nakaitaci, Abendanon, Rougerie e Fofana, Jonathan Davies e Morgan Parra. Uma linha de recursos ilimitados. No pack, Flip van der Merwe chegou para reforçar a segunda linha, mas ainda restam algumas dúvidas quanto à terceira linha, sem o líder Julian Bonnaire. Novamente, o Clermont é favorito a títulos, mas tem que afastar seus traumas para voltar a sorrir.

 

grenoble

Football Club de Grenoble Rugby

Cidade: Grenoble

Estádio: Stade des Alps (20.000 lugares)

Títulos europeus: 0

Títulos do Campeonato Francês: 1 (1954)

2014: 11º lugar

2015: O Grenoble suou frio com a ameaça de rebaixamento na temporada passada e suas expectativas parece que ficaram mais realistas. O time dos Alpes sonhava com a classificação no ano passado, mas agora sabe que o primeiro objetivo é se distanciar ao máximo da parte de baixo da tabela. O pack foi reforçado com a chegada de Sona Taumalolo, enquanto a linha ganhou Fabrice Estebanez, mas não parece o bastante para revolucionar o time. A dupla de treinadores Fabriece Landreau e Bernard Jackman gosta de ofensividade, mas o sistema defensivo falho custou caro aos alpinos na temporada passada. Estabilidade e equilíbrio são a meta.

 

la rochelle

Atlantique Stade Rochelais – La Rochelle

Cidade: La Rochelle

Estádio: Stade Marcel-Deflandre (15.000 lugares)

Títulos europeus: 0

Títulos do Campeonato Francês: 0

2014: 9º lugar

2015: Cotado para o rebaixamento na temporada passada, o La Rochelle se safou com estilo e quase brigou pelo mata-mata. O time de Poitou-Charentes não tem grandes nomes, mas conta com um conjunto competente e trouxe um líder, o scrum-half sul-africano Ricky Januaire, que dinamizará o jogo aberto dos aurinegros junto do novo fullback Benjamin Lapeyre, ex Toulon. A missão singela é não cair em uma liga cada vez mais complicada.

 

Montpellier logo novo

Montpellier Hérault Rugby Club

Cidade: Montpellier

Estádio: Altrad Stadium (15.000 lugares)

Títulos europeus: 0

Títulos do Campeonato Francês: 0

2014: 8º lugar

2015: Título. É tudo o que pensa o Montpellier, que jamais subiu no lugar mais alto da França e que teve uma campanha decepcionante na temporada passada, ficando de fora do mata-mata e da Champions Cup. A ambição começa no banco, com o técnico campeão do mundo com os Boks Jake White, que para esta temporada levou ao Mediterrâneo uma legião sul-africana, que transformou a cara da equipe. Chegaram ninguém menos que o abertura Demetris Catrakilis, para jogar pela posição com François Trinh-Duc, os irmãos Bismarck e Jannie Du Plessis e CJ van der Linde para a primeira linha, e Pierre Spies, para dominar a terceira linha ao lado do australiano Ben Mowen e de Fulgence Ouedraogo. Para a camisa 9 o Montpellier arrumou o Wallaby Nic White, resolvendo outra séria deficiência da equipe, enquanto Julian Malzieu e o australiano Jesse Mogg reforçam a linha. Com essa peças, White poderá moldar o Montpellier à sua cara, com domínio no pack e controle territorial. Um novo concorrente à ponta surgiu.

 

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Union Sportive Oyonnax Rugby

Cidade: Oyonnax

Estádio: Stade Charles-Mathon (11.400 lugares)

Títulos europeus: 0

Títulos do Campeonato Francês: 0

2014: 6º lugar

2015: O conto de fadas se consumou no campeonato passado, e o minúsculo Oyonnax, do técnico Christophe Urios, não apenas permaneceu no Top 14 como chegou ao mata-mata e à Champions Cup ineditamente. O pequeno dos Alpes não contará mais com Urios e tem a missão de provar que tudo não passou de um dos tantos lampejos de equipes pequenas que o esporte está acostumado a ver. O Oyonnax perdeu seu artilheiro Urdapilleta, mas trouxe bons nomes, como o fazedor de tries Fetu’u Vainikolo e o scrum-half em fim de carreira Piri Weepu, ex-All Blacks, que quer provar que ainda tem rugby a mostrar. A realidade é nua e crua para o Oyonnax: sem grandes nomes, a equipe poderá se contentar caso se salve do rebaixamento. A grande conquista seria repetir o feito do ano passado.

 

pau

Section Paloise Béarn Pyrénées – Pau

Cidade: Pau

Estádio: Stade de Hameau (13.700 lugares)

Títulos europeus: 1 título da Challenge Cup (2000)

Títulos do Campeonato Francês: 3 (1928, 1946, 1964)

2014: Campeão da Pro D2 (2ª divisão)

2015: De fora da elite do rugby francês desde 2006, o Pau, um dos clubes mais tradicionais do país, voltou e com ambições. Os Verdes abriram a carteira e importaram ninguém menos que os All Blacks Conrad Smith e Colin Slade, que darão experiência e qualidade essenciais para um time recém chegado não ser um mero saco de pancadas. Julian Pierre e o escocês Euan Murray aterram nos Pirinéus também dando solidez e experiência ao pack. É claro que o objetivo do Section Paloise agora é apenas se manter na elite, mas o time que ganhou com facilidade a Pro D2 pode mais, e quem sabe terá condições de se espelhar no Oyonnax e fazer uma campanha prodigiosa.

 

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Stade Français Paris Club Athlétique des Sports Généraux

Cidade: Paris

Estádio: Stade Jean-Bouin (20.000 lugares)

Títulos europeus: 0

Títulos do Campeonato Francês: 14 (1893, 1894, 1895, 1897, 1898, 1901, 1903, 1905, 1998, 2000, 2003, 2004, 2007, 2015)

2014: Campeão – 4º da temporada regular

2015: Os atuais campeões do Top 14, e com louvor. O Stade Français passara muitas temporadas na parte de baixo do Campeonato Francês e a vida do torcedor parisiense não estava fácil, mas tudo mudou na temporada passada, sob o comando do técnico argentino Gonzalo Quesada, que devolveu a confiança ao time. Paris fez poucas, mas boas contratações. Chegam ao time Will Genia e Willem Alberts, que encaixaram perfeitamente no time. Alberts sobretudo, formando uma terceira linha infernal com Parisse, líder e reserva moral da equipe. Em 2014-15, o Stade Français teve uma arrancada final de temporada devastadora, mas que se beneficiou do cansaço de Toulon e Clermont, que dividiram as atenções com a Champions Cup. Neste ano, o Stade Français terá o desafio de se manter no topo e, ao mesmo tempo, voltar a brilhar em gramados europeus. Os parisienses estão novamente no páreo pela taça, e aliviados pela quebra do jejum, mas as dificuldades irão crescer nesta temporada.

 

Racing

Racing 92

Cidade: Paris

Estádio: Stade Yves-du-Manoir (14.000 lugares)

Títulos europeus: 0

Títulos do Campeonato Francês: 5 (1892, 1900, 1902, 1959, 1990)

2014: 5º lugar

2015: Compras e mais compras para apagar a decepcionante temporada passada. O Racing tem sobre si a pressão de justificar todos os investimentos que vem fazendo e voltar a conquistar algum título relevante, sobretudo após seu rival de Paris, o Stade Français, ter conquistado o Top 14. O Racing não está para brincadeiras e contratou ninguém menos que Dan Carter para o lugar de Jonny Sexton, que não deu certo na França. Caso Carter não consiga render, o Racing ainda tem uma nova carta na manga: Remi Talès para a abertura, chegando como titular durante a Copa do Mundo e reserva após ela. O lendário e veterano Joe Rokocoko também desembarcou na capital, mas os maiores investimentos foram no pack, com as contratações de Castrogiovanni, que não é mais o mesmo, e o monstro Tameifuna para a primeira linha, Manuel Carizza para jogar ao lado de Charteris e Kruger na segunda linha, Chris Masoe e Yannick Nyanga para a terceira linha, compondo com Le Roux e Claassen uma formação de respeito. As contratações foram boas e restará à dupla de técnicos campeã com o Castres, Laurent Labit e Laurent Travers, fazer um bom elenco virar um bom time. Caso isso ocorre, as chances de titulo serão reais.

 

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Rugby Club Toulonnais – Toulon

Cidade: Toulon

Estádio: Stade Félix-Mayol (15.800 lugares)

Títulos europeus: 3 títulos da Champions/Heineken Cup (2013, 2014 e 2015)

Títulos do Campeonato Francês: 4 (1931, 1987, 1992, 2014)

2014: Semifinalista – 1º da temporada regular

2015: Melhor time do mundo, sem dúvida. Apesar de não ter conquistado o Top 14 na temporada passada, o Toulon se tornou o primeiro clube a levantar três vezes seguidas a taça de campeão europeu e, com um time galático, parte em busca de mais. O objetivo da temporada é se igualar ao Toulouse como o maior campeão da Copa Europeia, mas também voltar a ser campeão francês, já que o time de Mourad Boudjelal ainda tem fome de Bouclier de Brennus. Bakkies Botha, Ali Williams e Carl Hayman podem ter se aposentado, mas o Toulon repôs as peças. Para pilar, Salesi Ma’a e Mat Stevens, ainda que sem a qualidade de Hayman, chegaram, enquanto para a segunda linha os nomes da vez são o monumento irlandês Paul O’Connell, líder nato, e o estadunidense Samu Manoa, destaque na última Premiership. E para a terceira linha ninguém menos que Duane Vermeulen, um os melhores do mundo na atualidade. Quer mais? Tem. Para a linha, o polêmico mas sensacional Ma’a Nonu. Títulos à vista, de novo.

 

Toulouse

Stade Toulousain – Toulouse

Cidade: Toulouse

Estádio: Stade Ernest-Wallon (19.800 lugares)

Títulos europeus: 4 títulos da Champions/Heineken Cup (1996, 2003, 2005 e 2010)

Títulos do Campeonato Francês: 19 (1912, 1922, 1923, 1924, 1926, 1927, 1947, 1985, 1986, 1989, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2001, 2008, 2011, 2012)

2014: Semifinalista – 3º da temporada regular

2015: Maior campeão francês, maior campeão europeu, elenco estrelado e fábrica de talentos. Esse é o Toulouse, que tem um currículo invejável, mas precisa voltar a se portar como gigante. Desde 2012 sem títulos, o Toulouse está pressionado pelo crescimento do Toulon e precisa dar uma resposta à sua torcida logo. O time até mostrou renascimento ao chegar à semifinal na temporada passada, mas ainda é pouco. Para 2015-16, o Toulouse perdeu seu treinador de mais de vinte anos no cargo Guy Novês, que assumirá a seleção francesa. O desafio de remontar o Toulouse está nas mãos de Ugo Mola, vindo do Albi, da segunda divisão, mas carregando sua experiência de grande atleta da seleção francesa. As contratações foram poucas, com destaque apenas para a chegada do fijiano Kunatani, campeão com a seleção de sevens de seu país. Sem Nyanga na terceira linha, mais responsabilidade cairá sobre o líder Dusautoir, que estará ausente no perigoso início de temporada que terá o Toulouse. As expectativas não são altas e o Toulouse, apesar da sede de títulos, deverá se contentar se repetir a campanha de 2014-15.

 

Lista de campeões do Campeonato Francês (desde 1892)

1 – Toulouse – 19 títulos

2 – Stade Français – 14 títulos

3 – Béziers – 11 títulos

4 – Bordeaux-Bègles – 9 títulos (7 do Stade Bordelais e 2 do Bègles)

5 – Agen – 8 títulos

Lourdes – 8 títulos

7 – Perpignan – 7 títulos

8 – Biarritz – 5 títulos

Racing – 5 títulos

10 – Castres – 4 títulos

Toulon – 4 títulos

12 – Bayonne – 3 títulos

Pau – 3 títulos

14 – Lyon – 2 títulos

Narbonne – 2 títulos

Tarbes – 2 títulos

17 – Carmaux – 1 título

Clermont – 1 título

FC Lyon* – 1 título

Grenoble – 1 título

La Voulte – 1 título

Montauban – 1 título

Mont-de-Marsan – 1 título

Olympique Paris* – 1 título

Quillan – 1 título

Vienne – 1 título

*Extintos

 

Lista de campeões da era profissional (desde 1995-96)

1 – Toulouse – 7 títulos

2 – Stade Français – 6 títulos

3 – Biarritz – 3 títulos

4 – Castres – 1 título

Clermont – 1 título

Perpignan – 1 título

Toulon – 1 título