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6n 2013

O primeiro grande torneio de seleções do ano terá início na primeira semana de fevereiro. É o RBS Six Nations Championship, ou simplesmente, o Seis Nações, lançado oficialmente nesta quinta-feira (foto). França, Inglaterra, Gales, Escócia, Irlanda e Itália entrarão em campo em busca da glória máxima do rugby europeu, com transmissões da ESPN. E o Portal do Rugby já lançou a sua prévia.

 

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Formato

O formato de disputa do Six Nations é muito simples: os seis times se enfrentam no sistema de todos contra todos, em apenas um turno, fazendo com que três times joguem três partidas em casa e duas fora, enquanto os outros três times têm duas partidas em casa e três fora.

Ao contrário do modelo de pontuação consagrado em todo o mundo do rugby, o Six Nations não adota o ponto-bônus. Assim, as vitórias valem apenas 2 pontos, enquanto os empates valem 1 ponto. Às vésperas do início do torneio de 2013, a introdução do sistema de pontos-bônus foi discutida, mas sua adoção não se concretizou, uma vez que permitiria a situação de uma equipe vencer todos os seus jogos e ainda assim ficar sem o título.

 

Títulos em disputa

Além do troféu de campeão do Six Nations, outros títulos estarão em disputa ao longo do campeonato. Conheça-os:

Grand Slam: dado ao time que ganhar todas as suas partidas ao longo do Six Nations. O título do campeonato acompanhado pelo Grand Slam é a maior honra do rugby europeu;

– Tríplice Coroa (Triple Crown): dado à Home Nation (Inglaterra, Gales, Irlanda ou Escócia) que vencer todas as demais Home Nations. França e Itália não competem pela Tríplice Coroa;

– Colher-de-pau: título extra-oficial atribuído ao time que terminar o Six Nations em último lugar. Caso o último colocado termine o campeonato só com derrotas, a colher-de-pau é chamada de whitewash, isto é, bem limpa, sendo a genuína colher-de-pau;

– Calcutta Cup: troféu mais antigo do rugby mundial, criado em 1879, é dado ao vencedor da partida entre Inglaterra e Escócia;

– Centenary Quaich: criado em 1989, é dado ao vendedor da partida entre Escócia e Irlanda;

– Millenium Trophy: criado em 1988, é dado ao vencedor da partida entre Inglaterra e Irlanda;

– Troféu Giuseppe Garibaldi: criado em 2007, é dado ao vencedor da partida entre França e Itália;

 

O mais antigo do planeta

Criado em 1883, o Home Nations Championship é o campeonato entre seleções mais antigo do mundo entre todos os esportes (excetuando os troféus disputados por apenas duas seleções). Inicialmente contando apenas com Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda, o Home Nations Championship foi expandido para Five Nations Championship (Cinco Nações) em 1910, com a admissão da França. Contudo, após o torneio de 1931, a França foi excluída da competição, acusada de aceitar práticas de profissionalismo (ilegal na época) em seu rugby doméstico. Assim, entre 1932 e 1939, o campeonato voltou a ser conhecido como Home Nations, ou Quatro Nações.

As disputas foram interrompidas duas vezes: entre 1915 e 1919, por conta da Primeira Guerra Mundial, e entre 1940 e 1946, por conta da Segunda Guerra Mundial. Em 1947, o Five Nations (Cinco Nações) retornou, voltando a admitir a França.

Com a permissão do profissionalismo a partir do torneio de 1996, o Five Nations passou a estudar a sua expansão e, em 2000, a Itália foi admitida no torneio, que passou ao atual formato: o Six Nations Championship (Seis Nações).

 

O que esperar de 2013?

Dificilmente o título de 2013 escapará do quarteto formado por França, Inglaterra, Gales e Irlanda. Seguindo a tendência dos últimos anos, Escócia e Itália deverão, novamente, lutar contra a colher-de-pau, nutrindo poucas chances de título.

Na briga pela taça, os atuais campeões galeses aparecem como os menos cotados, uma vez que tiveram desempenho pífio nos amistosos de 2012. São nada menos que 7 derrotas consecutivas, sendo as 4 últimas em casa, incluindo insucessos diante de Argentina – última colocada do Rugby Championship – e Samoa. Apesar da boa partida diante da Nova Zelândia, a sua penúltima no ano, os galeses naufragaram em sua despedida de 2012 com uma derrota no último lance diante da desfalcada Austrália. Desde o grande título com Grand Slam do Six Nations, os galeses só afundaram, e dão poucas mostras de que reverterão por completo a situação, não sendo impossível cogitar que, desta vez, o Dragão Vermelho brigará com Escócia e Itália na parte de baixo da tabela. Para piorar a situação, Luke Charteris, Bradley Davies e Alun Wyn Jones estarão de fora da competição, e Ryan Jones será problema para os primeiros jogos. Entretanto, sempre imprevisíveis e com jovens atletas de grande qualidade, Gales também não pode ser descartado do luta pelo campeonato.

Os favoritos para este ano são Inglaterra e França. Os ingleses chegam com banca. O XV da Rosa teve como grande feito de 2012 a vitória sobre os All Blacks no fim do ano, por avassaladores 38 x 21, impondo aos neozelandeses a primeira derrota desde o Tri Nations de 2011. Contudo, o fim de ano não foi só de rosas para os ingleses, com o perdão do trocadilho. A Inglaterra foi derrotada em casa tanto por Austrália como por África do Sul, o que levanta dúvidas sobre a constância do time. Potencial todos sabem que a Inglaterra tem, ainda mais tendo revelado bons valores nos últimos anos, como Manu Tuilagi e Owen Farrell. Hoje, a Inglaterra é um time tão forte na frente como perigoso na linha, e joga um rugby moderno. A vantagem de jogar em casa três vezes, incluindo o embate com a França, poderá ser um determinante na campanha, mas visitar Gales e Irlanda não será nada confortável para os ingleses. O primeiro jogo do ano, contra a Escócia, mostrará muito de como os ingleses chegam ao campeonato.

A França também fez um bom segundo semestre em 2012, vencendo todos os seus confrontos de novembro – vitórias sobre Austrália e Argentina, com folga, e sobre Samoa, no aperto. Creditados pelo vice-campeonato mundial em 2011, os franceses não conseguiram o triunfo do Seis Nações no ano passado, caindo diante de Gales. Neste ano, a França terá apenas dois compromissos em casa – o importante duelo com Gales e o jogo diante da Escócia. Com o peso de enfrentar Irlanda e Inglaterra fora, além da Itália (que deverá endurecer com os franceses, sedenta pela conquista do Troféu Giuseppe Garibaldi), a França deverá se superar para levantar a taça. Os velhos problemas defensivos de sua linha ainda persistem, e a renovação no scrum é vista com cautela. Assim, o maior desafio dos Bleus estará antes em não sofrer pontos, do que em anotá-los. O momento-chave estará na segunda rodada, na partida em casa contra Gales: uma sólida vitória dará moral aos Tricolores para os duelos decisivos fora de casa contra ingleses e irlandeses.

A Irlanda, por sua vez, corre por fora em busca da conquista. Desfalcada de peças importantes como Paul O’Connell, Stephen Ferris e Tommy Bowe, a Irlanda chega em ritmo de montanha-russa. Em 2012, após ser atropelado pela Inglaterra no Six Nations, o XV do Trevo foi à Nova Zelândia, e ganhou novo atropelamento: derrota por 60 x 0 contra os All Blacks. Porém, subitamente, a equipe se encheu de brio e conseguiu uma heróica derrota por 22 x 19 no apagar das luzes contra os neozelandeses. Nos amistosos, a Irlanda foi superada por 16 x 12 pela África do Sul, mas cresceu diante dos Pumas na última partida, fazendo 46 x 24. É a última vitória do ano que inspira os irlandeses no Six Nations. O mando de jogo contra ingleses e franceses aparece como uma grande oportunidade para a geração verde voltar ao pico.

As expectativas para Escócia e Itália são mais modestas. Ambos vem prometendo há muito tempo uma guinada, mas todo ano acontece o mesmo: as expectativas não se materializam. Os escoceses chegam ao Six Nations com os fantasmas da derrota em casa para Tonga, em novembro, e da inefetividade de seu ataque. Alguns bons valores, no entanto, cresceram no Cardo, com as esperanças recaindo na produtividade de Greig Laidlaw e nas investidas de Tim Visser. Os italianos não obtiveram nenhuma vitória expressiva em 2012, mas conseguiram bons desempenhos diante de Inglaterra e Austrália, em quase-vitórias (isto é, derrotas). Os Azzurri precisam reverter a lógica do “jogaram como nunca, perderam como sempre”. Enquanto seu scrum segue pondo medo mesmo nos melhores oponentes, sua linha é sem dúvida a mais fraca e menos criativa do torneio.

 

França

Avançados: Vincent Debaty (Clermont), Thomas Domingo (Clermont), Yannick Forestier (Castres), Benjamin Kayser (Clermont), Guilhem Guirado (Perpignan), Dimitri Szarzewski (Racing Métro), David Attoub (Stade Français), Luc Ducalcon (Racing Métro), Nicolas Mas (Perpignan), Yoann Maestri (Toulouse), Pascal Pape (Stade Français) (c), Jocelino Suta (Toulon), Romain Taofifenua (Perpignan), Damien Chouly (Clermont), Thierry Dusautoir (Toulouse), Pierre Gunther (Toulon), Yannick Nyanga (Toulouse), Fulgence Ouedraogo (Montpellier), Louis Picamoles (Toulouse).

Linha: Maxime Machenaud (Racing Métro), Morgan Parra (Clermont), Frederic Michalak (Toulon), François Trinh-Duc (Montpellier), Mathieu Bastareaud (Toulon), Jean-Marcellin Buttin (Clermont), Maxime Médard (Toulouse), Hugo Bonneval (Stade Français), Benjamin Fall (Racing Métro), Adrien Planté (Perpignan), Wesley Fofana (Clermont), Florian Fritz (Toulouse), Yoann Huget (Toulouse), Maxime Mermoz (Toulon)

Técnico: Philippe Saint-André

 

Estádio: Stade de France, Saint-Denis, Paris (capacidade: 81,338 pessoas)

Inglaterra

Avançados: Mouritz Botha (Saracens), Alex Corbisiero (London Irish), Dan Cole (Leicester Tigers), Tom Croft (Leicester Tigers), Dylan Hartley (Northampton Saints), James Haskell (London Wasps), Matt Kvesic (Worcester Warriors), Joe Launchbury (London Wasps), Courtney Lawes (Northampton Saints), Joe Marler (Harlequins), Ben Morgan (Gloucester), Geoff Parling (Leicester Tigers), Chris Robshaw (Harlequins) (c), Mako Vunipola (Saracens), Thomas Waldrom (Leicester Tigers), David Wilson (Bath), Tom Wood (Northampton Saints), Tom Youngs (Leicester Tigers).

Linha: ChrisAshton (Saracens), Brad Barritt (Saracens), Mike Brown (Harlequins), Freddie Burns (Gloucester), Danny Care (Harlequins), Lee Dickson (Northampton Saints), Owen Farrell (Saracens), Toby Flood (Leicester Tigers), Ben Foden (Northampton Saints), Alex Goode (Saracens), Jonathan Joseph (London Irish), David Strettle (Saracens), Manusamoa Tuilagi (Leicester Tigers), Billy Twelvetrees (Gloucester), Ben Youngs (Leicester Tigers).

Técnico: Stuart Lancaster

 

Estádio: Twickenham, Londres (capacidade: 82,000 pessoas)

País de Gales

Avançados: Scott Andrews (Cardiff Blues), Craig Mitchell (Exeter Chiefs, Inglaterra), Adam Jones (Ospreys), Paul James (Bath, Inglaterra), Gethin Jenkins (Toulon, França), Ryan Bevington (Ospreys), Richard Hibbard (Ospreys), Ken Owens (Scarlets), Matthew Rees (Scarlets), Lou Reed (Cardiff Blues), Ian Evans (Ospreys), Andries Pretorius (Cardiff Blues), Ryan Jones (Ospreys), James King (Ospreys), Andrew Coombs (Dragons), Josh Turnbull (Scarlets), Josh Navidi (Cardiff Blues), Aaron Shingler (Scarlets), Justin Tipuric (Ospreys), Sam Warburton (Cardiff Blues) (c), Toby Faletau (Dragons).

Linha: Tavis Knoyle (Scarlets), Mike Phillips (Bayonne, França), Lloyd Williams (Cardiff Blues), Dan Biggar (Ospreys), James Hook (Perpignan, França), Jonathan Davies (Scarlets), Jamie Roberts (Cardiff Blues), Scott Williams (Scarlets), Alex Cuthbert (Cardiff Blues), George North (Scarlets), Eli Walker (Ospreys), Leigh Halfpenny (Cardiff Blues), Liam Williams (Scarlets), Lee Byrne (Clermont, França).

Técnico: Rob Howley (interino)

 

Estádio: Millenium Stadium, Cardiff (capacidade: 74,500 pessoas)

Escócia

Avançados: Alasdair Dickinson (Sale Sharks, Inglaterra), Ryan Grant (Glasgow Warriors), Dougie Hall (Glasgow Warriors), Pat MacArthur (Glasgow Warriors), Ross Ford (Edinburgh), Euan Murray (Worcester Warriors, Inglaterra), Geoff Cross (Edinburgh), Moray Low (Glasgow Warriors), Alastair Kellock (Glasgow Warriors), Richie Gray (Sale Sharks, Inglaterra), Jim Hamilton (Gloucester, Inglaterra), Grant Gilchrist (Edinburgh), Kelly Brown (Saracens, Inglaterra) (c), Robert Harley (Glasgow Warriors), Ryan Wilson (Glasgow Warriors), Johnnie Beattie (Montpellier, França), David Denton (Edinburgh), Richie Vernon (Sale Sharks, Inglaterra), Chris Fusaro (Glasgow Warriors).

Linha: Peter Murchie (Glasgow Warriors), Stuart Hogg (Glasgow Warriors), Sean Maitland (Glasgow Warriors), Tommy Seymour (Glasgow Warriors), Sean Lamont (Glasgow Warriors), Tim Visser (Edinburgh), Max Evans (Castres, França), Matt Scott (Edinburgh), Alex Dunbar (Glasgow Warriors), Peter Horne (Glasgow Warriors), Duncan Weir (Glasgow Warriors), Ruaridh Jackson (Glasgow Warriors), Tom Heathcote (Bath, Inglaterra), Henry Pyrgos (Glasgow Warriors), Sean Kennedy (Glasgow Warriors), Greig Laidlaw (Edinburgh).

Técnico: Scott Johnson (interino)

 

Estádio: Murrayfield, Edimburgo (capacidade: 67,130 pessoas)

irlanda

Irlanda

Avançados: Rory Best (Ulster), Sean Cronin (Leinster), Mike Sherry (Munster), Michael Bent (Leinster), Tom Court (Ulster),  Declan Fitzpatrick (Ulster), Cian Healy (Leinster), David Kilcoyne (Munster), Mike Ross (Leinster), Mike McCarthy (Connacht), Donncha O’Callaghan (Munster), Donnacha Ryan (Munster), Devin Toner (Leinster), Iain Henderson (Ulster), Chris Henry (Ulster), Kevin McLaughlin (Leinster), Sean O’Brien (Leinster), Peter O’Mahony (Munster), Jamie Heaslip (Leinster) (c).

Linha: Conor Murray (Munster), Eoin Reddan (Leinster), Paddy Jackson (Ulster), Ronan O’Gara (Munster), Jonathan Sexton (Leinster), Gordon D’Arcy (Leinster), Keith Earls (Munster), Fergus McFadden (Leinster), Dave McSharry (Connacht), Brian O’Driscoll (Leinster), Luke Fitzgerald (Leinster), Craig Gilroy (Ulster), Simon Zebo (Munster), Rob Kearney (Leinster).

Técnico: Declan Kidney

 

Estádio: Aviva Stadium, Dublin (capacidade: 51,700 pessoas)

Itália

Avançados: Leonardo Ghiraldini (Benetton Treviso), Davide Giazzon (Zebre), Martin Castrogiovanni (Leicester Tigers, Inglaterra), Lorenzo Cittadini (Benettom Treviso), Alberto De Marchi (Benetton Treviso), Andrea Lo Cicero (Racing Métro, França), Michele Rizzo (Benetton Treviso), Joshua Furno (Narbonne, 2ª divisão da França), Quintin Geldenhuys (Zebre), Francesco Minto (Benetton Treviso), Antonio Pavanello (Benetton Treviso), Roberto Barbieri (Benetton Treviso), Paul Derbyshire (Benetton Treviso), Simone Favaro (Benetton Treviso), Sergio Parisse (Stade Français, França) (c), Ratu Manoa Vosawai (Benetton Treviso) e Alessandro Zanni (Benetton Treviso).

Linha: Tobias Botes (Benetton Treviso), Edoardo Gori (Benetton Treviso), Kristopher Burton (Benetton Treviso), Luciano Orquera (Zebre), Tommaso Benvenuti (Benetton Treviso), Paolo Buso (Zebre), Gonzalo Canale (La Rochelle, 2ª divisão da França), Gonzalo Garcia (Zebre), Tommaso Iannone (Benetton Treviso), Andrea Masi (London Wasps, Inglaterra), Luke McLean (Benetton Treviso), Alberto Sgarbi (Benetton Treviso) e Giovanbattista Venditti (Zebre).

Técnico: Jacques Brunel

 

Estádio: Stadio Olimpico, Roma (capacidade: 72,000 pessoas)

Stadio Olimpico

 

6N

RBS Six Nations – Seis Nações

*horários de Brasília

1ª rodada

Dia 2/2 – Gales x Irlanda, em Cardiff – 11h30

Árbitro: Romain Poite (França)

 

Dia 2/2 – Inglaterra x Escócia, em Londres – 14h00 – Calcutta Cup

Árbitro: Alain Rolland (Irlanda)

 

Dia 3/2 – Itália x França, em Roma – 13h00 – Troféu Giuseppe Garibaldi

Árbitro: Nigel Owens (Gales)

 

2ª rodada

Dia 9/2 – Escócia x Itália, em Edimburgo – 12h30

Árbitro: Jaco Peyper (África do Sul)

 

Dia 9/2 – França x Gales, em Paris – 15h00

Árbitro: George Clancy (Irlanda)

 

Dia 10/2 – Irlanda x Inglaterra, em Dublin – 13h00 – Millenium Trophy

Árbitro: Jérôme Garcès (França)

 

3ª rodada

Dia 23/2 – Itália x Gales, em Roma – 11h30

Árbitro: Romain Poite (França)

 

Dia 23/2 – Inglaterra x França, em Londres – 15h00

Árbitro: Carig Joubert (África do Sul)

 

Dia 24/2 – Escócia x Irlanda, em Edimburgo – 12h00 – Centenary Quaich

Árbitro: Wayne Barnes (Inglaterra)

 

4ª rodada

Dia 9/3 – Escócia x Gales, em Edimburgo – 12h30

Árbitro: Craig Joubert (África do Sul)

 

Dia 9/3 – Irlanda x França, em Dublin – 15h00

Árbitro: Steve Walsh (Austrália)

 

Dia 10/3 – Inglaterra x Itália, em Londres – 13h00

Árbitro: George Clancy (Irlanda)

 

5ª rodada

Dia 16/3 – Itália x Irlanda, em Roma – 12h30

Árbitro: Wayne Barnes (Inglaterra)

 

Dia 16/3 – Gales x Inglaterra, em Cardiff – 15h00

Árbitro: Steve Walsh (Austrália)

 

Dia 16/3 – França x Escócia, em Paris – 18h00

Árbitro: Nigel Owens (Gales)

 

Campeões por ano do Seis Nações:

2000 – Inglaterra

2001 – Inglaterra

2002 – França (Grand Slam)

2003 – Inglaterra (Grand Slam)

2004 – França (Grand Slam)

2005 – País de Gales (Grand Slam)

2006 – França

2007 – França

2008 – País de Gales (Grand Slam)

2009 – Irlanda (Grand Slam)

2010 – França (Grand Slam)

2011 – Inglaterra

2012 – País de Gales (Grand Slam)

 

Maiores campeões:

 

Seis Nações Feminino

O Six Nations Championship é muito maior que apenas o torneio masculino. Em paralelo ao famoso torneio dos homens, o Women’s Six Nations Championship, ou Seis Nações Feminino, se firmou como a principal competição anual do rugby feminino de XV mundial.

Criado em 1996, o Home International Championship reunia pela primeira vez as seleções femininas de XV de Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda. A competição foi expandida em 1999 para Five Nations, com a entrada das francesas. Em 2002, o torneio teve nova expansão, com a inclusão da Espanha, formando pela primeira vez o Women’s Six Nations Championship. A fim de deixar a competição à semelhança do certame masculino, a Espanha foi substituída pela Itália em 2007.

Ao contrário do campeonato masculino, o Seis Nações Feminino não é marcado pelo equilíbrio. Desde 1996, a Inglaterra já acumulou nada menos que 13 títulos, sendo 12 Grand Slams e 15 Tríplice Coroas. Os únicos times que foram capazes de tirar os títulos da Inglaterra foram a França, em 3 oportunidades – a última em 2005 – e a Escócia, em 1998, quando o torneio ainda era o Home Nations. Entre as seleções das Ilhas Britânicas, apenas a Escócia (em 1998) e Gales (em 2009) foram capazes de derrotar a Inglaterra.

Em 2013, a Inglaterra chega ao torneio creditada por 7 títulos do Six Nations em sequência (dos quais 6 com Grand Slam) e com uma histórica série de 3 vitórias sobre as campeãs mundiais da Nova Zelândia no fim do ano passado. A única equipe que hoje ameaça a hegemonia inglesa é a França, que tem em seu currículo uma vitória sobre as rivais em 2011. Entretanto, nesta edição, as inglesas jogarão em casa contra as francesas, sendo que, na história, a única vitória da França sobre a Inglaterra em solo inglês se deu num distante amistoso em 1997.

 

Women’s Six Nations – Seis Nações Feminino

1ª rodada

Dia 2/2 – Itália x França, em Rovato

Dia 2/2 – Inglaterra x Escócia, em Hersham

Dia 3/2 – Gales x Irlanda, em Aberavon

 

2ª rodada

Dia 8/2 – França x Gales, em Laon

Dia 9/2 – Irlanda x Inglaterra, em Ashbourne

Dia 10/2 – Escócia x Itália, me Dundee

 

3ª rodada

Dia 23/2 – Escócia x Irlanda, em Lasswade

Dia 23/2 – Inglaterra x França, em Londres

Dia 24/2 – Itália x Gales, em Benevento

 

4ª rodada

Dia 8/3 – Irlanda x França, em Ashbourne

Dia 9/3 – Inglaterra x Itália, local a confirmar

Dia 10/3 – Escócia x Gales, em Glasgow

 

5ª rodada

Dia 15/3 – França x Escócia, em Dijon

Dia 17/3 – Itália x Irlanda, em Parabiago

Dia 17/3 – Gales x Inglaterra, em Aberavon

 

 

Six Nations U20

Completando a lista dos Seis Nações está o torneio masculino M20 (Six Nations U20s Championship). Criado em 2008, o Seis Nações M20 serve de preparação para as seleções europeias disputarem o também anual Mundial Junior no mês de junho, sendo uma prévia do que os europeus serã capazes no torneio. Os ingleses levaram a melhor em 3 torneios até hoje, conquistando os 2 únicos Grand Slams até o momento. Franceses e irlandeses completam a lista de campeões.

Em 2013, os ingleses terão vantagem sobre os franceses – jogando em casa -, mas entrarão em desvantagem contra os irlandeses – jogando fora. Os irlandeses também terão vantagem sobre os franceses, enquanto os Gales, que lutam pela primeira conquista, receberão irlandeses e ingleses, mas visitarão os franceses. Como sempre, escoceses e italianos não são cotados para o título, mas esperam surpreender.

 

Lista de campeões do Seis Nações M20:

2008 – Inglaterra (Grand Slam)

2009 – França

2010 – Irlanda

2011 – Inglaterra (Grand Slam)

2012 – Inglaterra