Foto: LNR.fr

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O Campeonato Francês vai começar! No dia 25 de agosto será dada a largada para a edição 2018-19 do Top 14 francês, a liga mais rica do mundo. Clubes recheados de grandes nomes do rugby mundial e muita emoção pela frente, com alguns jogos eventualmente sendo exibidos para o Brasil pela TV5 Monde.

O Top 14 é a primeira liga europeia a iniciar sua nova temporada. Quem sairá vencedor? O campeonato é talvez o mais equilibrado e imprevisível da Europa e promete seguir assim.

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Formato e regras

O Top 14 conta com 14 clubes:

  • Todos jogam contra todos em turno e returno, totalizando 26 rodadas;
  • Os 2 primeiros colocados avançam diretamente às Semifinais;
  • O 3º, o 4º, o 5º e o 6º colocados disputam as Barrages, as Repescagens que valem as 2 outras vagas nas Semifinais;
  • As Semifinais serão disputada em sede escolhida pela liga e será Bordeaux, entre 5 e 7 de junho;
  • A Grande Final será em Paris, no Stade Français, no dia 15 de junho;
    • O nome do troféu dado ao campeão é o Bouclier de Brennus, em disputa desde 1892;
  • Os 6 primeiros colocados também garantem vaga na Champions Cup, a Copa Europeia;
  • O 14º (último) colocado é diretamente rebaixado à Pro D2 (a 2ª divisão);
  • E o 13º colocado enfrenta o vice campeão da Pro D2 valendo a permanência no Top 14;

O sistema de pontos por partida na França é ligeiramente diferente de outros campeonatos:

  • A vitória por 3 ou mais tries de diferença vale 5 pontos;
  • A vitória por menos de 3 tries de diferença vale 4 pontos;
  • O empate vale 2 pontos;
  • A derrota por diferença de até 5 pontos de diferença vale 1 ponto;
  • A derrota por mais de 5 pontos de diferença não rende pontos;

Liga mais rica do mundo, o Top 14 conta com teto salarial: nenhum clube pode gastar mais de 10 milhões de euros em salários de jogadores por ano.

A competição ainda inovou para 2018-19 com a introdução do cartão azul e das 12 substituições (clique aqui para saber mais).

 

Favoritos

O Top 14 teve como grande campeão de 2017-18 o humilde Castres, que derrubou gigantes com seu grupo sem estrelas mas muito bem montado. O Castres segue como sério concorrente, mas as atenções estão sobre os milionários Racing, Toulon e Montpellier, donos de elencos poderosos e maiores favoritos para 2018-19.

Clermont e Stade Français, poderosos no papel, terão muito a provar neste ano, enquanto o Toulouse segue com sua missão de voltar a ser protagonista. Lyon, Bordeaux e La Rochelle entram na temporada também ambiciosos, enquanto o Pau quer deixar de ser promessa. Agen, Perpignan e Grenoble, por outro lado, estarão mais preocupados com a permanência na elite.

 

1ª rodada

(sem transmissão para o Brasil)

25/08 – Perpignan x Stade Français

25/08 – Bordeaux x Pau

25/08 – Lyon x Toulouse

25/08 – La Rochelle x Grenoble

25/08 – Clermont x Agen

25/08 – Toulon x Racing

26/08 – Montpellier x Castres

 

Equipes

Agen – Sporting Union Agen Lot-et-Garonne

Cidade e estádio: Agen – Stade Armandie (14.000 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: 8 títulos

Títulos europeus: Nenhum

2017-18: 11º colocado

2018-19: Clube tradicional, o Agen era favorito ao rebaixamento na temporada passada, mas com um grande trabalho do técnico Philippe Sella o time da Aquitânia se livrou do descenso. A tarefa será novamente a permanência, tendo o menor orçamentos da liga (apenas 13,6 milhões de euros). O fijiano Benito Masilevu é a nova contratação de peso do Agen.

 

Bordeaux – Union Bordeaux Bègles

Cidade e estádio: Bordeaux – Stade Chaban-Delmas (34.600 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: 11 títulos (9 títulos do Stade Bordelais e 2 do Bègles)

Títulos europeus: Nenhum

2017-18: 10º colocado

2018-19: Sob o comando de Jacques Brunel (hoje técnico da França), o Bordeaux falhou em engrenar e agora aposta no inglês Rory Teague. Dono da maior média de público da França, o Bordeaux gera muita expectativa e tem ambição de ir ao mata-mata, tendo se reforçado pesadamente: Seta Tamanivalu (ex Crusaders), Eto Nabuli (ex Reds) e o mago fijiano Semi Radradra (ex Toulon) chegam para transformar a linha grená num verdadeiro terror, com o abertura veterano Brock James desembarcando para trazer experiência à criação que estava nas mãos dos jovens Baptiste Serin e Mathieu Jalibert.

No pack, o terceira linha Marco Tauleigne é destaque já como atleta importante para a Seleção Francesa e a ele se soma o ex Wallabies Kane Douglas como a principal contratação, na segunda linha. Ainda mais forte na linha do que nos avançados, o Bordeaux promete espetáculos.

 

Castres – Castres Olympique

Cidade e estádio: Castres – Stade Pierre-Fabre (12.500 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: 5 títulos

Títulos europeus: Nenhum

2017-18: Campeão / 6º colocado na temporada regular

2018-19: Bom e barato, o Castres do brilhante técnico Christophe Urios cresceu contra as expectativas e faturou o título de 2018 provando mais uma vez que, apesar de tantas estrelas na liga, um clube humilde pode ter sucesso se tiver um grupo coeso e bem armado. A temporada brilhante, liderada por homens como o segunda linha uruguaio Rodrigo Capó Ortega, o abertura argentino Benjamin Urdapilleta e a sensação para a terceira linha Mathieu Babillot, é estímulo para novos saltos de um time que segue sem grandes astros internacionais. A principal contratação para 2018-19 foi o fullback sul-africano da seleção francesa Scott Spedding, que deixou o Clermont.

Jogo de contato poderoso, uma casa temível e expectativas sempre altas para o Castres, matador de gigantes.

 

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Clermont – Association sportive Montferrandaise Clermont Auvergne

Cidade e estádio: Clermont-Ferrand – Parc des Sports Marcel Michelin (19.000 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: 2 títulos

Títulos europeus: 2 títulos da Challenge Cup

2017-18: 9º colocado

2018-19: Quarto clube mais rico da França e sempre cheio de ambições, o Clermont viveu verdadeiro pesadelo na temporada passada perdendo o mata-mata e não conseguindo classificação à Champions Cup. O ano será de reconstrução para os Jaunards, do técnico Franck Azéma, que está pressionado. Porém, o investimento foi pequeno, com apenas duaa contratações de peso: o fullback samoano Tim Nanai-Williams e o All Black Frank Moala para a linha.

A perda do capitão aposentado Aurélien Rougerie será um desafio para os amarelos, mas o elenco segue forte, com Morgan Parra e Greig Laidlaw como líderes para a camisa 9, Camille Lopez com a 10, Wesley Fofana, Rémi Lamerat, Rémi Grosso, Isaia Toeava, Alivereti Raka e Nick Abendanon para a linha, Damian Chouly como capitão e líder entre os avançados, Sitaleki Timani, Flip van der Merwe e Vahaamahina na segunda linha e Zirakashvili e Rabah Slimani na primeira linha. O time é forte, mas precisa arrumar a defesa e se reencontrar.

 

Grenoble – Football Club de Grenoble Alpes Rugby

Cidade e estádio: Grenoble – Stade des Alpes (20.000 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: 1 título

Títulos europeus: Nenhum

2017-18: Vice campeão da Pro D2 (2º divisão)

2018-19: O Grenoble caiu para a segunda divisão e voltou logo na sequência ao Top 14. O time dos Alpes terá como missão única a permanência na elite e trouxe reforços importantes sobretudo para seus avançados, como o excelente pilar sul-africano Janse van Rensburg (ex Stormers) e o pilar georgiano Davit Kubriashvili (ex Montpellier). Raymond Rhule, ex Springoks e Stormers chegou para a linha, mas o elenco é humilde e terá dura tarefa.

 

La Rochelle – Stade Rochelais

Cidade e estádio: La Rochelle – Stade Marcel-Deflandre (16.000 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: Nenhum

Títulos europeus: Nenhum

2017-18: 7º colocado

2018-19: Pequeno notável das últimas temporada, o La Rochelle deslizou em 2017-18 e ficou de fora do mata-mata e da Champions Cup. Mas os Atlânticos seguem ambicionando voos altos e têm elenco para isso, mantendo a base dos últimos anos,contando com a liderança do ex All Blacks Victor Vito e Kévin Gourdon na terceira linha, Uini Atonio na primeira linha, Tawera Kerr-Barlow com a 9 e Geoffrey Doumayrou na centro, aos quais se somam o Wallaby Lopeti Timani para a asa e o abertura kiwi Ihaia West.

Os aurinegros, no entanto, começarão a temporada sem seu novo treinador, o neozelandês Jono Gibbes, que chegará somente em novembro. Isso significa que o La Rochelle poderá ter um início instável. Por outro lado, o clube vem revelando jovens atletas, como o primeira linha Pierre Bourgarit, que tem tudo para explodir. Voltar ao mata-mata já seria missão cumprida.

 

Lyon – Lyon Olympique Universitaire

Cidade e estádio: Lyon – Matmut Stadium de Gerland (25.000 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: 2 títulos

Títulos europeus: Nenhum

2017-18: Semifinalista / 5º colocado da temporada regular

2018-19: O Lyon é um dos clubes que mais evoluíram na França e tem tudo para seguir crescendo, graças ao mercado da segunda maior cidade do país. Os Lobos, do técnico Pierre Mignoni, apostaram na temporada passada em veteranos como Lionel Beauxis, que fez grande temporada pelo clube e que segue no grupo, e Fréd Michalak, que se aposentou. Jean-Marc Doussain é outra dessas apostas, mas as melhores contratações para 2018-19 foram o terceira linha Loann Goujon, o centro Charlie Ngatai e o ponta Noa Nakaitaci. Bem montado, o Lyon aspira a mais e almeja retornar mais um ano ao mata-mata. Poderio o grupo tem e o elenco está bem montado. Olho nos rubronegros.

 

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Montpellier – Montpellier Hérault Rugby

Cidade e estádio: Montpellier – Altrad Stadium (15.600 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: Nenhum

Títulos europeus: 1 título da Challenge Cup

2017-18: Vice campeão / 1º colocado da temporada regular

2018-19: Milionário, o Montpellier está sob pressão. O elenco é galático e os investimentos pesados, mas o time azul ainda não foi campeão francês e uma taça é o mínimo que a ambiciosa direção espera, sobretudo após a decepção do vice campeonato do Top 14 em 2018, após ter sido o melhor time do país pelo ano todo. O técnico Vern Cotter – que tirou no passado o Clermont da fila – é o encarregado de dar o primeiro título relevante ao Montpellier, que manteve a base do elenco, com apenas uma adição interessante: o abertura e fullback sul-africano Johan Goosen, que volta à França após saída polêmica o Racing em 2016.

O conjunto do Montpellier é impressionante, Benjamin Fall, Nemani Nadolo, François Steyn, Timoci Nagusa, Alexandre Dumoulin e Jan Serfontein abrilhantando a linha, Aaron Cruden como abertura, Ruan Pienaar de scrum-half, Louis Picamoles, Kélian Galletier, Yacouba Camara e Fulgence Ouedraogo na terceira linha e os irmãos Bismarck e Jannie Du Plessis na primeira linha. Obrigação de grande campanha.

 

Pau – Section Paloise Béarn Pyrénées

Cidade e estádio: Pau – Stade du Hameau (18.300 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: 3 títulos

Títulos europeus: 1 título da Challenge Cup

2017-18: 8º colocado

2018-19: O Pau flertou com o mata-mata mas acabou escorrendo para fora do G6 na temporada passada. Os Verdes são consistentes e desde que subiram ao Top 14 em 2016 não passaram apuros.

O time dos Pirinéus perdeu o líder Conrad Smith, aposentado, e trouxe apenas o ponta australiano Jesse Mogg de peso. O grupo é sólido, contando com a experiência do abertura neozelandês Collin Slade, o ponta Frank Halai, os asas Steffon Armitage e Ben Mowen e o pilar Thomas Domingo, entre outros bons nomes, mas a competitividade do Top 14 poderá colocar o Pau em risco de descer na tabela.

 

Perpignan – Union Sportive des Arlequins Perpignanais

Cidade e estádio: Perpignan – Stade Aimé Giral (16.600 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: 7 títulos

Títulos europeus: Nenhum

2017-18: Campeão da Pro D2 (2ª divisão)

2018-19: Um gigante do rugby francês, campeão do Top 14 em 2009, mas que estava longe do Top 14 desde 2014. O Perpignan, clube de Catalunha francesa, é dono de uma apaixonada torcida e está de volta a seu lugar para 2018-19. Mas não terá vida fácil na luta pela permanência. Dono do segundo menor orçamento da liga, o USAP fez duas contratações de peso: o abertura irlandês Paddy Jackson (que volta aos gramados após responder criminalmente a acusação de estupro) e o ponta fijiano do sevens Eroni Sau. Pouco para quem tem muito a provar.

 

Racing – Racing 92

Cidade e estádio: Nanterre (Grande Paris) – Paris La Défense Arena (30.600 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: 6 títulos

Títulos europeus: Nenhum

2017-18: Semifinalista / 2º colocado da temporada regular

2018-19: Clube mais rico da França e dono do estádio mais moderno do país, o Racing, de Paris, lamentou na temporada passada o vice campeonato europeu, na despedida do All Black Dan Carter do clube. Campeão do Top 14 em 2016, o Racing é novamente um dos grandes favoritos ao título – e, com as contratações que fez, pode até ser considerado o maior favorito.

Os técnicos Laurent Labit e Laurent Travers não terão do que reclamar com as chegadas de Finn Russell e Simon Zebo para enriquecerem uma poderosa linha que ainda conta com Pat Lambie, Maxime Machenaud, Joe Rokocoko, Juan Imhoff, Teddy Thomas, Virimi Vakatawa e Brice Dulin. A questão é se o Racing deixará de lado um estilo de jogo pouco vistoso e muito físico e aproveitará mais a qualidade de sua linha. Mas o pack segue fortíssimo, com nomes como Leone Nakarawa, Wenceslas Lauret, Bernard Le Roux, Ben Tameifuna, o recém chegado Dominic Bird (ex All Blacks), Cedate Gomes Sa, Census Johnston, Eddy Ben Arous, Camille Chat, além do líder Dimitri Szarzwski.

Na pré temporada, vitórias sobre Brasil e Argentina XV e muita qualidade para ser sim campeão – francês ou europeu.

 

Stade Français – Stade Français Paris Rugby

Cidade e estádio: Paris – Stade Jean-Bouin (20.000 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: 14 títulos

Títulos europeus: 1 título da Challenge Cup

2017-18: 12º colocado

2018-19: O Stade Français viveu verdadeiro pesadelo na temporada passada e quase foi rebaixado. Mas o gigante clube parisiense tem o dinheiro do bilionário alemão Hans Wild e agora conta com o técnico sul-africano Heyneke Meyer, ex Springboks, no comando, que terá como auxiliar, entre outros, o irlandês Paul O’Connell. O italiano Sergio Parisse segue como o capitão do time, que ganhou reforços importantes da qualidade do segunda linha Yoann Maestri (que se somará aos excelente Paul GabrillaguesAlexandre Flanquart) o centro Gaël Fickou e o abertura argentino Nicolás Sánchez, que desembarcará em Paris em outubro para se somar ao ex Springboks Morné Steyn. Olho em jovens talentos também, como o scrum-half Arthur Coville, que foi bem com a camisa M20 da França.

O medo existe em Paris de que os problemas sigam, mas a expectativa é positiva de ver o Stade Français novamente no mata-mata.

 

Toulon – Rugby Club Toulonnais

Cidade e estádio: Toulon – Stade Mayol (18.200 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: 4 títulos

Títulos europeus: 3 títulos da Champions Cup

2017-18: Eliminado nas Quartas de final / 4º colocado da temporada regular

2018-19: Um dos clubes milionários da França, o poderoso Toulon tem técnico novo, Patrice Collazo, que terá a missão de fazer render um time galático que seguiu se reforçando e que está pressionado pela falta de títulos – o Top 14 não chega à Provença desde 2014, apesar de todos os craques. O time é ainda mais forte que em 2017-18, quando não rendeu o possível, e deverá brigar com Racing e Montpellier como os maiores favoritos ao título.

Ninguém menos que o ponta ex All Blacks Julian Savea, o asa também ex All Blacks Liam Messam, o segunda linha Taofifenua (ex Bordeaux) e o scrum-half galês Rhys Webb foram as grandes contratações e deles se espera muito. Os aposentados de peso foram muitos, com Ma’a Nonu, Fernández Lobbe, Vincent Clerc e Bryan Habana pendurando as chuteiras, enquanto Semi Radradra, Duane Vermeulen e Chris Ashton optaram por novos ares. Mas nomes do peso que seguiram no grupo também são muitos: Fekitoa, Tuisova, JP Pietersen, Bastareaud, Trinh-Duc e Belleau na linha, Facundo Isa, Gorgodze e Guirado, entre os avançados. Com isso, o Toulon segue na lista de favoritos ao título. Tudo vai depender da habilidade de Collazo de montar um time que funcione.

 

Toulouse – Stade Toulousain

Cidade e estádio: Toulouse – Stade Ernest-Wallon (19.500 lugares)

Títulos do Campeonato Francês: 19 títulos

Títulos europeus: 4 títulos da Champions Cup

2017-18: Eliminado nas Quartas de final / 3º colocado da temporada regular

2018-19: O Toulouse, do técnico Ugo Mola, saiu de um pesadelo em 2017 para uma excelente campanha em 2018, voltando a ter protagonismo na liga. Maior campeão do país, o Toulouse está tentando recuperar sua condição de celeiro do rugby francês, contando com jovens talentos como o centro Pierre Fouyssac e o scrum-hald Antoine Dupont. Mas os Rouge et Noir também souberam contratar, repatriando Maxime Mermoz e trazendo o terceira linha Jerome Kaino, ex All Blacks, que se somam a nomes como Faumuina, Richie Gray, Tekori, Huget e Médard entre os destaques. Porém, a habilidade perdida recentemente em competir financeiramente com clubes ricos como Racing, Montpellier e Toulon segue colocando dúvidas sobre a capacidade do Toulouse de voltar a ser campeão, o que não ocorre desde 2012. É muito tempo para o gigante, que voltou a flertar com a grandeza, mas ainda tem muito a provar. Sua torcida não aceitará campanha menor que a da temporada passada, mas o desafio não será fácil.

 

Lista de campeões

Desde 1996 (Era Profissional)

7 títulos – Toulouse (1996, 1997, 1999, 2001, 2008, 2011, 2012)

6 títulos – Stade Français (1998, 2000, 2003, 2004, 2007, 2015)

3 títulos – Biarritz (2002, 2005, 2006)

2 títulos – Castres (2013 e 2018) e Clermont (2010 e 2017)

1 título – Perpignan (2009), Racing (2016) e Toulon (2014)

 

Desde 1891 (total)

19 títulos – Toulouse

14 títulos – Stade Français

11 títulos – Béziers e Bordeaux*

8 títulos – Agen e Lourdes

7 títulos – Perpignan

6 títulos – Racing

5 títulos – Biarritz e Castres

4 títulos – Toulon

3 títulos – Bayonne e Pau

2 títulos – Clermont, Lyon, Narbonne e Tarbes

1 título – Grenoble, Montauban, Mont de Marsan, Carmaux, Quillan, Vienne, La Voulte Valence, FC Lyon (extinto) e Olympique Pantin (extinto)