Brasil e Quênia duelando em 2016. Foto: Fotojump

Tempo de leitura: 3 minutos

O primeiro jogo da Seleção Brasileira de Rugby na região Norte terminou em derrota apertada para o Quênia na chamada Taça dos Hemisférios, em Macapá. O segundo jogo na história entre as duas seleções acabou com os Simbas quenianos fazendo 18 x 17, em jogo que o Brasil teve ótimas chances de sair vitorioso, mas não correspondeu às expectativas.

 

A partida começou com ampla superioridade dos Tupis no pack de forwards. Antes do relógio completar dois minutos o Brasil conseguiu seu primeiro try, com um maul avassalador finalizado por Buda. 5 x 0, sem a conversão.

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Os Tupis seguiram dominantes no jogo de contato, colocando pressão sobre os quenianos na base e arrancando mais dois penais rapidamente, que permitiram ao jovem abertura Leo abrir 11 x 0 para os brasileiros. Mas, em sua primeira boa chance, o Quênia não perdoou, com o centro Ambunya achando o espaço entre a defesa verde e amarelo para arrancar para o try dos visitantes, que convertido deixou o placar parelho em 11 x 7.

 

Com o forte calor do Amapá, o jogo foi interrompido aos 20′ e o Brasil não conseguiu mais ditar as ações. Mukidza e Leo trocaram penais, levando o marcador ao intervalo em 14 x 10 par os Tupis.

 

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O segundo tempo largou com poucas emoções, com a partida caindo tecnicamente de nível. Foi o Quênia que teve a primeira chance de mexer no placar com penal perdido. Porém, o domínio que o Brasil teve no primeiro tempo nos avançados foi invertido a favor dos Simbas na segunda etapa. Aos 60′, veio a virada. Os Tupis cederam penal e os africanos optaram pelo chute para a lateral, emplacando um maul na sequência do alinhamento para Muniafu cravar o try. Sem a conversão, a diferença ficou em apenas 15 x 14 para os visitantes. E o Brasil foi para o ataque, arrancando um penal quatro minutos depois, mas Leo não teve sucesso no arremate.

 

A partida seguiu em aberto até os minutos finais e os Tupis conquistaram precioso penal aos 74′, que Leo não desperdiçou, colocando o Brasil na frente na hora certa, para a alegria momentânea do torcedor amapaense. Contudo, a alegria logo virou preocupação. Aos 77′, foi o Quênia que arrancou um penal frontal e Mukidza não perdoou. Quênia 18 x 17 e a Taça dos Hemisférios ficou com os Simbas.

 

A Seleção Brasileira de Rugby XV só voltará a jogar em novembro, com jogos e datas a confirmar.

 

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Brasil 17 x 18 Quênia, em Macapá

Árbitro: Alejandro Longres (Uruguai) / Assistentes: Murilo Bragotto e Régis Dantas (Brasil)

 

Brasil

Try: Buda

Penais: Leo (4)

15 Daniel Sancery, 14 Robert Tenório, 13 Felipe Sancery, 12 Laurent Bourda-Couhet, 11 Guilherme Coghetto, 10 Leo Ceccarelli, 9 Beukes Cremer, 8 Nick Smith, 7 João Luiz da Ros “Ige”, 6 André Arruda “Buda”, 5 Luiz Gustavo Vieira “Monstro”, 4 Cléber Dias “Gelado”, 3 Caique Silva, 2 Wilton Rebolo “Nelson”, 1 Lucas Abud.

Suplentes: 16 Luan Almeida “Big Mike”, 17 Jonatas Paulo “Chabal”, 18 Alexandre Alves “Texugo”, 19 Matheus Wolf, 20 Mark Jackson “Wacko”, 21 Matheus Cruz, 22 Luan Soares, 23 Matheus Estrela.

 

Quênia

Tries: Ambunya e Muniafu

Conversões: Mukidza (1)

Penais: Mukidza (2)

15 Vincent Mose, 14 Darwin Mukidza, 13 David Ambunya, 12 Nick Barasa, 11 Dennis Muhanji, 10 Isaac Adimo, 9 Edwin Achayo, 8 Brian Nyikuli (c), 7 Tony Owuor, 6 Mike Okombe, 5 Oliver Mang’eni, 4 Simeon Muniafu, 3 Curtis Lilako, 2 Sammy Warui, 1 Moses Amusala.

Suplentes: 16 Peter Karia, 17 Joseph Kang’ethe, 18 James Kang’ethe, 19 Eric Kerre, 20 Dan Sikuta, 21 Samson Onsomu, 22 Nato Simiyu, 23 Tony Onyango.

 

Foto: Luiz Pires/Fotojump

2 COMENTÁRIOS

  1. Fiquei um pouco decepcionado com esse jogo. Pelo pouco que conheço do esporte tive a clara impressão que a equipe brasileira era superior mas perdeu pelos próprios erros.

    Por exemplo, o penal final do Quênia surgiu de uma reversão numa cobrança de lateral mal executada pelo Brasil…

    Mas tudo bem, talvez nossos jogadores ainda precisem de mais tempo para começarem a acreditar realmente que podem subir um nível no cenário internacional, mas só conseguiremos isso disputando mais e mais amistosos com equipes do exterior. Torcer para que continuemos nessa toada de forma a evoluir e desenvolver mais o nosso rugby.