Tempo de leitura: 12 minutos

ARTIGO COM VÍDEO – Um torneio memorável para o rugby brasileiro. A medalha era esperada, mas não por isso menos comemorada. Neste final de semana, rugby sevens ganhou seu espaço nos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, no Canadá, e o Brasil comemorou sua primeira medalha na modalidade: a seleção feminina foi bronze, mostrando a força de uma seleção que há mais de dez anos proporciona glórias ao esporte brasileiro. Derrotas para Canadá e Estados Unidos, mas vitórias sobre Argentina, Colômbia, México e, mais uma vez, sobre a Argentina no jogo da medalha. O ouro ficou com o Canadá, que conquistou uma contundente vitória na final sobre os Estados Unidos.

 

No masculino, a seleção brasileira mostrou bom nível, mas não conseguiu dar um passo adiante em termos de vitórias, e perdeu para Canadá, Argentina, Uruguai e Chile e terminou com o sexto posto, superando apenas Guiana e México. Ainda assim, o torneio foi positivo, mostrando os Tupis jogando em igualdade com os grandes do continente. O bronze coube aos Estados Unidos, que bateram com tranquilidade o Uruguai, ao passo que o ouro foi também para o Canadá, que repetiu o feito de Guadalajara 2011 e bateu a Argentina na decisão para fazer a festa com sua torcida.

- Continua depois da publicidade -

 

 

Tudo como o esperado para os homens no sábado

O grupo era sabidamente difícil, o Brasil lutou muito, mas não foi dessa vez que os Tupis venceram Canadá e Argentina. O primeiro desafio brasileiro foi justamente contra a velha conhecida Argentina e o resultado foi um 19 x 7 nada folgado para os Pumas. Os argentinos abriram apenas 7 x 0 no primeiro tempo, com try de Franco Sábato, com o Brasil mostrando evolução e mantendo o ritmo. O mesmo Sábato fez o segundo try após o intervalo, mas os Tupis mostraram força e Moisés respondeu com try que deu esperanças de vitória ao Brasil. Porém, Juan Tuculet deu o troco na hora e esfriou a reação brasileira, com o jogo se encerrando em 19 x 7 para os Pumas.

 

 


O segundo desafio foi contra o Canadá, com o Brasil entrando de novo com força máxima. E os Tupis deram trabalho para os favoritos Canucks, que largaram na frente com tries no primeiro tempo de Sean White, com 25 segundos de partida, e Justin Douglas, 14 x 0. Mas, Lucas Muller, com 1’30s do segundo tempo respondeu com try brasileiro, provando que os Tupis hoje entram em campo com espírito de que vitórias são possíveis, sem se intimidarem com os oponentes mais badalados. O Canadá levou o susto, mas logo se impôs, com dois tries seguidos dos experientes Conor Trainor e Phil Mack, mas o Brasil ainda teve fôlego e vontade para correr atrás de mais um try, com Moisés, fechando o marcador em honrosos 26 x 12 para os anfitriões.

 

 

No terceiro e último jogo da primeira fase, os Tupis souberam lidar com o favoritismo contra a Guiana. É verdade que foi o vizinho que largou em vantagem, com try de Patrick King, mas o Brasil pôs a cabeça no lugar e fez seu jogo fluir. Tanque, Rambo, Drudi, Rambo novamente e Sábados fizeram os tries de uma vitória de bom tamanho, 31 x 5, para terminar o grupo em terceiro lugar e carimbar sua vaga para enfrentar o Uruguai nas quartas de final.

 

 

No Grupo B, Canadá e Argentina também não tiveram problemas para passarem pela Guiana e, na decisão do primeiro lugar, protagonizaram, como esperado, um jogo parelho, com os Pumas abrindo o marcador com dois tries de Emiliano Boffelli, mas os Canucks responderam antes do intervalo com try de Justin Douglas. O segundo tempo tenso se resolveu com a Argentina cravando o try da vitória aos 5′, com Fernando Luna. 21 x 7.

 

 

Já no Grupo A, os Estados Unidos confirmaram o amplo favoritismo e vencer Uruguai, Chile e México, com destaque para os 52 x 0 sobre os Teros. Uruguai e Chile não tiveram oposição no México, vencendo fácil seus compromissos, 34 x 0 e 38 x 0, respectivamente, e, no jogo decisivo entre Uruguai e Chile, os Cóndores, apesar de apresentações mais sólidas até então, sucumbiram contra os vizinhos, com vitória uruguaia de 20 x 17. Porém, não sem susto, com os Teros abrindo 20 x 0 no primeiro tempo e vendo a reação chilena na segunda etapa.

 

 

Após primeiro dia, Tupis sonham apenas com o bronze no feminino

No torneio feminino, o Brasil não conseguiu dar o passo adiante que sonhava. A seleção brasileira enfrentou suas duas mais difíceis adversárias, Canadá e Estados Unidos, e saiu derrotada, vencendo apenas a Argentina.

 

 

Na partida de estreia, o Brasil não resistiu aos Estados Unidos e perdeu por 26 x 7. A Águias abriram 14 x 0 no primeiro tempo, dominando as ações, com tries de Kristem Thomas e Kate Zackary. E a segunda etapa começou com mais pressão dos EUA e outro try, de Megan Bonny. O Brasil ainda buscou uma reação e Isadora cravou o primeiro try verde e amarelo no Pan, mas Kelly Griffin pouco depois deu números finais ao embate. “Cada jogo do Pan é uma final, então temos que levantar a cabeça, corrigir os erros e melhorar para a próxima”, ressaltou Isadora após o jogo.

 

 

A segunda partida foi mais tranquila e o Brasil manteve sua hegemonia contra a Argentina. Nova vitória para as Tupis sobre as Pumas, com vitória expressiva por 22 x 5. Paulinha, Claudinha (duas vezes) e Edninha fizeram os quatro tries do Brasil, mas as argentinas ainda reagiram e conseguiram seu try de honra, com Mayra Genghini. “Já estamos acostumadas a enfrentar a Argentina mas ela evoluíram muito. Conseguimos impor nosso ritmo e manter nossa invencibilidade contra elas”, lembrou Edninha, comemorando a vitória com cautela.

 

 

No último jogo, o Brasil novamente viu seu sonho de uma medalha de ouro ou prata acabar, caindo diante do Canadá de forma contundente: 36 x 0, sem esboço de reação. Magali Harvey duas vezes, Paquin, Landry, Benn e Russell anotaram os tries das Canucks.

 

 

Nos demais jogos deu mais do que a lógica, com o Canadá massacrando Colômbia e México e com os Estados unidos passando com muita facilidade por Colômbia e Argentina. As mexicanas foram o saco de pancadas, perdendo ainda para Argentina e Colômbia.

 

 

 

É BRONZE!

O segundo dia do feminino foi perfeito para o Brasil, que arrancou três vitórias e conquistou a tão esperada medalha de bronze. Fechando a primeira fase, o Brasil não deu chances a Colômbia e México, vencendo as adversárias por 29 x 0 e 57 x 0, respectivamente. Contra as colombianas, as Iaras anotaram cinco tries, com Baby duas vezes, Juka, Edninha, Cacau e Paulinha. Já diante das mexicanas foram três tries de Baby (hat-trick), dois de Raquel, e um de Cacau, Edninha, Izzy e Haline.

 

 

Com um empate em 5 x 5 com a Colômbia, a Argentina foi para a disputa do bronze com o Brasil, se reerguendo desde a perda da vaga no Rio 2016 para as colombianas. Contra o Brasil, no entanto, não as Pumas não foram páreo e as Tupis novamente se impuseram, crescendo contra as adversárias. Uma vitória sem sustos, 29 x 0, com Raquel e Claudinha quebrando o frio na barriga pela decisão com dois tries fulminantes no começo da disputa. Paulinha fez mais um antes do intervalo, enquanto Haline e Baby deram números finais no segundo tempo. “Viemos para Toronto com o objetivo de conquistar uma medalha e alcançamos nossa meta com esse bronze. Foi um torneio muito duro, diante de adversárias fortes. Foi também a estreia do rugby feminino no Pan, então colocamos nosso nome na história da competição com a conquista. Todo o grupo está de parabéns!”, afirmou Paulinha Ishibashi, capitã das Tupis, após o jogo decisivo.

 

 

Na disputa do ouro, o Canadá não tomou conhecimento das rivais dos Estados Unidos e atropelou por inesperado e extremamente expressivos 55 x 7. Foi um baile do começo ao fim, mesmo com os dois times com força máxima, e as canadenses não decepcionaram a torcida e provaram por que são as vice-campeãs mundiais. As Águias largaram na frente com try de Kristen Thomas, mas o Canadá virou em menos de 2 minutos, com tries de Ashley Steacy e Karen Paquin. A porte se abriu, Ghislaine Landry e Jen Kish cruzaram o in-goal antes do intervalo para fazerem 26 x 7. Os Estados Unidos já não conseguiam mais lutar e o segundo tempo foi um atropelo, com Magali Harvey, Paquin mais duas vezes, Steacy e Landy fechando o placar com mais cinco tries.

 

 

Canadá é bi-ouro no masculino
O torneio masculino começou no domingo com sua fase de quartas de final. Pela frente, o Brasil teve o velho conhecido Uruguai pela frente. Como esperado, foi um jogo muito igual, com o Uruguai fazendo o primeiro try com Favaro e Rambo respondendo na mesma moeda para o Brasil. 5 x 5 no primeiro tempo, com o Brasil com bom controle da posse de bola, mas perdendo Tanque por lesão. No segundo tempo, o Brasil falhou em conseguir definir e foi perdendo fisicamente no fim do jogo, com os Teros dando o golpe fatal aos 10′, com Rodrigo Silva. Os Tupis ainda tiveram chances no fim, mas faltou a criatividade final para garantir o try da virada.

 

 

Estados Unidos e Argentina não tiveram quaisquer problemas para baterem os mais fracos do torneio, Guiana e México, respectivamente, por 31 x 0 e 53 x 0. Quem, no entanto, teve muita dificuldade foi o Canadá, que suou frio para derrotar o Chile somente na prorrogação. O Chile largou na frente com try de Pablo Metuaze no primeiro tempo, 7 x 0. O Canadá só reagiu na segunda etapa, com try de Sean Duke, mas os Cóndores seguiam em ritmo acelerado e Brangier cravou o segundo try, abrindo 12 x 5 com apenas 1 minuto para o fim. Mas o empate dos Canucks aconteceu. O Canadá prendeu a bola, pressionou e cruzou o in-goal já com o tempo esgotado, com Harry Jones. Hirayama aguentou a pressão e converteu, fazendo o 12 x 12. Na prorrogação, o Chile não resistiu, e a quebra de tackle em contra-ataque aconteceu, com o experiente Phil Mack fazendo o try de ouro dos anfitriões.

 

 

Nas disputas pelo quinto lugar, as semifinais começaram com vitória fácil do Chile sobre a Guiana, mas o Brasil sofreu e quase foi surpreendido pelo México, sentindo o abatimento da derrota para o Uruguai. O México terminou em vantagem no primeiro tempo, 7 x 0. Os Tupis empataram na segunda etapa com try de Lucas Muller, mas a virada veio apenas no minuto final, com Matias cravando o try. Contudo, no duelo pelo quinto lugar, o Brasil caiu contra o Chile, 12 x 7, após abrir 7 x 0 no primeiro tempo com Lucas Muller. O Chile cresceu no segundo tempo, o Brasil sentiu o peso das partidas e viu Ianiszewski e Brangier fazerem os tries da virada chilena. “Conseguimos melhorar nossa posição final em relação ao último Pan, mas saímos com gosto um pouco amargo, porque sabemos que poderíamos ter ido mais longe. Fizemos partidas duras, que ficam de aprendizado para todo o grupo”, afirmou Fernando Portugal, capitão dos Tupis.

 

 

Na luta pelo ouro, Estados Unidos e Canadá colidiram e o favoritismo estadunidense foi por água abaixo. O Canadá se ergueu depois do susto contra o Chile e garantiu a vitória que levou a torcida ao delírio. Harry Jones e John Moonlight abriram 12 x 0 rapidamente para os Canucks, mas as Águias reagiram com try de dois tries de Carlin Isles e viraram com Martin Iosefo. Parecia que a melhor forma dos visitantes falava mais alto, mas o Canadá manteve forte defesa e Hirayama cravou o try da vitória explorando os erros estadunidenses, 19 x 17, com dois minutos faltando. O golpe foi sentido e Cejavanovic fez o try da vitória dos anfitriões, 26 x 19. Na outra semifinal, a Argentina não deu chances para o azar e passou com tudo por cima do Uruguai, 43 x 7.

 

 

O Uruguai sentiu o peso de enfrentar os grandes da Série Mundial de Sevens e foi também demolido na disputa do bronze pelos Estados Unidos. Acachapantes 40 x 12. E na grande final, o Canadá repetiu o feito do Pan de 2011 e voltou a ser medalha de ouro. A decisão com a Argentina foi dura, mas os Canucks mostraram poder de reação. Os Pumas largaram na frente, com dois tries não respondidos no primeiro tempo de Sábato e Ezcurra, 12 x 0. Entretanto, o time canadense, que já havia suado frio com o Chile, aprendeu com o erros e mostrou força mental. Com dois tries de Conor Trainor, os donos da casa viraram logo após a volta dos vestiários. Santiago Álvarez recolou os argentinos na frente com o terceiro try, mas Phil Mack devolveu para o Canadá. A perda da conversão manteve a Argentina ainda em vantagem, 19 x 1, e os instantes finais foram de tirar o fôlego. Com 15 segundos para o fim, Harry Jones partiu os corações argentinos e correu para o try do título canadense. 22 x 19, e festa dupla em Toronto.

 

 

Toronto2015

 

 

Jogos Pan-Americanos de 2015 – Torneio de Rugby Sevens – em Toronto, Canadá

Clique aqui para conferir o álbum de fotos do torneio

 

 

*Horários de Brasília

Masculino

Grupo A: Estados Unidos, Uruguai, Chile e México

Grupo B: Brasil, Canadá, Argentina e Guiana

 

 

Sábado, dia 11 de julho

12h11 – Estados Unidos 26 x 07 Chile
12h33 – Uruguai 34 x 00 México
12h55 – Argentina 19 x 07 Brasil
13h17 – Canadá 45 x 00 Guiana

17h05 – Estados Unidos 46 x 00 México
17h27 – Uruguai 20 x 17 Chile
17h49 – Argentina 41 x 00 Guiana
18h11 – Canadá 26 x 14 Brasil

19h49 – Chile 38 x 00 México
20h11 – Estados Unidos 52 x 00 Uruguai
20h33 – Brasil 31 x 05 Guiana
20h55 – Argentina 21 x 07 Canadá

 

 

Domingo, dia 12 de julho

12h11 – Quartas de final – Estados Unidos 31 x 00 Guiana

12h33 – Quartas de final – Canadá 17 x 12 Chile – prorrogação

12h55 – Quartas de final – Uruguai 12 x 05 Brasil

13h17 – Quartas de final – Argentina 53 x 00 México

 

 

17h05 – Semifinais pelo 5º lugar – Chile 31 x 00 Guiana

17h27 – Semifinais pelo 5º lugar – Brasil 14 x 07 México

17h49 – Semifinais pelo Ouro – Estados Unidos 19 x 26 Canadá

18h11 – Semifinais pelo Ouro – Argentina 43 x 07 Uruguai

19h50 – Disputa pelo 7º lugar – Guiana 26 x 22 México

20h12 – Disputa pelo 5º lugar – Chile 12 x 07 Brasil

20h34 – Disputa do Bronze – Estados Unidos 40 x 12 Uruguai

20h59 – Disputa do Ouro – Canadá 22 x 19 Argentina

 

 

Pódio

Ouro – Canadá

Prata – Argentina

Bronze – Estados Unidos

 

 

Feminino

 

 

Grupo Único: Brasil, Canadá, Estados Unidos, Colômbia, Argentina e México

Sábado, dia 11 de julho

11h05 – Canadá 55 x 00 Colômbia
11h27 – Estados Unidos 26 x 07 Brasil
11h49 – México 05 x 40 Argentina

13h49 – Estados Unidos 40 x 00 Colômbia
14h11 – Brasil 22 x 05 Argentina
14h33 – Canadá 60 x 00 México

18h33 – Argentina 07 x 54 Estados Unidos
18h55 – Canadá 36 x 00 Brasil
19h17 – Colômbia 24 x 19 México

 

 

Domingo, dia 12 de julho

11h05 – Argentina 00 x 45 Canadá
11h27 – Colômbia 00 x 29 Brasil
11h49 – México 00 x 71 Estados Unidos

13h49 – Argentina 05 x 05 Colômbia
14h11 – Brasil 57 x 00 México
13h33 – Canadá 34 x 12 Estados Unidos

18h33 – Disputa do 5º lugar – Colômbia 17 x 19 México

18h55 – Disputa do Bronze – Brasil 29 x 00 Argentina

19h20 – Disputa do Ouro – Canadá 55 x 07 Estados Unidos

 

 

Pódio

Ouro – Canadá

Prata – Estados Unidos

Bronze – Brasil

 

 

Plantéis

Masculino
Brasil: Fernando Portugal (São José), Martin Schaefer (SPAC), Juliano Fiori (Richmond, Inglaterra), Matheus Daniel “Matias” (Jacareí), Lucas Duque “Tanque” (São José), Moisés Duque (São José), Lucas Muller (Desterro), Lucas Drudi (Jacareí), Lucas Domingues “Sábados” (Curitiba), Matthew Gardner (Swinton Lions, Inglaterra – Rugby League), Gustavo Albuquerque “Rambo” (Curitiba) e André Silva “Boy” (SPAC).

 

 

Argentina: Santiago Álvarez, Emiliano Bofelli, Nicolás Bruzzone, Rodrigo Etchart, Bautista Ezcurra, Ramiro Finco, Fernando Luna, Axel Muller, Gastón Revol, Franco Sábato, Germán Schulz, Segundo Tuculet.

 

 

Canadá: Admir Cejanovic, Justin Douglas, Sean Duke, Mike Fualiefau, Lucas Hammond, Nathan Hirayama, Harry Jones, Phil Mack, John Moonlight, Matt Mullins, Conor Trainor, Sean White.

 

 

Estados Unidos: Carlin Isles, Pat Blair, Brett Thompson, Garrett Bender, Mike Te’o, Steve Tomasin, Will Holder, Ben Leatigaga, Nate Augspurger, Madison Hughes, Perry Baker, Martin Iosefo.

 

 

Uruguai: Gabriel Puig (c), Juan Diego Ormaechea, Nicolas Freitas, Lucas Puig, Federico Favaro, Tomas Etcheverry, Alfonso Falcón, Rodrigo Silva, Santiago Martinez, Gastón Gibernau, Ian Schmidt, Sebastián Schroeder.

 

 

Chile: Francisco Gonzalez, Francisco Hurtado, Tomas Ianiszewski, Pablo Metuaze, Juan Larenas, Francisco Neira, Alfonso Rioja, Ignacio Silva, Benjamin Soto, Francisco Urroz, Pablo Verschae.

 

 

México: Juan Sánchez, Luis Vargas, Roberto Guillemot, Miguel Carner, Erik Castillo, Alejandro Chávez, Christian Henning, Luis Herrejon, Juan Martinez-Elhore, Pascal Nadaud, Gonzalo Fleitas, Fharid Garcia.

 

Guiana: Richard Staglon (c); Peobo Hamilton, Lancelot Adonis, Rickford Cummings, Claudius Butts, Ronald Mayers, Patrick King, Akeem Frazer, Ryan Gonsalves, Dwayne Schroeder, Phibian Joseph, Avery Corbin.

 

 

Feminino

Brasil: Juliana Esteves “Juka” (Band Saracens), Bruna Lotufo (Band Saracens), Beatriz Futuro “Baby” (Niterói), Edna Santini (São José), Isadora Cerullo (Niterói), Cláudia Teles (Niterói; Recife), Haline Scatrut (Curitiba), Angélica Gevaerd “Binha” (SPAC), Maira Bravo (SPAC), Raquel Kochhann (Charrua) e Mariana Ramalho (SPAC).

 

 

Argentina: Lettizia Alcaraz, Maria Eugenia Bottelli, Rita Cazorla, Patricia Fusco, Mayra Genghini, Sofia González, Sabrina Marcos, Valeria Montero, Yamila Otero, Josefina Padellaro, Yamila Salas, Luciana Travesi.

 

 

Colômbia: Alejandra Betancur, Karime Garcia, Guadalupe López, Solangie Delgado, Laura Garcia, Ana Catalina Ramírez, Sharon Acevedo, Estefanía Ramirez, Nicole Acevedo, Camila Lopera, Isabel Romero, Maria Isabel Jiménez.

 

 

Canadá: Britt Benn, Hannah Darling, Magali Harvey, Sara Kaljuvee, Jennifer Kish, Ghislaine Landry, Kayla Moleschi, Karen Paquin, Nadia Popov, Kelly Russell, Ashley Steacy, Natasha Watcham-Roy.

 

 

Estados Unidos: Megan Bonny, Kelly Griffin, Joanne Fa’avesi, Alev Kelter, Richelle Stephens, Lauren Doyle, Kristen Thomas, Hannah Lopez, Melissa Fowler, Irene Gardner, Kate Zackary, Kathryn Johnson.

 

 

México: Dorian Avelar, Maria Carrillo, Michelle Farah, Berha Fernandez, Wendy Garcia, Paulina Islas, Bertha Landeros, Alma Rivera, Rosa Rivera, Andrea Rodrigues, Alejandra Rosales, Georgina Zenteno.
Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto