Foto: Super Rugby

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As especulações sobre o futuro do Super Rugby seguem crescendo, com o assunto do momento sendo a exclusão de argentinos e sul-africanos da liga em 2021. A paralisação por conta da pandemia vem levando ao debate sobre os problemas dos grandes deslocamentos atuais da competição, que podem se tornar empecilhos por conta do COVID-19 no futuro próximo.

Na África do Sul, a especulação da saída do país da competição já a pauta, assim como na Austrália.


Tim Horan, um dos grandes ídolos da história dos Wallabies, defendeu que o Super Rugby se restrinja a Ásia e Oceania, sugerindo a necessidade de se manter o Sunwolves e de se incorporar as Ilhas do Pacífico. Nos bastidores da SANZAAR, a entidade organizadora do Super Rugby, a transformação da liga em uma competição entre australianos, neozelandeses e eventualmente japoneses está sendo fortemente cogitada, com Paul McLean, novo CEO da Rugby Australia, declarando que não vê sul-africanos e argentinos participando mais do Super Rugby a curto prazo.

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A participação japonesa em 2021, no entanto, segue improvável, uma vez que os Sunwolves (a franquia japonesa) já foi excluída oficialmente e o Japão segue em processo de construção de uma nova liga profissional.

 

Demissão de CEO australiana é criticada por emissora

Enquanto isso, a Ten, emissora australiana que vem negociando novo – e crucial – contrato para transmitir o rugby na Austrália, criticou publicamente a demissão da CEO Raele Castle, apontando como “vergonhosa” a decisão do Conselho da Rugby Australia.

A entidade, no entanto, declarou que temia que Castle seguisse recebendo ameaças de morte – algo que vinha ocorrendo desde que rescindiu o contrato de Israel Folau. Contudo, a pressão que Castle vinha sofrendo da parte de conselheiros e de um grupo influente de ex Wallabies foi fator determinante para sua saída.