Foto: Junior Martins

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O Cuiabá Rugby Clube fará duas partidas contra o Rugby Sem Fronteiras válidas pelas finais da 10ª Copa Brasil Central de Rugby XV, competição mais conhecida pela alcunha de “Pequi Nations”, nos dias 20 de outubro, às 16h, com entrada gratuita, no campo do Complexo Esportivo Dom Aquino (atrás do Shopping Popular), em Cuiabá-MT, e 17 de novembro, na casa do oponente, em Brasília-DF. Uma final reedição do ano passado.

“O Pequi Nations é um dos regionais mais tradicionais do país e independente, pois é organizado pelos próprios clubes. Chegar na décima edição é sinal de resistência, ainda mais após anos de crise econômica nacional, em que clubes tiveram mais dificuldades financeiras que o normal. Exemplo, a competição tinha a participação de dez clubes em 2015 e caiu para cinco em 2018”, avaliou o presidente do Cuiabá Rugby, André Dorileo.

A Copa Brasil Central de Rugby XV foi criada por três equipes no ano de 2009: Brasília Rugby Clube, Goiânia Rugby Clube e Campo Grande Rugby Clube. Teve como primeiro campeão, o Brasília e como vice, o Goiânia (que mudou o nome pra Goianos). E, apesar de ter tido nove edições, a Copa Brasil Central teve apenas três campeões, o Brasília (2009), o Goianos (2010, 2011, 2012, 2013, 2014 e 15) e o Sem Fronteiras (2016 e 17).

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Na contabilidade dos vice-campeões, a Copa Brasil Central teve quatro em 09 edições, o Goianos foi o primeiro vice-campeão (2009), depois o Campo Grande (2010, 2011 e 2012), o Primavera Rugby Clube-MT (2016) e o Cuiabá Rugby Clube-MT (2013, 2014, 2015 e 17). E o Cuiabá, que participa do certame desde 2010, é quem detém mais troféus de 2° lugar. Tendo agora a chance do primeiro título de campeão ou 5° de vice.

“Em 2012, nós fomos o último colocado em quatro times. No ano seguinte, subimos para vice-campeões. Com uma final disputada com os campeões, o Goianos. Ali sentimos que tínhamos evoluído. Em 2014, com sete equipes na disputa, fomos de novo vice e o Goianos o campeão. Daí sentimos que dava para vencer, que nós só estávamos um pouco atrás. Em 2015 e 17, a sensação foi de que poderíamos ter ganho, mas deixamos escapar. Batemos quatro vezes na trave e estamos cada vez mais perto”, diz André.

De um lado, o bicampeão Sem Fronteiras (2016 e 2017) jogará em busca do terceiro troféu consecutivo de campeão e, de outro lado, o Cuiabá Rugby Clube brigará pelo primeiro título de campeão. E, segundo o presidente do Cuiabá, diferente do ano passado, em que o Sem Fronteiras venceu a primeira partida da final por 23 a 15 e ganhou a segunda por 15 a 14, este poderá ser o ano de consagração do Cuiabá.

“Nós estudamos bastante as finais do ano passado. Analisamos nossas falhas e fizemos mudanças. Sabemos que precisamos ter mais paciência e maturidade dentro de campo. Também alteramos características de posições e acreditamos que assim vamos abatê-los. O Sem Fronteiras foi mais equilibrado em 2017, principalmente mentalmente. Mas nós nos desenvolvemos e vamos enfrentá-los preparados”, finalizou Dorileo.

Texto: Junior Martins