Foto: Susi Seitz

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A WPL, Women’s Premier League, liga da elite de rugby XV feminino americano, chega a sua reta final neste fim de semana após 10 semanas de jogos, com as semifinais na sexta e a final no domingo, em Glendale. A liga tem 10 times divididos em duas conferências, cinco na Oeste – Glendale Merlins, Life West Rugby, Berkeley All Blues, San Diego Surfers e Oregon Sports Union – e cinco na Leste – Atlanta Harlequins, Beantown RFC, Chicago North Shore, New York Rugby Club e Twin Cities Amazon, com jogos de ida e volta dentro de cada conferência.

Glendale Merlins é o time da cidade de Glendale, que tem o tamanho de um bairro, com uma área de 1.5 km2. O Glendale Merlins foi criado após a inclusão do Glendale Raptors na MLR (Major League Rugby), o time profissional masculino. O Glendale Merlins tem um time masculino que compete na D1 (Division 1, a elite do rugby amador masculino), e é de onde sai a base dos jogadores que querem entrar para o time profissional, e o time feminino. Apesar de ser amador, os Merlins, tanto masculino quanto o feminino, têm acesso a toda a infraestrutura do time profissional, como acompanhamento de fisioterapeutas antes, durante e após treinos, equipamento e uma comissão técnica sensacional.

Luke Gross é o head coach, Eagle com 62 caps pelos Estados Unidos e gente boníssima (e muito alto). A coach das forwards é a Jamie Burke, a jogadora com mais caps pelos Estados Unidos, 51, e três Copas do Mundo. E o coach das backs é o Mose Timoteo, outro ex-jogador dos Estados Unidos que foi scrumhalf durante a Copa de 2003.

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As jogadoras do Curitiba Rugby Beatriz Amaral e Franciny “Bu” Amaral estão treinando com o Glendale Merlins desde agosto e entraram em campo tanto em jogos da WPL (Bea em 7 jogos e a Bu em 3) quanto em jogos do D1 (Bea em 1 e Bu em 2) e estão adquirindo experiência valiosa em XV.

Bu: “Tem sido muito legal trabalhar com treinadores tão experientes, principalmente com a Jamie.

É muito bacana aprender com uma treinadora de forwards, de scrum, que é mulher. E tem sido uma experiência única treinar toda semana com um grupo de 40 mulheres numa estrutura de seleção. Depois de tantos anos jogando 7s, essa temporada de XV me ensinou um novo rugby e vai ser interessante daqui pra frente. O caminho é longo, mas não falta vontade e disposição. Vida de forward no XV não é fácil.”

Bea: “A minha experiência na WPL tem sido muito bacana pois tive que aprender a me adaptar com um time novo e, principalmente, com o XV. Jogar com grandes atletas e no nível mais alto dos Estados Unidos é incrível, me sinto honrada por eles me deixarem fazer parte disso. A cada jogo e treino percebo que me apaixono mais pelo XV.”

As semifinais acontecem nesta sexta-feira, em Glendale. New York Rugby Club e Life West Rugby jogam às 15h30 e Glendale Merlins contra Atlanta Harlequins às 17h30, horário local. A final será no domingo.

 

Os jogos terão transmissão da FloRugby.

Foto: Susi Seitz

Créditos: Susi Seitz