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O Curitiba ficou entre os primeiros colocados do Super 10 em 2013 durante boa parte da fase de classificação, conseguindo inclusive quebrar uma invencibilidade de dois anos do São José no caminho, mas ficou de fora das finais. Esse ano, o clube segue a receita de misturar experiência com jgoadores de uma das melhores bases do país, para finalmente chegar lá.

 

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Conversamos com Diogo Strapasson, sobre o que a torcida pode esperar dos Touros para o Super 10. No momento, a equipe se prepara para disputar as semifinais do estadual, onde é franco favorito a mais um título.

1- Como está sendo a preparação para o Super 10?

Está sendo muito dura, focando nos pontos fracos do ano anterior, para desempenharmos um melhor papel neste super 10.

 

2- Acha que o fato de disputarem o campeonato estadual contra equipes que ainda não oferecem o mesmo nível de competitividade do Super 10 é prejudicial?

Pode-se pensar desta forma, mas não, apesar de grande parte das equipes, estarem “um degrau” atrás, estão em uma rápida evolução e o campeonato paranaense está melhorando muito de nível. Também pelo planejamento da diretoria, juntamente com o corpo técnico, realizamos amistosos, dentro deles contra o Desterro por duas oportunidades, também, dois jogos na Argentina, um contra um time local e outra contra o selecionado da região.

 

3- O Curitiba veio de um Super 10 em que ficou entre os líderes até as rodadas finais, sendo desclassificado nas rodadas finais. O que faltou para a equipe, e como evitar que isso aconteça de novo?

Creio que no ano anterior faltou maturidade para a equipe, pois nas horas decisivas, não desempenhamos um bom papel, a tomada de decisão dentro de campo não estavam suprindo efeito, isso muito relativo com o outro ponto que seria o preparo físico, o qual neste ano é um dos nossos focos, o preparador físico do clube, está realizando um excelente trabalho voltando para o rugby. Também há outro ponto, que era a postura fora de campo, o corpo técnico em uma conversa nos pediu mais ‘’profissionalismo’’, o qual foi e está sendo atendido pelos jogadores com muita seriedade, nos tornado atletas e não meramente praticantes de rugby.

 

4- Todo ano, o Curitiba apresenta novos jogadores oriundos das categorias de base. Teremos novidades para esse ano? Como a chegada de jogadores formados na base impacta o estilo de jogo do clube?

Este ano teremos algumas caras novas, com alguns retornos de jogadores, e com o excelente projeto VOR, sempre nos dando novos “frutos”. O estilo do time adulto para o juvenil não difere muito, o que conta mais é o amadurecimento destes novos jogadores.

 

5- Como lidar com a ausência regular de jogadores do Curitiba servido a seleção de Sevens, e como esse contato com o alto rendimento influencia o grupo

As ausências sempre são muito duras. Plantel, ter um grupo grande, com nível técnico elevado, creio que seja o segredo, quando um sai sempre há um novo, tão bom quanto o outro. E quanto a influência, é ótima, os jogadores sempre nos atualizam, dentro do senário nacional.

 

6- Quais serão os pontos fortes do Curitiba para a competição?

O CRC não tem um ponto forte, creio que num todo, somos um time muito coeso, focado, sabendo que cada jogo é um jogo, o estilo de jogar deve mudar sempre, atacando o ponto fraco do adversário.