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Pressionada pela vitória monumental de Gales sobre a Itália, a Irlanda foi a Edimburgo precisando atropelar a Escócia, que lutava contra a colher-de-pau. Os verdes, no entanto, mostraram controle emocional para fazer um jogo clínico e seguro, atropelando uma Escócia pouco inspirada por 40 x 10. Os irlandeses fizeram o necessário para superarem Gales no saldo de pontos e jogarem uma pressão imensa sobre a Inglaterra, que ficou nada menos que 26 pontos de saldo de frente sobre a Inglaterra.
O cartão de visitas da Irlanda foi um try logo aos 4′, com Paul O’Connell rompendo a defesa azul para apoiar a bola no limite. 7 x 0 de saída. A diferença não se reduziu, com a Escócia muito pouco inspirada. Laidlaw somou um penal para o Cardo aos 17′, respondendo ao penal anterior de Sexton. Mas, a Irlanda seguiu dominando a posse de bola e sem sofrer muito chegou ao segundo try aos 24′, com Sean O’Brien, quebrando a defesa da casa após lateral. 17 x 3.
Aliviando a pressão, parecia que a Irlanda teria um céu de brigadeiro para voar. Mas, não foi o que ocorreu. Quando a Irlanda errou, a Escócia não perdoou. Depois de Kearney perder a posse, bola foi bem trabalhada nas 22 e Seymour serviu Russell para cravar o try azul. 17 x 10. Antes do intervalo, Sexton guardou novo penal e o placar foi a 20 x 10.
Na segunda etapa, a Irlanda ficou mais próxima ainda da taça, fazendo novo try aos 49′. Murray fez linda jogada e serviu Payne para cravar o terceiro try do Trevo, deixando a Irlanda a apenas 1 ponto de superar Gales no saldo. E a chance veio aos 52′, mas Sexton acertou a trave em penal fácil. A instabilidade de Sexton nos chutes seguiu na hora da decisão, com mais um penal desperdiçado aos 56′. Foi apenas aos 61′ que ele colocou os nervos no lugar e fez os 3 pontos tão almejados, quando os visitantes jogavam com um homem a mais, após amarelo para Geoff Cross.
Apesar da frente no placar, a Irlanda ainda precisava de mais pontos para jogar uma pressão imensurável sobre os ingleses e não conseguiu aproveitar a vantagem numérica. Somente aos 71′ Sean O’Brien cravou mais um try para o Trevo, após o poderoso lateral irlandês roubar a posse escocesa no line, abrindo uma vantagem que apenas o irlandês mais otimista imaginava.
Aos 75′, porém, um susto para os verdes. Stuart Hogg mergulhou para o try, mas Heaslip deu um tapa na bola quando o escocês estava a centímetros de apoiar a bola no in-goal, negando-lhe os pontos. A Irlanda controlou os minutos finais, Madigan ainda perdeu um penal, mas o placar foi grandioso para os verdes. 40 x 10.
Com a derrota, a Escócia terminou com a colher-de-pau pela 33ª vez na história (ainda três a menos que a Irlanda).
10
40
Escócia 10 x 40 Irlanda, em Edimburgo – The Centenary Quaich
Árbitro: Jérôme Garcès (França)
Escócia
Try: Russell
Conversão: Laidlaw (1)
Penal: Laidlaw (1)
15 Stuart Hogg, 14 Tommy Seymour, 13 Mark Bennett, 12 Matt Scott, 11 Dougie Fife, 10 Finn Russell, 9 Greig Laidlaw (c), 8 David Denton, 7 Blair Cowan, 6 Adam Ashe, 5 Jonny Gray, 4 Jim Hamilton, 3 Euan Murray, 2 Ross Ford, 1 Ryan Grant.
Suplentes: 16 Fraser Brown, 17 Alasdair Dickinson, 18 Geoff Cross, 19 Tim Swinson, 20 Rob Harley, 21 Sam Hidalgo-Clyne, 22 Greig Tonks, 23 Tim Visser.
Irlanda
Tries: O’Brien (2), O’Connell e Payne
Conversões: Sexton (3) e Madigan (1)
Penais: Sexton (4)
15 Rob Kearney, 14 Tommy Bowe, 13 Jared Payne, 12 Robbie Henshaw, 11 Luke Fitzgerald, 10 Jonathan Sexton, 9 Conor Murray, 8 Jamie Heaslip, 7 Sean O’Brien, 6 Peter O’Mahony, 5 Paul O’Connell (c), 4 Devin Toner, 3 Mike Ross, 2 Rory Best, 1 Cian Healy.
Suplentes:16 Sean Cronin, 17 Jack McGrath, 18 Martin Moore, 19 Iain Henderson, 20 Jordi Murphy, 21 Eoin Reddan, 22 Ian Madigan, 23 Felix Jones.
