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Após a revelação do plano de uma nova Liga Mundial de seleções fechada, sem rebaixamento, as reações foram muitas mundo afora.

A IRP (International Rugby Players, Associação Internacional dos Jogadores de Rugby) deixou clara sua insatisfação em comunicado, alertando para os riscos que tal proposta teria sobre a saúde dos atletas. A entidade se reuniu com 9 dos 10 capitães das seleções do primeiro escalão mundial e todos destacaram suas preocupações com:

  • As longas viagens, com descanso reduzido e trocas de fuso horário constantes;
  • A pressão maior dos clubes na liberação dos jogadores;
  • A falta de oportunidades para atletas dos países que ficarem de fora da liga;
  • O impacto da Liga no valor da Copa do Mundo e na continuidade do British and Irish Lions;
  • O impacto na qualidade futuro do rugby mundial;

Uma das vozes mais fortes foi a do capitão dos All Blacks, Kieran Read, que endossou o posiccionamento da IRP e entrevista ao jornal New Zealand Herald e ainda alertou para a banalização dos confrontos entre grandes seleções (pelo excesso).

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Representantes de Fiji, Samoa e Tonga ainda chamaram atenção para o desincentivo ao esporte dentro de seus países que poderá levar muitos jovens a trocarem o Rugby Union pelo Rugby League, a modalidade de 13 jogadores independente que vem sinalizando com mais oportunidades para as seleções das Ilhas do Pacífico.

O World Rugby (a federação internacional) publicou um comunicado em sua página criticou a forma com que a IRP se expressou sobre o assunto, mas não expôs nada acerca do plano sobre a Liga Mundial.

No Twitter, o vice presidente da World Rugby, Agustin Pichot, deixou claro que sua proposta envolvia sistema de promoção rebaixamento e que ainda estaria lutando por isso.

Já o presidente da Sudamérica Rugby, Sebastián Piñeyrua, manifestou-se alarmado no Twitter.