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Ânimo renovado e conjunto para manter o título do Super 10! Essa é a mentalidade do SPAC, que começa a defesa do seu título nesse sábado, contra o Niterói em casa. O clube, que teve um início irregular no Paulista ascendeu até a final do estadual sendo derrotada por apenas três pontos para o São José, e espera manter o ritmo na principal competição do Brasil.
 
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Falamos com o capitão do SPAC e jogador da seleção brasileira, Nick Smith, sobre o que esperar do SPACão.
 
1 – Quais as novidades do SPAC para o Super 10?
 
Estamos com uma mescla muito boa de jogadores experientes e mais novos, e com a volta do Mati (técnico) por um certo período nos dá mais credibilidade e foco como uma equipe. Passamos por dificuldades no começo do ano sem técnico mas conseguimos reverter a situação com a ajuda de todos do clube ajudando no que podiam. Não gosto de falar em novidades, destaques e coisas assim, somente mais um campeonato nacional se iniciando, e que venham as “novidades”!
 
 
2 – Então o Matias segue como treinador do clube? Ele havia renovado com o SPAC no fim do ano, mas não esteve presente no Paulista…O que isso muda na forma de atuar do clube?
 
O Mati se foi ao final da temporada ano passado mas retornou agora para ficar um curto período de tempo enquanto se prepara para ir jogar na Espanha. Sem dúvidas a volta dele gera um ânimo maior e trazem lembranças boas, mas também não podemos parar de procurar um treinador e/ou se confortar na situação. A chegada dele ano passado mudou a cabeça de muitos do clube, se cuidando mais na alimentação, hábitos ganhadores, treinos fortes com físico sempre, e pelas tardes “passe passe” no SPAC. São coisas que já nos mudaram e que ficarão conosco como um ótimo exemplo conforme foi ano passado.
 
 
3 – Mesmo sem diversos jogadores, o SPAC foi a equipe que mais cresceu no Paulista, chegando à mais uma final. Como foi o trabalho desenvolvido para o campeonato?
 
O SPAC sofre muito nos Paulistas todo ano com a perda de diversos jogadores para as seleções de XV e 7´s. Mas aprendemos a superar isso nos últimos anos introduzindo mais jogos da equipe B para preparar os mais jovens e mais inexperientes para jogar o campeonato paulista enriquecendo o plantel de jogadores. Tivemos um ótimo trabalho antes da chegada do Mati, desenvolvido pelo Anderson Zanutto com ajuda do Ricardo Little, ambos do SPAC que se propuseram a ajudar nos treinos enquanto não tínhamos um treinador definitivo, com uma boa pré temporada para nos preparar fisicamente.
 
 
4 – Com os crescentes compromissos dos jogadores da seleção de Seven e XV, acha que os “reservas” poderão suprir a ausência do plantel principal em todo Super 10?
 
Obviamente, no Brasil é um fator complicado pois para se substituir um jogador específico, dependendo da situação fica muito difícil por questões técnicas e físicas. Porém, todo esse trabalho que fazemos junto aos juvenis e jovens adultos os preparando com jogos duros da equipe B e treinos conjunto com o adulto é justamente para aumentar o plantel de jogadores aptos a disputar os jogos. Geralmente não temos muito problemas com a seleção em datas que tem jogos do super 10, pois é o campeonato principal e por isso, os principais jogadores tem que estar presentes representando suas cores de origem. 
 
 
5 – Vocês são o time a ser batido em 2014. Quais as expectativas do SPAC para esse campeonato e quais os principais desafios que acredita que virão pelo caminho?
 
Correto! Estamos treinando muito forte para que possamos lutar para manter a taça em casa depois de tantos anos longe dela e o sentimento de todos do clube é o mesmo, a taça fica! Para isso todos os fatores que fizeram a diferença ano passado estão presentes em nós para lutar pelo título.Principais desafios são os 9 jogos que teremos pela frente no super 10! Todo jogo é difícil e duro, só parte da equipe se preparar para que mantenha a confiança dentro e fora de campo para que execute da melhor maneira minimizando os erros, o que este ano fará toda a diferença. Concentração em detalhes!
 
 
6 – Quais os pontos fortes do SPAC para o campeonato?
 
O SPAC mantém uma equipe bastante homogênea, com jogadores excelentes tanto nos forwards como na linha. Temos grandes nomes do rugby brasileiro em campo, como o gigante pilar Palle Thompsen que ainda comanda a 1a linha depois de tantos anos de chuteira! Pontos fortes são só consequência de muito treino e integração, deixando uma equipe compacta e pronta para enfrentar qualquer desafio em qualquer situação.Estamos trabalhando para que não tenhamos apenas um ponto forte, mas sim uma união sinistra!!
 
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