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Na semana passada o Ministério do Esporte soltou a bomba: O esporte brasileiro sofrerá um corte brutal em seu orçamento, de nada menos que 87% impactando desde a manutenção de estruturas esportivas até o programa de alto rendimento.

E a primeira coisa que pensei foi: E o Rugby brasileiro vai ficar como? Se nesse ano já houveram adiamentos de rodadas devido atraso em liberação de recursos e no ano passado a realização da quinta etapa do Super Sevens feminino ocorreu na marra após uma alegada falta de interesse de patrocinadores, teremos um cenário tenebroso no futuro próximo, certo?

Errado!

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Isso porque segundo o CEO da CBRu Agustin Danza, 74% dos recursos da CBRu são de origem privada, e a entidade não deve ser impactada pela eventual perda de receita.

Com cenário tão otimista, ficam as minhas dúvidas:
Com tantos recursos privados, porque o Super Sevens feminino do ano passado teve menos etapas e uma delas ameaçada por falta de recursos?
Não seria possível evitar o adiamento das rodadas do Super 8 e Taça Tupi desse ano?
Por que os árbitros estão com pagamento atrasado?
Por que os jogadores estão com pagamento atrasado?
Quais são essas fontes privadas? Se 100% dos campeonatos são mantidos via Lei de Incentivo, onde são gastos esses 74%?
Com um caixa tão sadio, por que a entidade contraiu empréstimo de R$815 mil junto a colaboradores (crédito para o Marcelo Benvenutti que entende tudo de contabilidade e levantou essa lebre) para “recompor pontualmente o caixa”, linguagem contábil para “cobrir o rombo”.

Alguém aí fez as mesmas perguntas? Alguém aí quer saber as respostas?
Eu quero.