Colin Meads, um dos maiores da história dos All Blacks.

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Uma era de gigantes. Os anos 60 brindaram o rugby com uma coleção de grandes jogadores, sobretudo da dinastia que formavam os All Blacks.

Então, vamos a 10 craques do período, tomando por critério a necessidade de todos estarem no Hall da Fama do World Rugby.

10 craques dos anos 70

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10 craques dos anos 80

10 craques dos anos 90

10 craques dos anos 2000

A lista de jogadores não está na ordem de melhores!

 

Andre Boniface (França)

Os irmãos Andre e Guy Boniface foram dois dos primeiros superastros do rugby francês, tendo sido a essência do rugby champagne, o rugby francês plástico e veloz. Ambos jogavam no centro ou na ponta e foram determinantes para os títulos da França no Five Nations (atual Six Nations) em 1961 e 1962. Andre ainda esteve no time francês que foi pela primeira vez campeão da máxima competição europeia, em 1959.

Jo Maso (França)

Outro gênio da linha francesa dos anos 60 e 70 foi Jo Maso, o centro e abertura que conduziu o Bleus aos títulos do Five Nations de 1967 e 1968, naquele que foi o primeiro Grand Slam da historia dos Bleus. Maso começou no Rugby League e depois se tornou verdadeira personificação da habilidade e criatividade do rugby francês.

Tony O’Reilly (Irlanda)

Ninguém marcou mais tries pelos British and Irish Lions na história do que o ponta irlandês Tony O’Reilly, que também é ainda recordista de tries pelos Barbarians. O’Reilly é uma lenda da Irlanda, apesar de não ter sido campeão com os verdes. Após se aposentar, O’Reilly foi CEO e presidente da Heinz (maioneses, mostardas e ketchups).

Barry John (Gales)

Uma verdadeira estrela do rugby dos anos 60 e início dos 70, o abertura galês Barry John foi um dos grandes magos com a bola em mãos, seja com a camisa dos Dragões, seja coma camisa dos British and Irish Lions. John foi o camisa 10 da primeira (e única até hoje) campanha vitoriosa dos Lions contra os All Blacks, mas teve sua carreira abreviada por uma lesão.

John Dawes (Gales)

Os galeses que brilharam na época são inúmeros, mas o grande capitão foi John Dawes, o o centro que liderou os British and Irish Lions contra os All Blacks em 1971. Tático brilhante, Dawes fez boa parte de sua carreira nos anos 60, quando liderou os galeses aos títulos do Five Nations de 65, 66, 69… um gênio. Depois, como treinador, Dawes conduziu os Lions às vitórias de 74 sobre os Springboks.

Frik du Preez (África do Sul)

Um dos grandes forwards da história dos Springboks, o segunda linha Frik Du Preez foi já eleito o maior jogador sul-africano do século XX. Du Preez foi um dos líderes dos Boks nas vitórias sobre os Lions em 1962 e 1968 e sobre os All Blacks em 1970.

Ken Catchpole (Austrália)

A maior referência do rugby australiano dos anos 60, o scrum-half Ken Catchpole foi um determinante para as vitórias famosas dos Wallabies sobre Springboks em 1963, All Blacks em 1964, Gales e Inglaterra (a primeira na história australiana em Twickenham) em 1967.

Wilson Whineray (Nova Zelândia)

Apenas Richie McCaw capitaneou os All Blacks mais vezes do que o fabuloso pilar Wilson Whineray, que marcou até drop goal com a camisa neozelandesa. Whineray é tido como o maior líder dos All Blacks na era amadora, tendo conduzido a Nova Zelândia na famosa viagem à Europa d 1963-64, quando os All Blacks venceram 33 de 34 partidas.

Brian Lochore (Nova Zelândia)

Uma das grandes eras douradas do rugby neozelandês foi nos anos 60, quando os All Blacks atingiram o recorde de 17 vitórias consecutivas em jogos oficiais entre 1965 e 1969), que só seria batido no mundo 50 anos depois. Um dos grandes nomes daquela seleção era o terceira linha e capitão Brian Lochore, que depois seria o treinador dos All Blacks no título da Copa do Mundo de 1987.


Colin Meads (Nova Zelândia)

O maior de todos os All Blacks na história? Se a era profissional viu Jonah Lomu brilhar, na era amadora o mais reverenciado no rugby neozelandês era o segunda e terceira linha Colin Meads, “The Pinetree” (“O Pinheiro”, por sua estatura e força física). Meads também capitaneou os All Blacks no longo período que jogou (1957 a 1971) e se tornou verdadeiro ícone nacional, vindo de uma vida de humilde fazendeiro para se tornar o nome mais reverenciado e temido no rugby mundial.