Arte: Jacareí Rugby Comunicação

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Depois de 16 dias de Copa das Gerações Jacarés, a equipe “2003” sagrou-se campeã da competição interna promovida pelo Jacareí entre os dias 14 de maio e 1º de junho. A final foi disputada entre os times “2003” e “2002” e aconteceu durante 24 horas, de domingo (31) para segunda (1), com resultado de 334 votos para o “2003” contra 267 votos para o “2002”. Antes disso, as equipes enfrentaram seis jogos, incluindo fase de grupos e fase final, para alcançar a partida decisiva.

“Foi muito importante a conquista desse título para nós, para mantermos o grupo unido e todo mundo ajudando com um mesmo propósito, nesse período sem treinos presenciais e jogos! Não só os ‘2003’, mas sim o clube inteiro”, disse Diogo Dias Duarte, um dos atletas do Jacareí nascido no ano vencedor.

A competição envolveu as 11 categorias da equipe, que foram divididas em 20 times, de acordo com os anos de nascimento dos atletas entre 1991 até 2008. Os mais jogadores mais velhos, nascidos até 1990, chamados de ‘Jacarés Banguelas’, formaram um time único denominado “Banguelas”. Já os mais novos, nascidos após 2008, formaram outro time único chamado “Jacarezinhos”.

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Os clubes foram divididos em quatro grupos com cinco equipes. Todas jogaram entre si dentro de seus grupos e as duas melhores avançaram às quartas de final, iniciando assim o mata-mata. Para o treinador da categoria M19 masculino, Gabriel Cenamo, o Gabó, a competição foi muito importante neste período de pandemia.

“O que faz tudo ter sentido para uma equipe de rugby é o jogo. É o ambiente de jogo que conecta as pessoas. E durante o isolamento acabamos perdendo essa conexão por conta da falta de jogos. De certa forma, a Copa das Gerações nos ajudou a resgatar um pouco desse elo, fortalecer as amizades e fazer com que todos sentissem novamente aquele gostinho de competir, de se colocar a prova, de fazer parte de uma equipe”, disse o treinador.

E foi justamente o M19 feminino e masculino que conseguiu realizar uma leitura da competição e colocar as três equipes que abrangem as categorias nas três primeiras posições do torneio, com o “2001” completando o pódio. O “2004” também chegou na semifinal do torneio, encerrando em quarto lugar.

“O mais da hora foi que nós da categoria M19 nos juntamos e conseguimos chegar ao topo com as três gerações: 2001 2002 e 2003. Mostramos que estávamos fechados sempre e vamos assim até o adulto”, disse João Marcelo Borges, da geração “2002” vice-campeã.

A FINAL

Antes da partida final, o único invicto da competição era o “2002”. Com seis vitórias em seis jogos, o time conseguiu transformar jogos difíceis em partidas com boas vitórias. No caminho para a finalíssima, a equipe bateu o “2004”, o “1999”, o “1991” e o “2007”, todos na fase de grupos. Nas quartas, eliminou o “1996”, pela porcentagem de votos de 65 a 35. Já nas semifinais, desbancou o “2001”, com a porcentagem favorável de 59 a 41.

Do outro lado, o “2003” havia conseguido cinco vitórias em seis jogos. Na fase de grupos, bateu o “2001”, o “2008” e o “1998”, mas tropeçou diante do “1994”, derrota que colocou a equipe em segundo lugar em seu grupo. Nas quartas de final, eliminou os “Jacarezinhos” por apenas seis votos e uma porcentagem de votos favorável de 51 a 49. Nas semifinais, venceu o “2004”, com a porcentagem de 62 a 38.

Como as partidas foram nos Stories do Instagram, a duração era de exatas 24 horas. Nas 15 primeiras horas, o “2002” assumiu a dianteira, chegando a abrir cerca de 40 votos de vantagem sobre o adversário na corrida pelo título. Porém, a madrugada chegou e o “2003” seguiu trabalhando forte para conseguir votos. Restando menos de sete horas para o fim da disputa, o “2003” conseguiu tirar a vantagem de votos e assumir a ponta com quase 70 pontos de diferença e vencer o duelo.

“A magia real aconteceu de noite. Alguns dos nossos atletas começaram a empolgar o pessoal para espalhar uma mensagem a todos os contatos, e com isso, envolvemos mais pessoas para o nosso lado, e no fim, acabou dando certo o incentivo final”, Carlos Eduardo Laturdes, da geração “2003” do Jacareí.

A competição é apenas uma forma recreativa e de interação entre os jogadores do clube. Além disso, buscou reacender a chama de competição dos atletas durante o período de isolamento social em razão da pandemia do covid-19 e conseguiu cumprir seu papel.

“Este torneio foi importante porque houve uma interação com os atletas, o clube, e o público. Sentimos um gostinho de competição novamente. Já tem um tempo que nós atletas não sentimos esta sensação”, disse o jogador do ano vencedor Leonardo Soares.

Os treinos das categorias seguem acontecendo de forma virtual por meio de reuniões e vídeochamadas. De forma presencial, ainda não há previsão para acontecer.

 

TEXTO: Jacareí Rugby Comunicação