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Das ruas de Paraisópolis, em São Paulo, para as arborizadas avenidas de Christchurch, na Nova Zelândia. Gabriel Oliveira, de 18 anos, educando do Instituto Rugby para Todos, experimenta, além da distância física, já que Christchurch se localiza no outro lado do planeta, a diferença de cultura, língua e nível do esporte. O atleta, que também atuava pelo Pasteur, em São Paulo, recebeu uma bolsa da CBRu (Confederação Brasileira de Rugby) para treinar e aperfeiçoar o próprio jogo e a língua inglesa no país da Oceania.

O embarque para a Nova Zelândia foi realizado dia 2 de março e, mais de 40 dias depois, Gabriel já está adaptado a sua nova vida em Christchurch, maior cidade da Ilha Sul do país, com 378 mil habitantes, e em seu atual clube, o Old Boys. O município também é casa dos Crusaders, um dos principais e mais vitoriosos times de Rubgy do mundo. É nesse cenário que Gabriel espera se aprimorar como jogador da modalidade e como pessoa.

Gabriel, que ingressou no Instituto Rugby para Todos há 8 anos, tem uma rotina puxada em Christchurch. Treina duas vezes por semana no Old Boys e, em três dias, faz trabalhos físicos, além de treinos específicos da modalidade. Mas o que consome a maior parte do tempo do atleta são as aulas de inglês, que tem ajudado a se adaptar ao novo país. “Não sofri muito para me habituar ao fuso horário, logo nos primeiros dias já estava acostumado. No início a maior dificuldade foi o idioma, mas como faço aulas de inglês todos os dias das 9 às 15 horas, já me comunico com mais naturalidade, tenho aprendido muito”, explica Gabriel, que também demorou a se adaptar à culinária da Nova Zelândia. “No começo foi difícil. Aqui eles não comem a mesma coisa que estamos acostumados no Brasil, como arroz e feijão. Mas é questão de costume, já me virei por aqui”.

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Mas a maior diferença que Gabriel encontrou em Christchurch foi mesmo no nível de rugby praticado por lá. “O rugby que eles jogam é de um nível muito elevado, estou aprendendo demais. Por onde você olha na cidade tem algo relacionado com o rugby, na TV, nos outdoors, nos jornais, nas revistas… é como o futebol no Brasil. Tenho certeza que vou melhorar muito meu jogo, desde o passe até o tackle. Só tenho a ganhar nessa minha experiência”.

Experiência que vai ficar marcada por toda a vida de Gabriel. “Vou trazer bons frutos para o Brasil, não apenas como atleta de rugby, mas também como pessoa. Tenho certeza que essa minha aventura na Nova Zelândia vai me proporcionar muitas oportunidades para meu futuro”, conta.

 

Fonte: Rugby para todos