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Enquanto muitos estrangeiros começam a ocupar nas seleções de Sevens e XV aqui no Brasil, alguns jogadores que atuaram no Super 8 de 2015 começam a migrar e aproveitar o momento de abertura do rugby nos EUA para tentar participar de mercado mais exigente e de cultura esportiva mais profunda e mais enraizada para quem sabe possa ser “garimpado” alguma equipe que disputa a nova liga americana. O primeiro foi Stefano Padilla, do Curitiba, e Lucas Vieira, do Maringá e mesmo sendo brasileiro, é de uma família conhecida com DNA de rugby, na família Padilla, de origem argentina, de grandes méritos indo buscarem esse espaço na Califórnia através de Daniel Benjamin, um meio brasileiro/americano, ex-jogador no Brasil do Colégio Rio Branco e do extinto Nippon, nas décadas de 70 e 80 e agora residente e dirigente no The Ventura County Outlaws.

 

Outro que disputou pelo Pasteur em 2015 é o 3ª linha Federico Ariel Bruscantini que passou apenas uma temporada no Brasil, oriundo de Mar Del Plata e já tinha passado uma primeira experiência na Espanha com grande brilhantismo. O mercado vai se abrindo aos poucos o que faz do Brasil um importante celeiro de atletas para pretensões futuras de nossa seleção que um dia poderá ter sua participação em mundiais, jogos olímpicos, etapas mundiais com maior eficiente. Não podemos e nem devemos achar que somente 100 ou 200 atletas vão ser a elite do esporte. Nossa base deve ser melhor para formar 2 ou 3 seleções de cada modalidade e de categoria, o que faria do Brasil certamente uma seleção de ponta. Levando em conta o tamanho do país e o numero de jovens que querem jogar bem e melhor, a experiência fora do país é fundamental para mostrar como se joga em alto nível, com treinamentos, visando objetivos específicos e com cultura esportiva forte desde base até o alto rendimento. Não posso esquecer que não se chega a outro país e vai sendo titular absoluto, sim deve passar por um período de adaptação, observação e muito treinamento. Ninguém vai te bajular ou paparicar o tempo afinal você ainda não é o craque e se for vai ter que provar isso.

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Algumas imagens ajudaram muito “Arielito”, a sentirem interesse pelo seu jogo agressivo e técnico. Afinal quando esteve no Pasteur surpreendeu, mas não significa que dará certo, mas bem faz ele buscar essa nova experiência na Califórnia.

 

Outros atletas estão na mira, mas muitos só poderão estar depois dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e/ou esperar outros “drafts” que acontecerão em breve afinal as temporadas nos EUA são bem definidas em todos os detalhes o que faz do esporte algo muito bem planejado com objetivos claros e não é feito por amadores apaixonados como no Brasil em todos os esportes.

 

Pessoalmente desejo muita sorte Stefano, amigo da família como Ariel que pude conviver muito e pude auxiliar em muito em sua estada em São Paulo.
 
Escrito por: Márcio Duailibi

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