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ARTIGO COM VÍDEO – O Japão conseguiu de novo! Em Shizuoka, Japão e Irlanda duelaram pela liderança do Grupo A da Copa do Mundo e os japoneses brilharam com uma histórica vitória por 19 x 12 que coloca os Brave Blossoms próximos da classificação inédita às quartas de final – e que põe a Irlanda sob pressão, envolta novamente pelo fantasma do fracasso em Mundiais.
A Irlanda não contou com Jonny Sexton, mas seu reserva, Jack Carty, começou o jogo brilhante. O primeiro bom momento foi japonês, com chute para o in-goal que quase resultou em try de Matsushima e com Tamura desperdiçando a primeira chance de penal. Porém, o Trevo dominou o começo das ações e, aos 13′, Carty desferiu chute cruzado com maestria para Ringrose apanhar no ar e cravar o primeiro try da partida.
Tamura reduziu com o primeiro penal para o Japão, mas os verdes seguiram superiores e, aos 20′, foi a vez de Rob Kearney (de volta ao time titular) marcar o segundo try, com Carty chutando bola alta nas 22 e (ele mesmo) dando um tapa que tirou a defesa japonesa da bola, que sobrou para Kearney. No entanto, a reta final da primeira etapa viu a Irlanda cair de produção. O breakdown japonês passou a falar mais alto e a Irlanda cedeu mais 2 penais para Tamura converter e levar o duelo ao intervalo em perigosos Irlanda 12 x 09.
O segundo tempo foi todo japonês. Os Brave Blossoms controlaram as ações, com seu pack fazendo jogo dominante. Aos 58′, após ganhar metros no contato, o Japão abriu a bola com velocidade até a ponta e Fukuoka cravou o try da virada asiática.
A Irlanda não foi capaz de responder, engessada no sistema criativo e detida por homens como Moore, Thompson, Horie e Himeno, que foram impressionantes nos tackles e turnovers. No fim, Tamura ainda chutou um último penal, para o delírio da torcida, que via a vitória se aproximar. E fim de papo: 19 x 12 para os Brave Blossoms, que tiveram 93% de precisão em tackles, e mais de 150 metros corridos a mais que os verdes.
O próximo jogo da Irlanda é no dia 3 contra a Rússia, enquanto o Japão irá a campo no dia 5 diante de Samoa.
1912
Japão 19 x 12 Irlanda, em Shizuoka
Árbitro: Angus Gardner (Austrália)
Assistentes: Jérôme Garcès (França) e Matthew Carley (Inglaterra) / TMO: Ben Skeen (Nova Zelândia)
Japão
Try: Fukuoka
Conversão: Tamura (1)
Penais: Tamura (4)
15 Ryohei Yamanaka, 14 Kotaro Matsushima, 13 Timothy Lafaele, 12 Ryoto Nakamura, 11 William Tupou, 10 Yu Tamura, 9 Yutaka Nagare, 8 Amanaki Lelei Mafi, 7 Pieter Labuschagne (c), 6 Kazuki Himeno, 5 James Moore, 4 Luke Thompson, 3 Jiwon Koo, 2 Shota Horie, 1 Keita Inagaki;
Suplentes: 16 Atsushi Sakate, 17 Isileli Nakajima, 18 Asaeli Ai Valu, 19 Wimpie van der Walt, 20 Michael Leitch, 21 Fumiaki Tanaka, 22 Rikiya Matsuda, 23 Lomano Lemeki;
Irlanda
Tries: Ringrose e Kearney
Conversões: Carty (1)
15 Rob Kearney, 14 Keith Earls, 13 Garry Ringrose, 12 Chris Farrell, 11 Jacob Stockdale, 10 Jack Carty, 9 Conor Murray, 8 CJ Stander, 7 Josh van der Flier, 6 Peter O’Mahony, 5 James Ryan, 4 Iain Henderson, 3 Tadhg Furlong, 2 Rory Best (c), 1 Cian Healy;
Suplentes: 16 Sean Cronin, 17 Dave Kilcoyne, 18 Andrew Porter, 19 Tadhg Beirne, 20 Rhys Ruddock, 21 Luke McGrath, 22 Joey Carbery, 23 Jordan Larmour;
País | Apelido/Símbolo | Jogos | Pontos | |
---|---|---|---|---|
Grupo A | ||||
Japão | Brave Blossoms | 4 | 19 | |
Irlanda | Shamrock (Trevo) | 4 | 16 | |
Escócia | Thistle (Cardo) | 4 | 11 | |
Samoa | Manu Samoa | 4 | 5 | |
Rússia | Medvedi (Ursos) | 4 | 0 | |
Grupo B | ||||
Nova Zelândia | All Blacks | 4 | 16 | |
África do Sul | Springboks | 4 | 15 | |
Itália | Gli Azzurri | 4 | 12 | |
Namíbia | Welwitschias | 4 | 2 | |
Canadá | Canucks | 4 | 2 | |
Grupo C | ||||
Inglaterra | Red Rose (Rosa) | 4 | 17 | |
França | Les Bleus | 4 | 15 | |
Argentina | Los Pumas | 4 | 11 | |
Tonga | 'Ikale Tahi | 4 | 6 | |
Estados Unidos | Eagles | 4 | 0 | |
Grupo D | ||||
Gales | Dragons (Dragões) | 4 | 19 | |
Austrália | Wallabies | 4 | 16 | |
Fiji | Flying Fijians | 4 | 7 | |
Geórgia | Lelos | 4 | 5 | |
Uruguai | Los Teros | 4 | 4 |