Tempo de leitura: 4 minutos

Sábado e domingo, dias 25 e 26, serão dias de definição no sevens olímpico. A última classificada para o torneio feminino do Rio 2016 – e de todo o rugby dos Jogos Olímpicos – será conhecida e Dublin, na Irlanda, que recebe o torneio final do Pré Olímpico Feminino, com nada menos que 16 seleções de todo o mundo jogando pela única e última vaga no Rio de Janeiro.

 

O torneio ainda valerá uma vaga na Série Mundial de Sevens Feminina 2016-17. Rússia e Espanha, que estão no Pré Olímpico, já são seleções centrais do circuito e não competirão pela vaga no Série Mundial, deixando essa vaga para ser disputada pelas demais 14 seleções.

- Continua depois da publicidade -

 

Na luta por um lugar no Rio 2016, o favoritismo recai justamente sobre russas e espanholas, que terminaram a temporada 2015-16 em sétimo e nono lugares do circuito mundial, respectivamente. Irlanda, dona da casa e seleção central do circuito até a última temporada, e a China aparecem como as mais fortes concorrentes de Rússia e Espanha, enquanto Argentina, Tunísia (que esteve na última Copa do Mundo de Sevens), Portugal (que eliminou a forte Holanda no Pré Olímpico Europeu) e Hong Kong devem correr por fora.

 

Você poderá assistir ao torneio ao vivo no site do World Rugby (clique aqui).

 

Grupo a grupo

A Rússia é fraca favorita tanto para o Grupo A como para o título do torneio. Muito forte fisicamente, o time russo contam com algumas das estrelas da Série Mundial de Sevens, como a gigante Khamidova e a habilidosa e inteligente Kudinova. Só um desastre tira a Rússia da próxima fase, sendo que a principal concorrente da chave é Samoa, que enfrentou o Brasil no ano passado no Torneio Qualificatório para a Série Mundial, em Dublin. As samoanas caíram por 42 x 5 contra as brasileiras, apresentando um time pesado e com pouca “pinta” atlética. Porém, o país tem alguma tradição no XV feminino – jogou a última Copa do Mundo – e agora tem o incentivo de tentar eclipsar o time masculino, que falhou em Mônaco no fim de semana passado. Zimbábue e Madagascar completam o grupo, tendo muito pouca experiência fora da África.

 

A Espanha é a grande favorita do Grupo B e a principal concorrente da Rússia. As espanholas, de Patricia Garcia, Barbara Pla & cia, não terão problemas para despachar México, Venezuela e Tunísia. As tunisianas têm maior experiência que as demais seleções, tendo jogado a Copa do Mundo de Sevens de 2013. A Venezuela tem competido com regularidade na metade de cima do Sul-Americano e corre por fora, ao passo que o México é a equipe mais fraca no papel.

 

No Grupo C, a equipe a ser batida é a Irlanda, que jogará em casa e foi seleção central da Série Mundial de Sevens 2015-16. As irlandesas apostam mais no XV do que no sevens e colocaram sempre atletas jovens no time de sevens, o que explica o fraco desempenho. Mas, no Pré Olímpico, as verdes prometem força, trazendo Niamh Briggs, um dos grandes nomes do XV irlandês.

 

A Irlanda, no entanto, caiu em um grupo complicado, que terá Portugal, surpresa na Europa ao eliminar a forte Holanda, e a China, que caiu nos últimos anos, mas poder para dar a volta por cima. As chinesas são imprevisíveis, têm longo histórico na Série Mundial de Sevens e na Copa do Mundo de Sevens e podem emergir como as azaronas capazes de arrancar inclusive a vaga no Rio 2016. Tanto para irlandesas, como para chinesas e portuguesas além dos Jogos Olímpicos têm a ambição real de garantirem a vaga como seleções centrais da Série Mundial. Trinidad e Tobago completa o grupo, com poucas chances.

 

Por fim, o Grupo D aparece como o grupo das seleções que correm por fora nas apostas. Hong Kong e Argentina são as principais candidatas às vagas e correm por fora tanto na luta pelo Rio 2016 como por um lugar na Série Mundial. Hong Kong foi muito bem no Torneio Qualificatório de Dublin no ano passado, ficando com o sexto lugar, e no Circuito Asiático, acumulando vitórias inclusive sobre a China. Já a Argentina lamenta até hoje a perda da chance única de ir aos Jogos Olímpicos ao cair em casa no Sul-Americano de 2015 diante da Colômbia. Las Pumas estão sedentas por agarrarem a última oportunidade, vindo de um vice campeonato no Sul-Americano de 2016. Cazaquistão e Ilhas Cook correm por fora no grupo, mas com chances de irem às quartas de final. As cazaques têm longa tradição no XV feminino e neste ano inclusive abriram mão de jogarem o Asiático de XV para se focarem no sevens, enquanto as Ilhas Cook têm atletas com experiência no sevens neozelandês.

 

E aí, quem fatura?

 

womens repechage

Pré Olímpico Feminino – em Dublin, Irlanda

Grupo A: Rússia, Samoa, Zimbábue e Madagascar

Grupo B: Espanha, México, Venezuela e Tunísia

Grupo C: Irlanda, China, Portugal e Trinidad e Tobago

Grupo D: Hong Kong, Argentina, Cazaquistão e Ilhas Cook

 

Sábado, dia 25 de junho – das 06h00 às 15h10 (hora de Brasília)

Argentina x Cazaquistão

Hong Kong x Ilhas Cook

México x Venezuela

Espanha x Tunísia

Samoa x Zimbábue

Rússia x Madagascar

China x Portugal

Irlanda x Trinidad e Tobago

 

Argentina x Ilhas Cook

Hong Kong x Cazaquistão

México x Tunísia

Espanha x Venezuela

Samoa x Madagascar

Rússia x Zimbábue

China x Trinidad e Tobago

Irlanda x Portugal

 

Cazaquistão x Ilhas Cook

Hong Kong x Argentina

Venezuela x Tunísia

Espanha x México

Zimbábue x Madagascar

Rússia x Samoa

Portugal x Trinidad e Tobago

Irlanda x China

 

Domingo, dia 26 de junho – das 06h00 às 15h00 (hora de Brasília)

Finais