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Com o título e o Grand Slam já em mãos galesas, restou ao último jogo do Six Nations a decisão do segundo lugar e a disputa do troféu do Millenium. Para a Inglaterra mostrar a renovação e a qualidade da nova geração, pós-copa do mundo, era essencial para quem sabe a continuidade do bom trabalho de Stuart Lancaster. Já a equipe irlandesa queria manter o bom retrospecto em Twickenham e celebrar o dia de São Patrício com vitória.
No inicio, o abertura revelação Owen Farrell, tirou o zero do placar, em um penal longo, após uma infração da formação irlandesa. O jogo manteve-se aberto nos primeiros dez minutos com muitos erros de fundamentos. A Irlanda chegou ao empate com um penal convertido por Sexton.
Com uma ligeira vantagem, principalmente nos scrums, a Inglaterra chegou ao segundo penal convertido novamente após infração do scrum irlandês aos 22 minutos. Mantendo a pressão e a posse da bola os ingleses forçaram um penal agora na linha e marcaram seu terceiro penal com Farrell.
A Irlanda foi assustar apenas nos últimos minutos com uma boa roubada de bola de Bowe. E aumentou pressão até no último lance do jogo conseguir um penal em um vacilo de Dickson marcou o seu segundo penal. Terminando assim, o primeiro tempo 9 a 6 para os ingleses.
A Inglaterra foi superior nos scrums, mas não foi incisiva na linha, os irlandeses defenderam bem e mostraram um bom jogo de chutes com Bowe e Kearney.
O segundo tempo começou mais agitado, a primeira corrida do jogo com Tom Croft abriu a oportunidade para os ingleses chagarem a mais um penal sobre o scrum instável irlandês. Owen Farrell não desperdiçou e ampliou a vantagem do time da casa. A Irlanda respondeu com um penal convertido por Sexton.
Hoje não era o dia do scrum irlandês após vários colapsos na linha de 5 metros, o juiz Nigel Owens decidiu marcar penal try, convertido por Farrell, abrindo 10 pontos faltando 20 minutos a serem jogados. Achado o caminho para o pote de ouro os ingleses ganharam mais um penal depois de um scrum e Farrell guardou seu quinto penal.
As substituições irlandesas tanto na linha quanto no scrum não mudaram o jogo, no lado inglês os reservas continuaram no ritmo de jogo.
Já sendo repetitivo em outro penal do scrum verde, Ben Youngs cobrou rápido e deixou o seu, dessa vez não deu pra Farrell e a bola passou longe na conversão. A Irlanda cometeu mais um penal, dessa vez, um impedimento, e Farrell não desperdiçou.
E o placar no templo do rugby mundial terminou assim: 30 para os donos da casa e 9 para os irlandeses. Uma exibição brilhante do scrum inglês que determinou a vitória fácil no segundo tempo. E assim o mais antigo campeonato esportivo do mundo tem seu fim neste ano.
O melhor em campo foi o oitavo Ben Morgan, responsável junto com Dan Cole pela superioridade do scrum da rosa.