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A Inglaterra entrou em Twickenham para enfrentar a Escócia já sabendo do resultado do jogo entre Gales e Irlanda – Gales deu uma força para si mesmo e para a Inglaterra brigarem pelo título na última rodada. E a Inglaterra assumiu verdadeiramente o papel de dona da casa para decidir a Copa Calcutá contra a Escócia. Copa Calcutá que é um troféu disputado entre as seleções desde 1879.
A Inglaterra começou jogando marcando pressão e forçando seu ataque contra os visitantes. E logo aos quatro minutos Jonathan Joseph anotou o primeiro try da Inglaterra que foi convertido por George Ford.
A Inglaterra dominava as ações do jogo, mas não conseguia chegar ao ingoal adversário e pontuar. Várias foram as oportunidades, mas os jogadores que conseguiam quebrar a marca e avançar em direção à meta, não tinha apoio dos demais jogadores e falhavam na tentativa de apoiar a bola quer por tackle, quer por knock on ou quer por pass forward.
A Escócia com seu time em renovação percebeu isso e começou a aproveitar mais suas posses de bola e com Finn Russel em tarde inspirada, os visitantes equilibraram o jogo antes da metade da primeira etapa e aos 22 minutos em uma bela jogada tramada pela linha da Escócia finalizada com um belo passe de Greig Laidlaw para Mark Bennett apoiar a bola no ingoal inglês. Laidlaw converteu e igualou o placar: 7 x 7. A partir de então, o jogo continuou equilibrado e as pontuações ocorreram em decorrência de penais cometidos pelas defesas. Dois penais convertidos por Laidlaw e um por Ford. E assim terminou o primeiro tempo: 13 x 10 para os visitantes.
Quando voltaram para a segunda etapa, os jogadores ingleses partiram com todo o ânimo e força de vontade para cima dos escoceses. Tinham 150% de vontade, mas não conseguiram mostrar o melhor de seu rugby. Infelizmente para a Escócia, isso foi o suficiente para que seus jogadores não conseguissem pontuar na segunda etapa.
Logo aos 3 minutos, em uma jogada típica de um abertura, uma decisão rápida e providencial de Ford junto à linha d 22m permitiu que ele quebrasse a marca e invadisse o ingoal adversário e anotasse seu primeiro try pela seleção principal da Inglaterra. Try convertido por ele mesmo.
Como na primeira etapa, a Inglaterra seguiu pressionando muito no início e aos 10 minutos um penal propicia a Ford que amplie o placar. Neste momento, o placar já era de 20 x 13 para os donos da casa.
E para terminar com as esperanças da Escócia, um try de Jack Nowell aos 35 minutos impediram qualquer chance de reação para os visitantes. Placar final: 25 x 13 para os ingleses.
Com este placar, a seleção Inglesa assume a ponta da tabela, graças ao saldo. Com a mesma quantidade de pontos na tabela, temo Irlanda e Gales também com 6 pontos. A decisão do campeonato será no próximo fim de semana. Inglaterra tem 37 pontos de saldo, contra 33 da Irlanda e 12 de Gales.
Gales vai à Itália, Irlanda vai a Escócia e a Inglaterra recebe a França. Essas são as partidas da próxima e última rodada.
Inglaterra 25 x 13 Escócia, em Londres
Árbitro: Romain Poite (França)
Inglaterra
Tries: Joseph, Ford, Nowell
Conversões: Ford (2)
Penais: Ford (2)
15 Mike Brown, 14 Anthony Watson, 13 Jonathan Joseph, 12 Luther Burrell, 11 Jack Nowell, 10 George Ford, 9 Ben Youngs, 8 Billy Vunipola, 7 Chris Robshaw (c), 6 James Haskell, 5 Courtney Lawes, 4 Dave Attwood, 3 Dan Cole, 2 Dylan Hartley, 1 Joe Marler.
Suplentes: 16 Tom Youngs, 17 Mako Vunipola, 18 Kieran Brookes, 19 Geoff Parling, 20 Tom Wood, 21 Richard Wigglesworth, 22 Danny Cipriani, 23 Billy Twelvetrees.
Treinador: Stuart Lancaster
Escócia
Try: Bennett
Conversão: Laidlaw
Penais: Laidlaw (2)
15 Stuart Hogg, 14 Dougie Fife, 13 Mark Bennett, 12 Matt Scott, 11 Tommy Seymour, 10 Finn Russell, 9 Greig Laidlaw, 8 David Denton, 7 Blair Cowan, 6 Rob Harley, 5 Jonny Gray, 4 Jim Hamilton, 3 Euan Murray, 2 Ross Ford, 1 Alasdair Dickinson.
Suplentes: 16 Fraser Brown, 17 Ryan Grant, 18 Geoff Cross, 19 Tim Swinson, 20 Johnnie Beattie, 21 Adam Ashe, 22 Sam Hidalgo-Clyne, 23 Greig Tonks.
Treinador: Vern Cotter