Bruno Ruas

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“Negociações avançadas”. Foi assim que o presidente da União de Rugby do Uruguai (URU), Pablo Ferrari, avaliou a situação do projeto de uma liga sul-americana profissional, chamado por ele de Super Liga Sul-Americana, em entrevista à Radio Uruguay no fim de semana.

Ferrari confirmou que os gigantes do futebol Peñarol e Nacional estão quase certos para serem as duas franquias uruguaias na competição – porém, os clubes não teriam departamentos de rugby, apenas associariam suas marcas às duas franquias pertencentes à URU, em um contrato de concessão de imagem.

O dirigente ainda sugeriu que a liga terá 10 franquias em sua temporada inaugural (2019 ou 2020). De acordo com a entrevista, serão: 4 franquias na Argentina, 2 no Brasil, 2 no Uruguai, 1 no Chile e 1 no Paraguai.

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A União Argentina de Rugby deverá em breve lançar editais para a criação das franquias, buscando cidades e investidores interessados.

 

E as franquias brasileiras?

Ainda não há informações concretas sobre a situação brasileira, mas a CBRu não deverá tardar em fazer as primeiras confirmações. Provavelmente uma das franquias brasileiras ficará baseada no estado de São Paulo e a outra deverá ser sediada em algum estado do Sul do país, com informações extra oficiais indicando Curitiba como uma forte possibilidade.

 

Uruguaios já profissionais

O rugby uruguaio ainda está celebrando seu momento já profissional, com 15 atletas dos Teros no momento sendo contratados em tempo integral para jogarem profissionalmente, em um primeiro passo.

 

Jogadores fijianos deverão desembarcar

A Liga Sul-Americana deverá buscar junto da World Rugby trazer jogadores internacionais para elevar seu nível. Nos planos, está a intenção de se trazer atletas das Ilhas do Pacífico, em especial de Fiji, que poderiam ser draftados pelas franquias.