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Como forma de sempre atualizar as leis da modalidade, a World Rugby propõem pela primeira vez alterações somente baseadas na segurança e integridade dos atletas para serem testadas após a Copa do Mundo de 2019.

Em uma nota, a World Rugby não apresenta muitos detalhes das propostas – afinal, ainda serão discutidas – mas envolvem muito sobre estimular o ataque à produzir mais pontos e dificultar o trabalho da defesa, seja para pressionar a posse da bola, seja pela quantidade de jogadores disponíveis na linha de defesa.

Algumas propostas já estavam sendo consideradas como reduzir a altura permitida para o tackle, uma vez que o tackle é responsável por 50% das lesões e 76% das concussões no jogo, sendo 72% das vezes o tackleador o mais prejudicado. Outras ainda precisam ter mais detalhes sobre como seriam aplicadas no jogo, mas o 50:22 aparenta ser o 40:20 do rugby league que permite uma situação vantajosa caso o chutador dentro da linha de 40m – no rugby league o campo é dividido a cada 10m – chute e a bola pingue e saia na linha dos 20m do campo adversário, sendo o lateral lançado pelo time do chutador, ou seja, forçaria a linha de defesa ter menos homens para poder cobrir mais o fundo nesses casos.

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Outra questão, e talvez aí a que necessite de maiores explicações, é a diminuição do número de substituições dentro da partida, em que na nota a World Rugby se limita a descrever detalhes.

O Dr. Eanna Falvey, encarregado pelo departamento médico da World Rugby, revela que por análises estatísticas que as lesões são comparáveis às de outras modalidades maiores de grande participação e que as lesões do alto rendimento estão estáveis ou decrescendo, demonstrando que há benefícios nas leis de jogo e orientações dos árbitros e coaching.