Foto: ©INPHO/6Nations/Tommy Dickson

Tempo de leitura: 8 minutos

Nesse fim de semana, a Autumn Nations Cup terá a última rodada de sua fase de grupos, com os jogos ao vivo nos canais ESPN. No sábado, pelo Grupo A, a Inglaterra visitará Gales e uma vitória inglesa será suficiente para levar os campeões do Six Nations à final. Já pelo Grupo B, a França também busca vitória simples sobre a Itália para ir à final. No domingo, a Irlanda encarará a Geórgia e dependerá de uma derrota anterior dos ingleses para poder sonhar com a final.

O jogo entre Escócia e Fiji foi cancelado com W. O. a favor dos escoceses por conta de surto de COVID-19 no elenco fijiano. A Escócia torce por uma vitória italiana sobre os franceses para ir à final.

 

- Continua depois da publicidade -

Inglaterra jogando para confirmar favoritismo

O que o período de uma pandemia não faz? Em fevereiro, a Inglaterra havia vencido Gales em um jogo maluco encerrado em 33 x 30. Desde então, Gales declinou profundamente sob o comando do técnico Wayne Pivac e poucos acreditam que os galeses conquistarão uma vitória sobre os ingleses. O favoritismo é mais do que nunca da Inglaterra.

Pivac voltou a mexer bastante em seu time, apostando agora em Lloyd Williams como camisa 9 para jogar ao lado do abertura Dan Biggar, que retorna, apesar de criticado. Leigh Halfpenny volta à camisa 15 também, assim como o ponta Josh Adams e o centro Nick Tompkins, que terão a companhia do ponta Rees-Zammit e o primeiro centro Jonny Williams, mantidos após serem testados contra a Geórgia. No pack, Botham e Lewis-Hughes ganharam a titularidade nas asas (já que Tipuric e Navidi seguem lesionados) para jogarem com o oitavo Faletau, ao passo que a segunda linha voltará a ser Alun Wyn Jones (o capitão) com Ball. Wyn Jones, Ryan Elias e Samson Lee formam a primeira linha.

A inconstância galesa e as novidades no time favorecem a Inglaterra do técnico Eddie Jones, que é pura continuidade de um trabalho que está rendendo frutos. A novidade é apenas a volta do abertura George Ford, que leva Owen Farrell de volta ao primeiro centro, naquela que parece ser a formação ideal da Rosa. Henry Slade (em grande fase) será o segundo centro, com Joseph e May nas pontas e Daly com a 15. No pack, Vunipola, Curry e Underhill seguem intocáveis na terceira linah e têm tudo para dominar os galeses, ao passo que a segunda linha de Itoje e Launchbury inveja a muitos. Sinckler, George e Vunipola formam a primeira linha que igualmente promete ser dominante.


França joga para comprovar favoritismo

A Itália ainda não venceu neste ano e terá novo desafio diante da França, que vai voando baixo e precisa vencer para ir à final. O jogo será em Paris, onde a Itália jamais venceu.

A França terá praticamente um time reserva em campo, com o técnico Fabien Galthié usando o jogo como teste. Jalibert será o camisa 10 novamente, com Baptiste Serin de 9 e capitão. Danty e Barraque voltam a ganhar chance como centros, ao passo que Dulin também recebe nova oportunidade com a 15. Teddy Thomas é um dos pontas, com o debutante Villière (24 anos) na outra ponta. Na terceira linha, Macalou ganha primeira chance desde 2017, com Jelonch (24 anos, 2 caps) e Woki (22 anos, 2 caps) voltando a ter oportunidades nas asas. Na segunda linha, Pesenti (23 anos) e Geraci (21 anos, campeão do mundo M20) formam dupla de debutantes, ao passo que a primeira linha também terá um debutante, Rodrigue Neti (25) com a camisa 1, para jogar ao lado do outro pilar Aldegheri e do hooker Mauvaka, que também ganham chances como titulares.

Por sua vez, a Itália manteve a base do time que perdeu por apenas 28 x 17. Garbisi e Violi continuam como a dupla de 9 e 10, com Canna de 12, Zanon (que convenceu e ganha seu terceiro cap) de 13 e Minozzi (a referência com time) com a 15. Sperandio é a novidade numa ponta, com Trulla recebendo seu segundo cap na outra. Entre os forwards, Steyn segue como o oitavo, mas Polledri é ausência na terceira linha, com Meyer ganhando a posição para jogar com Mbandá, alçado a titular com a 6. Cannone e Lazzaroni seguem na segunda linha, com Zilocchi, Bigi (capitão) e Fischetti na primeira linha. O veterano primeira linha Ghiraldini (com 107 caps) é novidade no banco italiano e poderá fazer um de seus últimos jogos.

Com sequência no elenco, o técnico Franco Smith espera fazer da Itália uma verdadeira surpresa, aproveitando que a França virou um laboratório. Porém, a fase do time de Fabiern Galthié é tão boa que é difícil crer num apagão, já que os novatos jogarão por vaga no futuro da equipe.


Irlanda busca fazer o dever de casa

Não há dúvidas que a Irlanda é ampla favorita diante da Geórgia, mesmo após derrota doída contra a Inglaterra.

Para o jogo de domingo, o técnico Andy Farrell escalou Billy Burns como abertura para o lugar do lesionado Sexton, deixando Byrne no banco. Murray segue dando a experiência com a camisa 9 e Stockdale retomando a camisa 15 com Keenan deslocado de volta à ponta. Na outra ponta segue Earls, com Chris Farrell de segundo centro. A novidade será Stuart McCloskey com a camisa 12, deixando Bundee Aki de fora. No pack, Doris ficou de fora, com Connors retornando à asa para jogar com Beirne, que ganhou vaga de O’Mahony, enquanto Stander será o oitavo. Na segunda linha, o capitão é James Ryan que segue jogando com Henderson, enquanto Porter terá duas novidades como companhia na perimeira linha, Herring e Bealham.

A Geórgia terá novidade na terceira linha, com Giorgadze dando lugar ao jovem Jalagonia, de 21 anos (do Biarritz), ao passo que a segunda linha é toda nova, com Lasha Jaiani, de 21 anos (ex Exeter), e Nodar Cheishvili, de 29 anos (do Cornish Pirates, da 2ª divisão inglesa). Na primeira linha, Nariashvili (Montpellier) e Gigashvili (Toulon), que pouco corresponderam até aqui, voltarão a ter a companhia do hooker Mamukashvili (Leicester Tigers). Na linha, menos badalada, houve trocas também, com as escalações do fullback Matiashvili e do ponta Mchedlidze. Nomes como Sharikadze (16 tackles) e Kveseladze (19 tackles) despontaram na linha georgiana, que mostrou bom trabalho defensivo contra os galeses.

versus copiar

Dia 28/11 – 12h00 – Gales x Inglaterra, em Llanelli – ESPN AO VIVO

Árbitro: Romain Poite (França)

Histórico: 135 jogos, 64 vitórias da Inglaterra, 59 vitórias de Gales e 12 empates. Último jogo: Inglaterra 33 x 30 Gales, em 2020 (Six Nations);

Gales: 15 Leigh Halfpenny, 14 Louis Rees-Zammit, 13 Nick Tompkins, 12 Johnny Williams, 11 Josh Adams, 10 Dan Biggar, 9 Lloyd Williams, 8 Taulupe Faletau, 7 James Botham, 6 Shane Lewis-Hughes, 5 Alun Wyn Jones (c), 4 Jake Ball, 3 Samson Lee, 2 Ryan Elias, 1 Wyn Jones;

Suplentes: 16 Elliot Dee, 17 Rhys Carre, 18 Tomas Francis, 19 Will Rowlands, 20 Aaron Wainwright, 21 Rhys Webb, 22 Callum Sheedy, 23 Owen Watkin;

Inglaterra: 15 Elliot Daly, 14 Jonathan Joseph, 13 Henry Slade, 12 Owen Farrell, 11 Jonny May, 10 George Ford, 9 Ben Youngs, 8 Billy Vunipola, 7 Sam Underhill, 6 Tom Curry, 5 Joe Launchbury, 4 Maro Itoje, 3 Kyle Sinckler, 2 Jamie George, 1 Mako Vunipola;

Suplentes: 16 Luke Cowan-Dickie, 17 Ellis Genge, 18 Will Stuart, 19 Jonny Hill, 20 Ben Earl, 21 Jack Willis, 22 Dan Robson, 23 Anthony Watson;

 

versus copiar

Dia 28/11 – 17h10 – França x Itália, em Paris – ESPN AO VIVO

Árbitro: Nigel Owens (Gales)

Histórico: 43 jogos, 40 vitórias da França e 3 vitórias da Itália. Último jogo: França 35 x 22 Itália, em 2020 (Six Nations);

França: 15 Brice Dulin, 14 Teddy Thomas, 13 Jean-Pascal Barraque, 12 Jonathan Danty, 11 Gabin Villière, 10 Matthieu Jalibert, 9 Baptiste Serin (c), 8 Anthony Jelonch, 7 Sekou Macalou, 6 Cameron Woki, 5 Baptiste Pesenti, 4 Kilian Geraci, 3 Dorian Aldegheri, 2 Peato Mauvaka, 1 Rodrigue Neti;

Suplentes: 16 Teddy Baubigny, 17 Hassane Kolingar, 18 Uini Atonio, 19 Cyril Cazeaux, 20 Swan Rebbadj, 21 Baptiste Couilloud, 22 Louis Carbonel, 23 Yoram Moefana;

Itália: 15 Matteo Minozzi, 14 Jacopo Trulla, 13 Marco Zanon, 12 Carlo Canna, 11 Luca Sperandio, 10 Paolo Garbisi, 9 Marcello Violi, 8 Braam Steyn, 7 Johan Meyer, 6 Maxime Mbanda’, 5 Niccolò Cannone, 4 Marco Lazzaroni, 3 Giosuè Zilocchi, 2 Luca Bigi (c), 1 Danilo Fischetti;

Suplentes: 16 Leonardo Ghiraldini, 17 Simone Ferrari, 18 Pietro Ceccarelli, 19 Cristian Stoian, 20 Michele Lamaro, 21 Stephen Varney, 22 Tommaso Allan, 23 Federico Mori;

 

versus copiar

Dia 29/11 – 10h00 – Irlanda x Geórgia, em Dublin – ESPN2 AO VIVO

Árbitro: Mathieu Raynal (França)

Histórico: 4 jogos e 4 vitórias da Irlanda. Último jogo: Irlanda 49 x 07 Geórgia, em 2014 (amistoso);

Irlanda: 15 Jacob Stockdale, 14 Hugo Keenan, 13 Chris Farrell, 12 Stuart McCloskey, 11 Keith Earls, 10 Billy Burns, 9 Conor Murray, 8 CJ Stander, 7 Will Connors, 6 Tadhg Beirne, 5 James Ryan (c), 4 Iain Henderson, 3 Andrew Porter, 2 Rob Herring, 1 Finlay Bealham;

Suplentes: 16 Dave Heffernan, 17 Cian Healy, 18 John Ryan, 19 Quinn Roux, 20 Peter O’Mahony, 21 Kieran Marmion, 22 Ross Byrne, 23 Shane Daly;

Geórgia:  15 Soso Matiashvili, 14 Akaki Tabutsadze, 13 Giorgi Kveseladze, 12 Merab Sharikadze (c), 11 Tamaz Mchedlidze, 10 Tedo Abzhandadze, 9 Vasil Lobzhanidze, 8 Beka Gorgadze, 7 Tornike Jalagonia, 6 Beka Saginadze, 5 Lasha Jaiani, 4 Nodar Cheishvili, 3 Beka Gigashvili, 2 Shalva Mamukashvili, 1 Mikheil Nariashvili;

Suplentes: 16 Giorgi Chkoidze, 17 Lexo Kaulashvili, 18 Giorgi Melikidze, 19 Giorgi Javakhia, 20 Mikheil Gachechiladze, 21 Mikheil Alania, 22 Demur Tapladze, 23 David Niniashvili;

 

 SeleçãoJP
Grupo A
Inglaterra313
Irlanda38
Gales34
Geórgia30
Grupo B
França314
Escócia311
Itália35
Fiji30
- FINAIS: 1º colocado x 1º colocado, 2º colocado x 2º colocado, 3º colocado x 3º colocado, 4º colocado x 4º colocado;