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CBRu receberá cerca de R$ 300 mil em 2010, que serão investidos em treinos, contratação de consultor estrangeiro e na ajuda de custo às atletas.

Finalmente, uma notícia sensacional vindo do Comitê Olímpico. Isso significa que provavelmente não veremos mais calendários da seleção, o que é uma pena. Parabéns à CBRu e as meninas, que fizeram por merecer e com certeza conseguirão muito mais.

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O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) aprovou um projeto especial apresentado pela Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu) para dar suporte anual ao treinamento da seleção feminina de sete. Com base nos recursos da Lei Agnelo/Piva, a CBRu receberá aproximadamente R$ 300 mil em 2010, que serão investidos em treinos, na contratação de um consultor técnico estrangeiro e na ajuda de custo às atletas. Cerca de 25 jogadoras serão beneficiadas com o investimento.

A aposta principal da CBRu é na equipe feminina, hexacampeã sul-americana e décima colocada no Mundial de Dubai.

– Estamos certos de que, com esse primeiro e importante apoio do COB, nossa seleção gerará ótimos resultados. Nossa meta a médio prazo é construir a renovação através da seleção juvenil e consolidar a principal entre as cinco primeiras. Para os Jogos Olímpicos Rio-2016, vamos trabalhar não somente pela classificação, mas especialmente para chegarmos entre as três seleções medalhistas, o que é uma meta realista. No masculino, nossa tarefa é muito mais complexa e de longo prazo, pois o nível de competição é substancialmente maior – disse Sami Arap Sobrinho, presidente da entidade.

O rúgbi e o golfe conseguiram, através de decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI), no ano passado, regressar ao programa olímpico. A volta das modalidades acontecerá nas Olimpíadas do Rio. Como não fazem parte da disputa da próxima edição, as duas Confederações entrarão na divisão regular dos recursos da Lei Agnelo/Piva após os Jogos de Londres-2012.

– Não podemos esperar até lá para dar suporte a estas modalidades, por isso abrimos a possibilidade para que elas nos apresentem projetos especiais anuais, que serão financiados com o fundo de reserva do COB – afirmou o superintendente executivo do COB, Marcus Vinícius Freire.

Fonte: Globo Esporte