Tempo de leitura: 2 minutos

Nesta quarta-feira, mais uma notícia sobre o futuro do Super Rugby apareceu novamente sugerindo que a liga que envolve franquias de Nova Zelândia, Austrália, África do Sul e Argentina tem seu fim se aproximando.

A imprensa neozelandesa vazou o chamado “Aratipu Report”, documento da New Zealand Rugby que sugere que o melhor caminho para o rugby profissional de Austrália e Nova Zelândia seria a substituição no futuro do Super Rugby por uma competição “Trans-Tasmânica”, isto é, envolvendo apenas as franquias da Nova Zelândia e da Austrália, com eventualmente o acréscimo de um time das Ilhas do Pacífico. Em outras palavras, uma competição sem times argentinos e sul-africanos.

Com a pandemia de 2020, Nova Zelândia e Austrália estão organizando suas próprias versões do Super Rugby, o Super Rugby AU (com times australianos) e o Super Rugby Aotearoa (com times neozelandeses). O objetivo, segundo o documento, seria que uma nova competição nascesse apenas por australianos e neozelandeses, sem participação da SANZAAR, que ficaria restrita à organização do Rugby Championship, a competição entre seleções envolvendo Nova Zelândia (All Blacks), Austrália (Wallabies), África do Sul (Springboks) e Argentina (Pumas). Atualmente, a SANZAAR é responsável tanto pelo Championship como pelo Super Rugby.

- Continua depois da publicidade -

 

… e o que significa “Trans-Tasman”?

Se você já leu o termo em inglês “Trans-Tasman”, que poderia ser traduzido para o português como “Trans-Tasmânico”, já o viu sendo usado para designar uma futura liga entre os times australianos e neozelandeses.

“Trans-Tasman” é o termo que se refere a quaisquer relações entre Austrália e Nova Zelândia, como organizações que envolvam apenas os dois países, acordos bilaterais ou, no caso, competições esportivas. Austrália e Nova Zelândia estão separadas pelo Mar de Tasman (Tasman Sea, em inglês), por vezes também chamado de Mar da Tasmânia. O mar recebe o nome do navegador holandês Abel Tasman, primeiro europeu a chegar à Nova Zelândia e também à ilha da Tasmânia (batizada em sua homenagem também e hoje parte da Austrália), em 1642.