Incertezas acerca da pandemia levar à Confederação a cancelar o Super 12, fazendo prevalecer a proteção da saúde dos participantes.

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Todo ano é de aprendizado, lições. Só lembrar do que foi bom não ajuda a evoluir. Vamos lembrar também de 5 problemas sérios vividos em 2018 para que sejam debatidos pensando em 2019.

 

5 – Socorram o rugby das ambulâncias!

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Virou até piada. Foram muitos problemas relatados ao longo do ano envolvendo as ambulâncias dos jogos. Tivemos jogos atrasando por conta de ambulâncias ou ausência de médico, como é de costume. E é lógico que o ápice foi a entrada de uma ambulância no meio do campo no jogo entre São José e Poli pelo Super 16 – com o jogo em andamento – mas a partida foi só uma entre as várias com problemas.

O próprio São José foi prejudicado em jogo contra o Guanabara pelo Super 16 com a partida encerrada no intervalo pelo não retorno de uma ambulância, privando os joseenses de aumentarem seu saldo, crucial na disputa paralela com o Jacareí pela ponta do Grupo A. Estamos falando da máxima competição do país – algo precisa ser repensado.

 

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Wait for it… o Rugby brasileiro não é (ou é) para amadores #fanaticosporrugby

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4 – Brasil atrás de Paraguai e Colômbia no juvenil

Que fique claro: nossos atletas ou comissão técnica não estão abaixo de paraguaios no juvenil masculino e colombianas no juvenil feminino! Mas 2018 foi de derrotas para esses rivais e a pergunta é: onde estamos errando? No caso masculino, nosso rugby juvenil de clubes tem ainda um calendário pobre. No feminino, tudo é curto, do calendário de clubes ao tempo de preparação da seleção.

 

3 – A morte dos regionais do Nordeste e Centro-Oeste

O rugby XV de fora do eixo Sul-Sudeste minguou de vez. O Campeonato do Nordeste acabou depois de mais de uma década de disputas. No Centro-Oeste, a Taça Cerrado não aconteceu e a Taça Pantanal teve 2 clubes, com o XV do Mato Grosso do Sul acabando. No Norte, a Copa Norte também só teve 2 participantes. Melancolia total e abandono.

 

2 – Alguém se importa com sevens masculino?

Resposta: não. Ou melhor, não entre os clubes mais estruturados e federações. O sevens pode ser a modalidade olímpica, mas o masculino adulto de clubes está morto no que diz respeito aos torneios de elite. Ou quase. Os estaduais vivem situação constrangedora com pouquissimos clubes interessados. Reflexo disso: Santa Catarina teve um torneio oficial de 2 clubes, enquanto São Paulo sequer teve estadual. Pra completar, o campeonato brasileiro (o Super Sevens) não foi realizado em 2018, com o torneio correspondendo sendo jogado pro começo de 2019. Parece que não há consenso sobre quando jogar o sevens. Porque, mesmo valendo bolsa atleta, o interesse é baixíssimo. Infelizmente.

 

1 – Seguimos sem ler e estudar regulamentos. Super 16 que o diga.

Já muito se falou do Super 16. Mas uma das coisas mais complicadas sobre o regulamento dele – que é por si só complexo demais pra ser seguido pela maioria dos jogadores e dos fãs – é que ele foi APROVADO. É inexplicável que em 2018 ainda vivamos a várzea de termos clubes e jogadores reclamando do formato de um campeonato depois dele começar. O Super 16 expôs que pouca gente responsável estuda o regulamento no período certo, isto é, antes de ser aceito. Já cansamos do assunto regulamento.

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