Foto: Jaguares

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Qual é o futuro dos Jaguares, a franquia profissional argentina? Em entrevista ao site argentino Hablemos de Rugby, Agustín Pichot comentou que, após a saída da Nova Zelândia do Super Rugby, a situação segue incerta sobre o futuro das competições no Hemisfério Sul e, com isso, o futuro dos Jaguares.

Pichot deixou claro que no momento as três opções que os Jaguares têm para seu futuro estão em patamares semelhantes. São elas:

  • Ingressar na SLAR, a liga profissional sul-americana;
  • Ingressar no Campeonato Sul-Africano (provavelmente, a Currie Cup);
  • Pleitear lugar no PRO14 europeu (a liga de Irlanda, Escócia, Gales, Itália e África do Sul);

Atualmente a África do Sul negocia a entrada de Sharks, Stormers, Lions e Bulls (seus times que jogavam o Super Rugby) no PRO14 já para a temporada 2021-22. Pichot pontuou que um lugar no PRO14 custa entre 6 e 12 milhões de euros – valor hoje inviável para a União Argentina de Rugby. Pichot confirmou que teve reuniões na Espanha para relocar os Jaguares para o país, mas os custos são elevados demais no momento.

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Outro problema para Pichot em relocar uma equipe argentina para o exterior – para jogar o PRO14 ou a Currie Cup – é a perda da habilidade de formar torcedores em casa e de receber eventos, o que colocaria em xeque a sustentabilidade econômica do projeto.

Pichot ainda ressaltou que a criação da SLAR garantiu uma alternativa importantíssima para o rugby argentino lidar com situações de incerteza como a atual.

Confira a entrevista na íntegra.