Tempo de leitura: 2 minutos

O World Rugby (a federação internacional) confirmou que promoverá mudanças na sua estrutura política.

A entidade tem como órgão principal seu Conselho, que conta com 51 votos, dos quais 30 estão hoje nas mãos dos 10 países mais poderosos do esporte (França, Inglaterra, Gales, Escócia, Irlanda, Itália, Nova Zelândia, Austrália, África do Sul e Argentina, cada um com 3 votos cada). Apenas outros 8 países têm direito a votos no momento (Japão com 2 votos, Fiji, Samoa, Canadá, EUA, Geórgia, Romênia e Uruguai com 1 voto cada), com toda a centena de países restantes sendo apenas representados pelos 12 votos distribuídos entre as 6 federação continentais (2 votos cada).

A mudança proposta (que será esclarecida ainda em breve) passará a classificar os países de acordo com um novo sistema que reconhecerá e fornecerá diferenciação com base em desempenho, desenvolvimento e critérios financeiros, com cinco categorias – Alto Rendimento, Desempenho, Desenvolvimento, Crescimento e Número de Praticantes.

- Continua depois da publicidade -

A classificação ocorrerá a cada quatro anos para se alinhar com os ciclos da Copa do Mundo de Rugby (Masculino de XV). As federações nacionais serão reavaliadas na metade de cada ciclo, mas não poderão trocar de status antes do fim do ciclo.

Países que hoje não têm voto poderão conquistar de maneira mais clara seu voto e novo países poderão alcançar o máximo de 3 votos, caso subam nos índices. Isso garantirá uma voz mais forte no órgão de tomada de decisão para mais países.

O World Rugby ainda se comprometeu a aumentar para 40% do Conselho a participação feminina mínima. Hoje, a participação é de 30%.

Novos membros plenos

O World Rugby ainda confirmou a promoção de dois países a membros plenos, tornando-se aptos a jogarem as Eliminatórias para a Copa do Mundo e a serem ranqueados. São eles Argélia e Burundi, ambos da África. Com isso, o World Rugby tem agora 108 membros plenos e 18 membros associados.