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Sebastián “Pino” Piñeyrúa, presidente da Sudamérica Rugby, segue indo a público para esclarecer os detalhes da futura Super Liga Americana de Rugby, a SLAR, a nova liga profissional da América do Sul, que começará em 2020.

Em entrevista ao site argentino Hablemos de Rugby, o dirigente confirmou que São Paulo e Florianópolis serão as casas das duas franquias brasileiras, que, todavia, ainda não tiveram confirmação oficial da CBRu. A declaração de Piñeyrua foi curta e direta sobre o projeto das franquias brasileiras: “tenho certeza do que eles me garantem que vão cumprir no Acordo de Torneio e que eles não vão falhar comigo na Liga, nem os que estão baseados em São Paulo, nem os de Florianópolis. A logística e as coisas operacionais do Brasil, eu não me envolvo, é problema deles”.

Ao todo, em 2020 serão 6 equipes, sendo ainda 2 do Uruguai (Peñarol e Nacional), 1 da Argentina (a ser nomeada) e 1 do Chile. Para 2021 serão 8, com entrada certa dos paraguaios do Olimpia.

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O time argentino deverá ser a Argentina XV, com novo nome. A seleção de desenvolvimento da Argentina jogará o Americas Rugby Championship em fevereiro e março, depois a SLAR de março a junho e por fim a Currie Cup sul-africana.

Já o time chileno deverá ser outro clube famoso pelo futebol, a Universidade Católica, ainda carecendo anúncio oficial, mas confirmado por Piñeyrua.

Como explicou o dirigente, a Sudamérica Rugby é a dona da liga, mas firma acordos com as federações. Cada federação escolhe como operará suas franquias, podendo se associar a investidores privados ou clubes esportivos interessados.

 

Trazer sul-americanos da Europa para a SLAR no projeto

Entre os principais pontos da entrevista está o esclarecimento de como a SLAR fará para elevar o nível dos elencos. Piñeyrua explicou que a SLAR pretende realizar um combine na Europa a fim de trazer de volta à América do Sul nomes de destaque do continente que atuam no rugby europeu. Além disso, um combine para atletas de Fiji, Samoa e Tonga também deverá ocorrer, para levar atletas desses países à liga. Por fim, no caso do Uruguai, os atletas que hoje estão atuando na Major League Rugby norte-americana receberão ofertas para jogarem a SLAR em 2020.