Foto: João Neto/Fotojump

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A torcida brasileira compareceu em peso no Morumbi, mais de 30 000 mil pessoas (recorde nacional) prestigiaram um dos jogos mais importantes da história dos Tupis, que fizeram sua parte. Jogando diante de um adversário tecnicamente superior os jogadores brasileiros mostraram muita garra e determinação, mas acabaram derrotados por 35 a 3.

A forte chuva que caiu durante toda a tarde em São Paulo deixou o campo muito pesado, dificultando o jogo rápido de passes dos Maori All Blacks. Na primeira etapa os Tupis se aproveitaram das condições adversas do gramado e igualaram a partida, pressionando muito nos rucks e diminuindo a velocidade do jogo, que se manteve equilibrado, mesmo com o cartão amarelo dado para o hooker Wilton Rebolo aos 23′. A seleção porém foi vítima de um velho problema, a defesa de maul após o line-out. Foi a partir dessa formação fixa que os Maoris anotaram os dois tries do primeiro tempo, logo aos 4′ com o segunda linha Isaia Walker-Leawere e depois com o hooker Ash Dixon, ambos convertidos pelo abertura Otere Black. Os Tupis também teriam oportunidades, que não conseguiriam converter, um chute de penal aos 21′ e um line-out na linha dos cinco metros de ataque que acabou passando da torre aos 35′, com o primeiro tempo terminando 14 a 0 para os visitantes.

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A segunda etapa começaria no mesmo ritmo que a primeira. Os Maoris atacando e os Tupis defendendo com muito qualidade. Nas vezes que os brasileiros tinham a bola nas mãos conseguiam incomodar os Maoris, logo aos 8′ um super scrum brasileiro destruiria a formação adversária conquistando um penal, que seria convertido pelo abertura Josh Reeves, abrindo o placar do lado brasileiro. A seleção continuaria tendo dificuldade com os line-outs e aos 21′ o hooker Ash Dixon anotaria seu segundo try do jogo, novamente a partir dessa formação, convertido pelo abertura Otere Black. A partir da segunda metade da etapa final a seleção brasileira apresentaria alguns sinais de cansaço e os espaço começariam a aparecer, os Maoris acostumados a jogar em um ritmo mais alto se aproveitariam da situação anotando mais dois tries, com Hemopo (que já jogou pelo All Blacks principais) aos 30′ e com o ponta  Jonah Lowe aos 38′, ambos convertidos por Otere Black, que terminou o jogo com 100% de aproveitamento, fechando o placar em 35 a 3.

A seleção brasileira fez uma grande partida, jogando diante de um adversário muito mais forte manteve a calma, por vezes sendo superior ao adversário, saindo de campo ovacionado pelo Morumbi lotado.

 

03versus copiar35

Brasil 03 x 35 Maori All Blacks, em São Paulo

Árbitro: Federico Anselmi (Argentina) / Auxiliares: Pablo De Luca (Argentina) e Francisco González (Uruguai) / TMO: Santiago Borsani (Argentina)

 

Brasil

Penal: Josh Reeves (1)

15 Daniel Sancery, 14 Lucas “Zé” Tranquez, 13 Felipe Sancery (c), 12 Moisés Duque, 11 Robert Tenório, 10 Josh Reeves, 9 Lucas “Tanque” Duque, 8 André “Buda” Arruda, 7 Devon Muller, 6 Arthur Bergo, 5 Cléber “Gelado” Dias, 4 Luiz “Monstro” Vieira, 3 Jardel Vettorato, 2 Wilton Murilo “Nelson” Rebolo, 1 Lucas Abud;

Suplentes: 16 Caique Segura, 17 Endy Willian Pinheiro, 18 Matheus “Blade” Rocha, 19 Matteo Dell’Acqua, 20 Michael “Ilha” Oliveira, 21 Douglas Rauth, 22 Jacobus De Wet Van Niekerk, 23 Stefano Giantorno;

Maori All Blacks

Tries: Ash Dixon (2), Isaia Walker-Leawere, Jackson Hemopo, Jonah Lowe

Conversões: Otere Black (5)

15 Matty Lansdown, 14 Jonah Lowe, 13 Rob Thompson, 12 Teihorangi Walden, 11 Shaun Stevenson, 10 Otere Black, 9 Jonathan Ruru, 8 Akira Ioane, 7 Billy Harmon, 6 Reed Prinsep, 5 Pari Pari Parkinson, 4 Isaia Walker-Leawere, 3 Marcel Renata, 2 Ash Dixon (c), 1 Ben May;

Suplentes: 16 Robbie Abel, 17 Chris Eves, 18 Tyrel Lomax, 19 Jackson Hemopo, 20 Mitch Karpik, 21 Bryn Hall, 22 Josh Ioane, 23 Matt Proctor;