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As seleções brasileiras de sevens, masculina e feminina, foram hoje convocadas para os Jogos Pan-Americanos, cujos torneios ocorrem nos dias 11 e 12 de julho, no BMO Field, em Toronto, no Canadá.

 

O torneio masculino do Pan contará com oito seleções divididas em dois grupos com quatro equipes cada, sendo que todas as oito avançarão às quartas de final. O Brasil caiu no Grupo B, com Argentina, Canadá e Guiana, ao passo que o Grupo A tem Estados Unidos, Uruguai, Chile e México. Já o torneio feminino contará com seis seleções, no qual todas as seleções se enfrentam e os dois primeiros colocados disputam mais uma partida pela medalha de ouro, ao passo que o terceiro e o quarto colocados jogam pelo bronze.

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Em 2011, no Pan de Guadalajara, no México, apenas o rugby sevens masculino foi disputado, marcando a estreia da modalidade no evento. O Brasil encerrou a disputa em sétimo lugar, após vencer o Chile (14 x 7), empatar com os Estados Unidos (19 x 19, resultado histórico) e perder para o Canadá (45 x 0), na primeira fase. No mata-mata o Brasil caiu por apenas 7 x 0 contra o Uruguai nas quartas de final e sucumbiu diante dos chilenos na sequência (19 x 14), mas encerrou com vitória o torneio batendo a Guiana por 26 x 7.

 

Masculino: Fernando Portugal (São José), Martin Schaefer (SPAC), Juliano Fiori (Richmond, Inglaterra), Matheus Daniel “Matias” (Jacareí), Lucas Duque “Tanque” (São José), Moisés Duque (São José), Lucas Muller (Desterro), Lucas Drudi (Jacareí), Lucas Domingues “Sábados” (Curitiba), Matthew Gardner (Swinton Lions, Inglaterra – Rugby League), Gustavo Albuquerque “Rambo” (Curitiba) e André Silva “Boy” (SPAC).

 

Feminino: Juliana Esteves “Juka” (Band Saracens), Bruna Lotufo (Band Saracens), Beatriz Futuro “Baby” (Niterói), Edna Santini (São José), Isadora Cerullo (Niterói), Cláudia Teles (Niterói; Recife), Haline Scatrut (Curitiba), Angélica Gevaerd “Binha” (SPAC), Maira Bravo (SPAC), Raquel Kochhann (Charrua) e Mariana Ramalho (SPAC).

 

Fernando Portugal, capitão dos Tupis, faz uma análise dos competidores no Pan: “entre nossos adversários, três são tradicionais forças e candidatos a medalha, EUA, Canadá e Argentina. Depois ainda temos nossos adversários diretos, Uruguai e Chile. Não será uma competição fácil, mas temos chances de sonharmos alto e ir longe. Sem dúvida seremos uma equipe bastante competitiva”. O capitão, entretanto, ressalta o bom momento vivido pela equipe brasileira: “chegamos ao Pan após excelente preparação. Além do aumento no número de treinos semanais da equipe, jogamos diversos torneios de alto nível no primeiro semestre de 2015”.

Andrés Romagnoli , técnico da Seleção Masculina, ressalta o nível elevado que o torneio terá, mas é otimista em relação à sua equipe: “Esperamos traduzir em campo nossa evolução e continuar sendo uma equipe competitiva. Temos boas expectativas, é claro, mas também somos cautelosos porque o nível dos adversários é alto. Estamos treinando duro para melhorar o que fizemos de errado nas etapas da Série Mundial”.

 

masculino pan 2015


Entre as meninas, o Pan será uma experiência diferenciada, uma vez que foram poucas as oportunidades que o grupo teve de estar em uma competição multiesportiva, ao lado de outros atletas brasileiros. “O Pan-Americano será como uma introdução para as Olimpíadas. Fazer parte do Time Brasil, ver outros atletas, conhecer outras modalidades. Com certeza, terá uma energia muito boa”, ressalta Paulinha Ishibashi, capitã das Tupis. “Vamos para essa competição com a certeza de que podemos competir de igual para igual. Não tem jogo fácil, já enfrentamos todas essas equipes, e sabemos que todo mundo quer trazer uma medalha. Vamos agarrar todas as oportunidades e dar nosso melhor a cada segundo de jogo, pois todos os detalhes fazem a diferença”, complementa.

Já o treinador da equipe, Chris Neill, lembra que essa será a primeira vez que o Pan terá o torneio feminino de rugby senves. “É uma honra e um privilégio participar do primeiro torneio de rugby sevens feminino da história do Pan. Nós sabemos que vamos encarar alguns dos principais times do mundo, mas, como brasileiros, sabemos que vamos lutar até o apito final e daremos sempre o nosso melhor”.

 

Feminino Pan 2015   ​

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