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Amanhã tem decisão para os Tupis. Com transmissão ao vivo pelo site da CBRu, o Brasil irá encarar o Uruguai pela segunda rodada do Campeonato Sul-Americano, decisiva para as pretensões brasileiras nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2019. Uma derrota contra os uruguaios – ou mesmo um empate – eliminará o Brasil da luta por um lugar no Mundial do Japão.

 

Rodolfo Ambrosio, técnico do Brasil, contará com uma linha forte para o duelo, com a combinação entre irmãos Duque e irmãos Sancery, junto de Josh, dando a sensação de força máxima no time. Stefano e Laurent são as novidades no lugar de Robert e De Wet, titulares contra o Chile no jogo passado. Laurent, que volta depois de se focar mais no sevens, será testado em posição distinta, atuando de fullback, com Daniel Sancery explorando pela primeira vez a ponta com os Tupis. No último jogo entre Brasil e Uruguai, os Tupis não tiveram sucesso na construção de jogadas e apresentaram em campo muito mais defensivamente do que ofensivamente. Naquele jogo, em Punta del Este, Ambrosio não contava com Tanque, significando agora um ganho em experiência e criatividade para o time verde e amarelo.

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O Uruguai, por sua vez, terá como grande novidade na linha o abertura Felipe Berchesi, vindo do rugby francês. Berchesi também representa um ganho com relação a Albanell, que esteve no Americas Rugby Championship. Albanell teve desempenho ruim nos chutes aos paus, aspecto do jogo uruguaio deficiente nas últimas apresentações da equipe e que custaram aos Teros jogos apertados contra os Tupis em Barueri, em 2016, e em Punta, neste ano. Contudo, Albanell levou trabalho nos chutes táticos contra o Brasil e Berchesi poderá ser ainda mais eficiente aí. Ao lado de Berchesi estará o jovem scrum-half Santiago Arata, que sempre que entra em campo contra o Brasil se destaca, sendo muito perigoso. Arata foi preferido sobre Agustín Ormaechea, que acaba de chegar de sua temporada no rugby francês e ficará apenas no banco, poupado com vistas para o duelo final dos Teros contra o Chile.

 

No pack, a único novidade com relação ao time brasileiro que caiu contra os Condores por 15 x 10 será a saída de Bergo na asa para a entrada de Ige, pronto para seu 39º test com a seleção brasileira. Porém, foram muitas alterações no pack que encarou o Uruguai em fevereiro, agora com Diegão, Nativo e Nelson ausentes do elenco e com Matias e Gelado no banco. Ambrosio apostou em uma combinação de forwards de muita potência para amanhã, ciente da força uruguaia nas formações. Soto, Lamanna e Gaminara formam uma combinação poderosa de terceiras linhas, fator que aumenta a importância de Ige, jogando ao lado de seu parceiro de Desterro, Buda, e do capitão Nick. O trabalho brasileiro no breakdown vem sendo de alto nível e será aspecto chave para superar os uruguaios no sábado. Na segunda linha a batalha também será pesada, com os Teros usando o jovem Manuel Leindekar, que atua no Oyonnax, da França, que certamente exigirá do Brasil nos laterais.

 

Quem leva? O favoritismo é uruguaio, mas o Brasil vem batendo na porta para obter sua primeira vitória sobre os Teros desde 1964. Ela está amadurecendo e nesse sábado será tudo ou nada, pois a vida por 2019 estará em jogo para os Tupis. Olhos atentos à tela do computador ou do celular às 15h30 de amanhã.

 

Clique aqui para conferir a análise de vídeo do último jogo entre Brasil e Uruguai, com vistas para a partida de amanhã.

 

Clique aqui para saber mais sobre o histórico dos jogos entre Brasil e Uruguai e ver como foram os últimos encontros.

 

Chile e Paraguai com arbitragem brasileira

Já Chile e Paraguai se enfrentam em Santiago, com os chilenos como amplos favoritos à vitória, sobretudo após o 68 x 00 sobre os Yakarés no ano passado e a vitória sobre o Brasil na rodada passada. O Chile visitará o Uruguai na última rodada e precisará ir embalado a Montevidéu para seguir sonhando em avançar nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2017.

 

A partida terá a volta ao apito em jogos entre seleções do brasileiro Henrique Platais, que vai para seu 10º jogo de competições adultas sul-americanas como árbitro principal.

 

*Horários de Brasília

Sábado, dia 20 de maio

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15h30 – Uruguai x Brasil, em Montevidéu

Árbitro: Juan Sylvestre (Argentina)

 

Uruguai: 15 Rodrigo Silva (Carrasco Polo), 14 Leandro Leivas (Old Christians), 13 Andrés Vilaseca (Old Boys), 12 Juan Manuel Cat (Old Boys), 11 Gastón Mieres (Lobos), 10 Felipe Berchesi (Carcassonne, França/2ª divisão), 9 Santiago Arata (Old Christians), 8 Gonzalo Soto Mera (Carrasco Polo), 7 Franco Lamanna (Pro Recco, Itália/2ª divisão), 6 Juan Manuel Gaminara (Old Boys), 5 Manuel Leindekar (Oyonnax, França/2ª divisão), 4 Ignacio Dotti (Los Cuervos), 3 Juan Echeverría (Old Christians), 2 Martín Espiga (Old Christians), 1 Mateo Sanguinetti (Los Cuervos);

Suplentes: 16 Facundo Gattas (Lobos), 17 Matías Benítez (Champagnat), 18 Mario Sagario (Carrasco Polo), 19 Manuel Diana (Old Christians), 20 Diego Magno (Montevideo Cricket), 21 Agustín Ormaechea (Mont de Marsan, França/2ª divisão), 22 German Albanell (Old Boys), 23 Gastón Gilbernau (Old Boys)

 

Brasil: 15 Laurent Bourda-Couhet (Band Saracens), 14 Daniel Sancery (São José), 13 Felipe Sancery (São José), 12 Moisés Duque (São José), 11 Stefano Giantorno (São José), 10 Josh Reeves (Jacareí), 9 Lucas “Tanque” Duque (São José), 8 Nick Smith (SPAC) (c), 7 André “Buda” Arruda (Desterro), 6 João Luís “Ige” da Ros (Desterro), 5 Gabriel Paganini (Band Saracens), 4 Lucas “Bruxinho” Piero (Desterro), 3 Pedro Bengaló (Desterro), 2 Yan Rosetti (CUBA, Argentina), 1 Jonatas “Chabal” Paulo (Band Saracens);

Suplentes: 16 Luan “Big Mike” Almeida (Jacareí), 17 Lucas Abud (Poli), 18 Caique Segura (São José), 19 Cléber “Gelado” Dias (Poli), 20 Matheus “Matias” Daniel (Jacareí), 21 Lucas “Zé” Tranquez (SPAC), 22 De Wet Van Niekerk (Poli), 23 Robert Tenório (Pasteur);

 

Histórico: 25 jogos, 22 vitórias do Uruguai e 3 vitórias do Brasil. Último jogo: Uruguai 23 x 12 Brasil, em 2017 (Americas Rugby Championship);

 

versus copiar

16h45 – Chile x Paraguai, em Santiago

Árbitro: Henrique Platais (Brasil)

 

Chile: 1 Ramón Ayarza, 2 Manuel Gurruchaga (capt.), 3 José Tomás Munita, 4 Nikola Bursic, 5 Mario Mayol, 6 Ignacio Silva, 7 Anton Petrowitsch, 8 Benjamín Soto, 9 Jan Hasenlechner, 10 Francisco González Moller, 11 Franco Velarde, 12 Francisco de la Fuente, 13 Matías Nordenflycht, 14 José Ignacio Larenas, 15 Tomás Ianiszewski;

Suplentes: 16 Tomás Dussaillant, 17 Vittorio Lastra, 18 Maximiliano Hurtado, 19 Manuel Dagnino, 20 Alfonso Rioja, 21 Beltrán Vergara, 22 Rodrigo Fernández, 23 Felipe Brangier;

 

Paraguai: 1 Omar Rojas, 2 Juan Gavigán, 3 Álvaro Rojas, 4 Luis Mauger, 5 Andrés Nasser (capt.), 6 Juan Gómez, 7 Carlos Plate, 8 Leonardo Glitz, 9 Gonzalo Bareiro, 10 Héctor Gayoso, 11 Fabrizio Da Rosa, 12 Pablo Espínola, 13 Sebastián Urbieta, 14 Diego Argaña, 15 Horacio Agüero;

Suplentes: 16 Martín Sitjar, 17 Joaquín Vera, 18 Jorge Riveros, 19 Martín Ortiz, 20 Rodrigo Da Rosa, 21 Gastón Navas, 22 Fabrizio Cabrera, 23 Carlos Bareiro;

 

Histórico: 25 jogos, 24 vitórias do Chile e 1 vitória do Paraguai. Último jogo: Chile 68 x 00 Paraguai, em 2016 (Campeonato Sul-Americano);

 

EquipeApelidoPJVED4+-7PPPCSP
UruguaiTeros153300301135756
ChileCóndores9320110924448
BrasilTupis6310211946232
ParaguaiYakarés030030032168-136

 

Foto: Bruno Ruas