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O World Rugby (a federação internacional) anunciou hoje o novo acordo aprovado por seu conselho para a naturalização de jogadores estrangeiros por seleções nacionais, alterando a chamada “Regulação 8”.

 

Pela nova regra, um atleta nascido no exterior só poderá defender uma seleção após viver ao menos 60 meses consecutivos (5 anos inteiros) no país que deseja defender. Até então, eram precisos apenas 36 meses de residência (3 anos). Entretanto, a regra nova terá vigência somente a partir de 2021.

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A regulação ainda prevê que atletas que tenham 10 anos totais acumulados de residência em um país também estejam aptos a defenderem a seleção, mesmo que não tenham vivido em nenhum momento por 5 anos seguidos. Atletas de seven-a-side estarão sujeitos a tal regulação também caso sejam maiores de 20 anos. Isso significa que um atleta que tenha apenas defendido uma seleção de sevens antes de completar 20 anos de idade (e ainda não tenha jogador pela seleção de XV) poderá trocar de seleção nacional se assim desejar.

 

Foi ainda decidido que a partir de 2018, seleções M20 não poderão mais ser indicadas pelos países como seus segundos XVs. A partir de agora, cada seleção terá que nomear um segundo selecionado adulto de XV oficial (como é o caso do novo Brasil XV, ou da Argentina XV que disputa o Americas Rugby Championship).

 

Argentina e Japão com votos extras no Conselho

Entre outras decisões da reunião do conselho está a promoção de Argentina e Japão dentro da estrutura da entidade, ganhando a partir de agora 1 voto a mais. Os argentinos se igualarão a franceses, ingleses, galeses, escoceses, irlandeses, sul-africanos, australianos e neozelandeses com 3 votos cada no conselho. Os japoneses terão 2 votos agora, o mesmo que as federações continentais.

 

O francês Bernard Lapasset, ex presidente do World Rugby, também foi eleito para o comitê executivo da entidade, vencendo eleição contra o sul-africano Mark Alexander.