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O noticiário sobre a Liga Americana de Rugby – a futura liga profissional da América do Sul – foi movimentado na semana passada.
Na quinta-feira, a União Argentina de Rugby soltou uma nota de esclarecimento para a imprensa, apontando para a liderança da Confederação Brasileira de Rugby na condução até aqui da LAR, mas assumindo para si maior protagonismo. Marcelo Rodriguez, presidente da UAR, afirmou que “é intenção da UAR liderar tanto o sistema de franquias sul-americanas como também o formato da competição. Ademais, busca-se ter um papel ativo sobre alguns aspectos cruciais para o rugby argentino, que são, entre outros, a quantidade de jogadores argentinos que poderão integrar as equipes da liga e a coordenação do calendário do novo torneio, para que as competições internas de clubes não sejam afetadas as competições internas e sejam protegidos nossos clubes, em todos os aspectos”.
Argentinos discutem profissionalismo
No mesmo dia, o jornal argentino La Nación revelou detalhes importantes sobre a situação atual de construção da LAR. Entre outras coisas, a reportagem sugeriu que a proposta atual é de que cada um dos times da liga contem com 20 atletas locais, 5 argentinos e 4 de fora do continente (provavelmente de Fiji, Samoa e Tonga).
Os salários deverão variar de 500 dólares por mês, para atletas recém promovidos do juvenil, a 3500 dólares para os principais nomes. Porém, não é certo se os atletas receberão pelo ano todo ou se apenas pelos meses de disputa da liga, que deverá ser realizada no primeiro semestre
O maior problema para os argentinos hoje está no veto da União de Rugby de Buenos Aires (URBA) a atletas profissionais. Pelas regras da URBA, não podem disputar suas competições atletas que tenham contratos profissionais, o que faria com que os jogadores que estiverem na LAR no primeiro semestre não possam jogar pelos clubes da URBA no segundo semestre.
Além disso, o estatuto da UAR proíbe que as federações provinciais tenham selecionados profissionais, o que seria um empecilho para Tucumán, Córdoba e Rosario, que já expressaram interesse em contarem com franquias na LAR.
Chilenos e paraguaios olham para o futebol
Depois do Uruguai deixar claro que tem por objetivo contar com os gigantes do futebol Peñarol e Nacional como suas franquias na LAR, o La Nación relatou que Chile e Paraguai, que deverão contar com apenas uma franquia cada, também buscam laços com clubes de massa do futebol local.
O Chile poderá contar com a Universidad Católica, que já tem um time amador de rugby, um dos mais tradicionais do país. Já no Paraguai fala-se no gigante Olimpia. E o assunto futebol também está presente na Argentina, em Córdoba, com o Talleres.
Mais detalhes serão conhecidos em breve.