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A novela do futuro do Super Rugby, a liga de rugby que reúne equipes de Nova Zelândia, Austrália, Japão, África do Sul e Argentina, teve um desfecho inesperado neste sábado: em acordo comum entre SANZAAR e as franquias da liga, o Super Rugby foi vendido para ninguém menos que a NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos. A partir de 2018, todas as franquias do Super Rugby estarão ligadas a uma franquia da NFL, em acordo que prevê troca de conhecimentos, intercâmbio de atletas e capacitação de treinadores nas duas modalidades entre todos os países.

 

Segundo comunicado oficial da NFL, o objetivo da aquisição é o de expandir ainda mais a marca pelo mundo e apostar em um segundo produto, o rugby, “pai” do futebol americano. “O Super Rugby será expandido para 32 equipes, com dez novos times sendo formados na América do Norte”. O comunicado segue, “a NFL aproveitará a vacância de seus estádios entre fevereiro e julho para promover o rugby”. A entidade ainda estuda criar equipes em outros países. “Em 2019 teremos equipes no Brasil, Alemanha, Rússia e China. Queremos levar o Super Rugby para novos mercados”, deixou claro a NFL.

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O diretor técnico da NFL ainda ressaltou que nos últimos anos o futebol americano vem utilizando jogadas inspiradas no rugby e que o acordo deverá ter um efeito positivo na dinâmica do esporte nacional dos EUA. Casos positivos de intercâmbios citados foram os touchdowns recentes criados com trocas de passes para trás e o treinamento de tackles de rugby que vem sendo desenvolvido para promover tackles mais seguros no futebol americano.

 

Entre tantos fatos inesperados, um fato esperável pode ser constatado pelo leitor que chegou ao final desta notícia: hoje é 1º de abril.

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