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Os brasileiros mal chegaram e já estão treinando duro. Hoje vamos até a Nova Zelândia, atual campeã mundial, onde encontramos Matheus Cruz, eleito melhor jogador junior brasileiro pela última temporada, e Marco Picolin, do SPAC.

Perguntamos aos jovens talentos do Rugby brasileiro quais suas primeiras impresssões em um país que representa tanto para o Rugby e tão diferente do nosso.

 

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Matheus Cruz – Burnside High School

Cruz chegou à Burnside onde ficará até o fim do ano, mas não chegou sozinho. Junto com ele, estáo Lucas Cecarelli e Piero Pozzi “Piru”, ambos do Ilhabela. A rotina é puxada, alternando treinos físicos, técnicos, táticos e óbvio, conciliando com as obrigações escolares.

“A chegada foi muito boa e as pessoas são muito educadas aqui. A minha grande dificuldade até o momento foi o idioma, com seu sotaque muito pesado, e o frio.

Os treinos são muito técnicos e intensos, e as aulas até que estão tranquilas. Na primeira sexta feira tivemos um jogo entre nós, e fomos bem, ganhamos elogios! No primeiro domingo já fizemos um amistoso e anotei um try e no último fim de semana jogamos novamente.”

Na fanpage da Burnside no Facebook, você pode acompanhar a evolução diária dos garotos, com fotos e vídeos de todos os momentos dessa grande jornada!

 

 

Marco Picolin – Christchurch Boys High School 

 

Meu nome é Marco tenho 16 anos e jogava pelo SPAC ano passado. Eu sempre sonhei em fazer um intercâmbio para outro país mas nunca tive força para fazê-lo. Porém isto mudou quando começei a jogar Rugby. Após conhecer o esporte, ele se tornou um forte motivo para eu fazer esta viagem, e agora estou em Christchurch na Nova Zelândia desde o início de março, onde vou ficar até dezembro.

Além das dificuldades normais do intercâmbio, de adaptação à lingua, aos costumes e à sistemática deles, nós estudantes internacionais enfrentamos dificuldades específicas do Rugby, que aqui é praticado por muitos e desde há muito tempo. Em resumo, o colégio tem equipes M16 e M18. No meu caso, embora faça 17 anos este ano, me é permitido jogar no M16 pelo meu peso, abaixo de um limite esabelecido. Isto tem me permitido até agora participar de jogos das duas categorias, possibilidade esta apenas oferecida aos estudantes internacionais e somente nesta fase inicial. 

Até o final de abril, os jogos são realizados entre equipes do próprio colégio e podem ser jogos efetivos entre duas equipes formadas e peneiras. Já participei de peneiras M16 e M18. Este fim de semana, tenho jogo pelo M18. Todo treino e todo jogo é assistido por pelo menos cinco técnicos e pelo head coach, que em conjunto formarão as equipes A, B e C das duas categorias. Os campeonatos serão entre colégios da Nova Zelandia e se iniciarão em maio, e as equipes A excursionarão para uma série de jogos na Austrália.