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Mais um brasileiro volta para casa depois de uma temporada no país do Rugby! Veja o relato imperdível de Marco Picolin sobre essa grande experiência.

 

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Esta semana se encerra minha viagem para a Nova Zelândia. Meus objetivos foram viver numa cultura diferente e aprimorar minhas habilidades de Rugby .  

A vida na Nova Zelândia, mesmo com toda informação que dispomos, acaba por surpreender. A escola, se por um lado exige toda formalidade de uniforme com paletó, gravata, e com barba feita todo dia, por outro proporciona uma educação prática e participativa.

As escolas proporcionam muitos esportes, como Rugby, futebol, criquete, basquetebol, vôlei, natação, ciclismo, atletismo entre muitas outras. Em consequência, quase todos aqui são, foram esportistas ou aprenderam algum esporte em educação física. Outras matérias se destacam pela praticidade, como por exemplo outdoor education (educação na natureza),  que mistura aspectos de sobrevivência com esportes ao ar livre como escalada, canoagem entre outros. Em resumo, ir à escola é um prazer.

No Rugby, chama a atenção o nível dos jogadores e a organização dos campeonatos. Os treinamentos, embora intensos e tecnicamente avançados, parecem estar abaixo do nível dos jogadores – eles jogam demais para treinos que são aparentemente normais. Vi garotos de 13 anos jogarem como verdadeiros All Blacks.

Participei em minha escola do International Rugby Programme, onde tive por colegas jogadores de diversos países (Dinamarca, Argentina, Irlanda, França, Japão, México, entre outros). Joguei uma temporada de Rugby Union e uma temporada de Rugby Sevens, ora como ponta, ora como full back. Ao final, fiz alguns tries, tive algumas contusões e aprendi muito.

Fica uma certeza: os treinos, técnicos, físicos e coletivos, sempre muito bons, não são muito distantes do que se faz no Brasil. O que faz a diferença é a presença do esporte rugby na vida diária. Os neozelandeses refletem em seu comportamento os valores do Rugby – são educados, respeitadores, amistosos e extremamente valentes.

Aconselho a qualquer um, homem ou mulher, criança jovem ou adulto, praticante de rugby, de qualquer outro esporte ou não praticante, que venha passar um tempo aqui. Temos muito o que aprender.