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Bernardo Spielman, gerente de marketing da Heineken no Brasil, conversou com Lysandra Castro, do Portal do Rugby. Confira a entrevista:

 

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1. Por que apostar no Rugby Brasileiro?

A modalidade é apontada como um dos esportes que mais crescerá no Brasil no futuro. Além disso, uma pesquisa da consultoria Deloitte ainda mostra que o rugby é o segundo esporte que os brasileiros gostariam de conhecer mais a respeito ou praticar nos próximos anos. Por aqui, já temos 10 mil atletas registrados e 115 clubes espalhados por 22 estados. A entidade máxima do rugby no mundo, International Rugby Board (IRB), que conta com cerca de 5 milhões de atletas registrados em 120 países, elegeu o Brasil como prioridade estratégica de investimento. E a Heineken, a marca de cerveja mais internacional e inovadora do mundo, também enxergou o potencial do rugby brasileiro e está ao seu lado na busca pelo reconhecimento internacional e celebrações das conquistas. A marca já apoia o esporte na Copa do Mundo de Rugby, terceiro maior evento esportivo do planeta, e na Heineken Cup, maior torneio de clubes de rugby da Europa. O Brasil, com toda sua representatividade para a nossa Cervejaria, não poderia ficar de fora.  Recentemente, a Heineken anunciou o patrocínio oficial das seleções masculina e feminina adultas de Rugby XV e Rugby Sevens, além dos principais torneios do país.

 

2. Como surgiu a proposta de parceria com a CBRU?

Há cerca de um ano e meio fomos contatados pela diretoria da CBRU com um projeto muito bem estruturado de desenvolvimento do Rugby no Brasil, e por essa ser uma de nossas plataformas globais, decidimos apoiar esta iniciativa.  

 

3. Quais as expectativas da Heineken com essa parceria?

A Heineken espera estar junto com a modalidade quando ela se desenvolver e colher frutos aqui no Brasil, ser reconhecida como a marca que aposta no rugby brasileiro, e incentiva o esporte e divertimento, atividades muito valorizadas pela Heineken.

 

4. A parceria já apresentou resultados?

Recentemente a CBRu anunciou seu planejamento de médio e longo prazos para a o desenvolvimento da modalidade no país. Contratou uma comissão técnica da Nova Zelândia, um dos países mais tradicionais na prática do esporte, e tem feito investimentos nas categorias de base da seleção e na estruturação dos clubes, para que o rugby tenha uma base de sustentação sólida e assim progrida constantemente.

Esse anúncio foi feito na sede da HEINEKEN Brasil, em São Paulo, com cobertura de vários veículos da imprensa e grande repercussão. A taça da Copa do Mundo de Rugby, inclusive, foi exposta no dia, despertando grande curiosidade e admiração.

Isso demonstra que a CBRu pode contar com a Heineken não só no que diz respeito ao apoio ao esporte, mas também para realizar seus eventos e cerimônias, o que é muito valioso para a marca.

 

5. Que propriedades são exploradas pela Heineken nessa parceria?

As principais propriedades são a divulgação em mídia do patrocínio da empresa, placas de visibilidade da marca e ativação do camarote durante os principais jogos e eventos organizados pela CBRu, e utilização de ingressos para incentivos e relacionamento.

 

6. Acredita, que aqui no Brasil, a marca seja mais lembrada em função da Heineken Cup?

Tanto o patrocínio da Heineken Cup, quanto o da Rugby World Cup (terceiro maior evento esportivo do mundo) ajudam a consolidar o apoio da marca junto ao esporte no Brasil, mas nossos consumidores já começam também a reconhecer nossa parceria com o Rugby brasileiro.

 

7. Existe a possibilidade de replicar esse modelo de competição patrocinada como a Heineken Cup aqui no Brasil?

Podemos sempre avaliar a possibilidade, mas nosso foco atual é no desenvolvimento da confederação brasileira e principalmente na preparação da seleção para as Olimpíadas de 2016.

 

8. Bernardo, pessoalmente, você já conhecia o Rugby antes dessa parceria? Qual foi seu primeiro contato com o esporte?

Gosto muito de esportes e já havia acompanhado alguns jogos internacionais pela TV, mas meu primeiro contato mais forte com o esporte foi em Abril de 2011 quando em uma viagem a trabalho para a África do Sul, tivemos a oportunidade de conhecer François Pienaar e entender o quão relevante o Rugby foi para a unificação daquele país.  Foi realmente uma experiência única, que me permitiu conhecer um pouco mais sobre os valores do esporte e sua história.